quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Riquezas

 


    "Se quisermos saber o pouco caso que Deus faz das riquezas,

      é olharmos para aqueles a quem Deus permitiu que as tivessem..."


Lamennais ( 1782 - 1854 ), Páginas e Pensamentos.


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terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Uganda

  Nas Celebrações dos cinquenta anos de Independência o Presidente da República do UGANDA, depois de ter orado, publicamente, pela sua Nação, disse isto :

    «Queremos que o Uganda seja uma Nação que teme Deus,
    e cujos fundamentos sejam solidamente enraizados na Justiça
    a fim de que se cumpra o que diz a Bíblia, no Salmo 33, versículo 12 :
    «Feliz é a Nação cujo Deus é o Senhor.
    Feliz é o Povo que ele escolhe como sua Herança»

    Esta postura assumida tão frontalmente por um político no exercício da Magistratura máxima de um Povo, é rara.

    E não deveria passar despercebida. Nem deixar de ser assinalada !

    O Presidente do Uganda, o Sr. Yoweri Museveni - para além do nosso nosso respeito como Chefe Supremo de uma Nação - merece toda a nossa simpatia !

    E, claro, os melhores votos de sucesso nas suas funções !

(Tive esta informação de uma fonte cristã fidedigna )
  

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domingo, 27 de janeiro de 2013

Exército de Salvação


    É o da Suíça.

    Um grupo formado por elementos do Exército de Salvação suíço ganho o Festival da Canção suíça, no passado dia 16 de dezembro, 2012.

    Eram 7 "soldados", mais duas senhoras.  Um dos 7 tinha noventa anos. O contra-baixo.

    O título da sua canção ganhadora era "You and me". 

    Ouvi-a.  Não percebi se a letra da conçoneta tinha algum sentido cristão. E não a achei especialmente bonita. 

    Mas agradou...

    E estará presente na Suécia, em meados de março, creio.

    Com uma condição : não lhes é permiido usar o uniforme habitual.  Parece ser com desagrado que endrentam essa restrição, naturalmente. 

    Tentarão ultrapassá-la ?  Como ?

    Não me sinto entusiasmado com este tipo de "prestação".

    Só se pudermos constatar alguma eficiência de testemunho cristão, coincidente com a vocação inicial e original daquilo que conhecemos como sendo o "Exército de Salvação"...

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sábado, 26 de janeiro de 2013

Imagem eloquente

Olhávamos  para o monitor da TV, em casa, um tanto distraidamente, mais preocupados com a sucessão de acidentes, com as intempéries e com o estado do mar impedindo a atividade normal da pesca.

    A aparece-nos uma rápida imagem de um barco de pescador.  A câmara focou o nome do barco, «Nova Jerusalém».

    Uns segundos apenas.

    Há nomes, neste caso um simili-topónimo, que identificam, eloquente e instantaneamente, o seu locutor.

    Este é um.

    Esse pescador.  Nós. Milhões de cristãos, com uma Esperança comum, a Nova Jerusalém !

    «Vi novo céu e nova Terra !....
Vi também a Cidade Santa, a Nova Jerusalém...
O Tebernáculo de Deus com os Seres humanos...
Deus mesmo estará com eles e lhes enxugará os olhos de toda a lágrima. 
E a morte não existirá mais. 
Nem pranto.  Nem dor...» 
Apocalipse 21 : 1 a 4.

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quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Deus agindo

  "Deus perturba 
a nossa comodidade diária"

in «A Infância de Jesus», J. Ratzinger, p. 88. Principia. 2012

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segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Prof. João de O. Coelho



À memória do nosso Avô Professor João de Oliveira Coelho,

um Pioneiro do Evangelismo em Portugal,

e um dos Fundadores desta Igreja Evangélica da Figueira da Foz

aqui deixamos esta foto que lhe tirámos, em 1964.

Estava então com 83 anos.  Faleceu com 100 anos.

O Município da Figueira da Foz homenageou-o entre outras coisas com uma Rua no seu nome.




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domingo, 20 de janeiro de 2013

Falar e Pensar

A Língua Portuguesa tem formulações curiosas.

    Como todas as Línguas.  Particularmente as que têm um passado substancial e que serviram uma Cultura com muita História.  Como é o caso da nossa.

    Aquilo a que vou referir-me não tem um cariz linguístico, mas antes "socio-linguístico".

    Deixo aqui este pequeno registo mais como curiosidade.  E também como chamada de atenção, para os "locutores" que somos todos nós.

    E porque, aquilo que vou contar, no fundo trata-se de um erro que -  como tal  -  deve ser evitado.  Arranjemo-nos seja lá como for...

    Num dia de temporal desfeito, uma grua caiu sobre uma moradia.  Uma casa modesta, de gente sem grandes recursos.

    A jornalista da Televisão, amável, simpática, aborda a proprietária na rua, uma senhora já com alguma idade, com ar abatido, depois do acidente que a deixou na rua...E, vá lá... viva  !

    A jornalista dispara-lhe :

    ""Muito bom dia !...   Conte-nos por favor o que sentiu quando o acidente ocorreu.»

    Não consegui ouvir mais nada.  Fiquei a cogitar na saudação da jornalista.  Saudação espúria. Inoportuna. Quase ofensiva.

    Como é possível, com a maior naturalidade e àvontade, desejar "bom dia" a uma pobre cidadã vítima de um acidente grave, de que saiu ilesa nem se sabe como... ?!

    Outra.

    Numa cerimónia fúnebre.

    A urna contém os restos mortais de uma pessoa cujos familiares, chorosos, abatidos, esperam a sequência dos preceitos.

    Alguém se prepara para dirigir, pubicamente, umas palavras de circunstância.

    E lança em voz sonora :

    "Muito bom dia a todos.  Estamos aqui..."  Etc.

    Bom dia... ?!  Como podem tê-lo aquelas pessoas que choram acabrunhadas a ausência fulminante de um ente muito querido ?

    Não haverá, em português, outra fórmula social de cumprimento ?  "Minha senhora...".  "Meus senhores, minhas senhoras..."  ?  Sei lá !

    Chamam-se-lhes  "bordões linguísticos", de comunicação. 

    Dizem-se sem pensar no que se profere.   Não é por hipocrisia.  Servem, para o locutor, de apoio ao que pretende dizer a seguir.  E que talvez lhe custe um pouco expressar...

    Só que... para o(s)  recetor(es)  -  conforme as situações  -  pode ser chocante !   E agressivo !

    «...há tempo de estar calado e tempo de pensar...»   Livro do Eclesiastes ( A Bíblia ) 3 : 7.

    Falar e Pensar.  Eis uma simultaneidade inalienável...


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sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

A Igreja Católica Romana ( ICR )


    Comprei e li o livro "AUTO-DE-FÉ" ( Aletheia, 2012 ) em que Zita Seabra entrevista o Padre Almada.

    O livro não me dececionou.  Mas julguei encontrar lá mais.  Mais modernidade e perspetivas mais frescas.

    Quanto a Zita Seabra  interessou-me a forma como ela vê agora a ICR.

    Zita Seabra teve um percurso curioso : militante comunista e deputada do PCP, reformada na sua militância comunista e incompatiblizada com a esclerose do Partido, vêmo-la depois inserida - e deputada  - no PSD.

    Portanto transformações substanciais na sua vida.

    E agora expressando perspetivas cristãs.  Como aparentam as suas intervenções entrevistando o Padre Almada ( da Opus Dei ).

    Para já apreciei, como cristão reformado, protestante, chamadas de atenção suas quanto, por exemplo, à confissão a um padre, ( e não diretamente a Deus ), quanto à decadência da prática do catolicismo, quanto à leitura da Bíblia, pouco notória entre os católicos, quanto à perseguição atual dos cristãos, no mundo.

    Quanto ao sr. Padre gostei de ler várias afirmações claras quanto à Fé cristã.  Assinalei-as devidamente no volume que li.

    Mas dececionaram-me outras intervenções e afirmações de um "orto-catolicismo" ( passe o neo-logismo ) que julguei estarem ultrapassadas, com sabor arcaico, vetusto, sem a frescura sã de uma Fé racionalmente fundamentada nas Escrituras.

    O Padre Gonçalo Almada, filho de um Diplomata, nascido na Holanda, licenciado em Direito, Filósofo, é um homem da Opus Dei e com uma visão arcaica, repito do catolicismo.

    É um Padre dos tempos da Inquisção...

    E a sua distância das Escrituras é assinalável.

    Por exemplo :

    "Os Evangelhos dececionam, de certa forma  -  diz ele  -  porque omitem 90% da vida de Cristo na Terra"... ! ( p. 114 )

    Mas  sr. Padre entenderá quais os objetivos dos quatro Evangelho ?  Cp. João 20 : 31.

    A Bíblia "tem um enorme valor cultural ", afirma o entrevistado, Pde. Almada. E realça o valor daquilo que ele chama a "Sagrada Tradição".

    Não é capaz, em todo este livro, de se referir à Bìblia, nunca, como Palavra de Deus ! ( Cf.p. 164 ).

    Não faz, também qualquer referência à Regeneração do pecador, à Remição dos pecados pelo sofrimento de Cristo na Cruz. 

    "Viver o cristianismo é ser católico praticante ?"  Pergunta-lhe Zita Seabra, com uma aparente tonalidade de provocação... 

    "Sem dúvida", foi a resposta pronta.  "E não é só o ir à missa..."  ( p. 204 )

    E leio eu, agora, na minha Bíblia :

    «(...) ( O rei Josias ) leu diante deles todas as palavras do Livro... e fez aliança ante o Senhor para seguirem, para guardarem... de todo o coração e de toda a alma, cumprindo, as palavras... que estavam escritas naquele Livro.  E todo o Povo concordou com esta Aliança».
    II Reis 23 : 3.

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quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Reflexões I

                                 

    O Ateísmo nega a existência de Deus. 
    E afirma-o por vezes com militância. 
    Supõe-se que terá feito um certo esforço; e fica na sua limitação, estúpida e ignorante : 
    "Não serve"  -  diz, depois de reflexão  -  "essa explicação que me é dada de quem é Deus".  
    E a pequenina mente do ateu não lhe permite que vá além...

    Enquanto o Agóstico, esse, é um altivo ignorante  : 
    "Não sei.  Ignoro.  E considero que não há meios para saber mais. 
    Desprezo os meios que me apresentam. 
    E nem me ocupo em considerá-los... !"

    «Diz o insensato no seu coração : Não há Deus !»
    ( ... )
    Salmos 14 e 53

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sábado, 12 de janeiro de 2013

Presos, saem caro ao Estado

 


    Pôr gente na prisão vai custando ao Estado muito dinheiro !   E a população prisional aumenta a um ritmo assustador : Mais de 13 mil reclusos, em Portugal !  Mais de 600 nos últimos quatro meses !

    Ouve-se falar, nos USA por exemplo, em entregar a manutenção de Cadeias a privados.  O Estado pagaria um certo montante, por cada recluso, à entidade privada que tivesse assumido a construção e a manutenção das Cadeias, segundo normas determinadas pelo Ministério de tutela.

    Opção polémica...

    Seja como for, há um problema que não é muito abordado.

    E que é crucial no contexto  de Vida Social, como a entendemos hoje.

    Porque é que os prisioneiros não desempenham funções úteis à Sociedade ?

    O que seria aliás uma forma de apoio à sua reintegração social.

    Estou em crer que haverá muitos problemas, de resolução talvez complicada, na gestão desses serviços de préstimo às Comunidades civis.

    Mas custa-nos a aceitar que, num Estado sem muitos recursos como é o nosso, os prisioneiros, dentro das Prisões, ou não fazem nada, o que ofende o conceito básico do Ser humano que se realiza na sua integraridade comunitária ( como ser social que se integra, passe o neologismo ) e na sua integridade, como criatura que só se realiza na sua totalidade quando é ativa, quando trabalha.

    Ou então ocupam-se os prisioneiros, sob regime voluntario, em pequenas oficinas ( internas ), pouco produtivas aliás.  Ou até se lhes facilita que perfaçam e finalizem os seus estudos, à conta do Estado e com professores pagos pelo Estado !

    Porque não se põem os reclusos a pagar à Sociedade a sua dívida redobrada : o que devem trabalhar como encargo de cidadania, e o que devem como satisfação de Justiça, pelo mal por que foram sentenciados ?

    Não vejo esse assunto, que é premente, debatido publicamente.

    Lamentável.

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sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Lujtero, rretirar a excomunhão ?...


    A Bispa da Igreja Protestante da Alemanha, Margot Kassmann, de 54 anos, lembrou à Igreja Católica Romana, que seria um Ato assinalável para celebrar o 5º Centenário da Reforma, em 31 de outubro de 2017, que anulasse a Bula de Excomunhão de Lutero publicada pelo Papa Leão X em janeiro de 1521.

    Lutero afixou as suas 95 Teses na Porta da Igreja de Witenberg em 31 de outubor de 1517.

   O Papa disse que via com a agrado uma reunião em que os Protestantes pedissem antes desculpa pela separação provocada e que reconhecessem os seus erros... !!

    Merkel, a Governante atual da Alemanha Federal,  essa, expressou profunda gratidão pela obras de Martinha Lutero, o qual pelo seu trabalho ajudou a definir a imagem do "Ser humano maduro e responsável".

    Permita-se-me um comentário pessoal a esta notícia que aqui deixo e que a Comunicação Social em Portugal não vai certamente divulgar.

    É que me parece que a Igreja Católica tem mais que fazer que anular essa Bula papal de excomunhã de Lutero...  A Igreja Católica não mudou ( antes pelo contrário ) as suas doutrinas que a definiam no século XVI, não alterou as suas tradições, apenas tem modernizado, de certa forma apenas, algumas perspetivas, nomeadamente em termos de familiaridade com a Bíblia.  Mas não a tem como regra única e exclusiva de Fé cristã.

    Esperar que a ICR anule a tal Bula... ?  Utópico !

    Isso a acontecer seria de nos deixar perplexos e desconfiados...

    E seria hipocrisia.  A menos que houvesse da sua parte real mudança !.

    «As tuas Palavras são, em tudo, Verdade !
Desde o princípio !»

    Salmo 119 : 160

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terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Laicismo e anti-cristianismo

 

    Referi-me, no post do passado dia 5, à enorme pressão que suportam os cristãos convictos, empenhados na expressão e na prática da sua Fé, e no exercício do seu Culto a Deus, em determinadas regiões e áreas do mundo ocidental.

    A par, claro, de enorme perseguição que lhes é movida e que é inspirada particularmente por grandes grupos radiciais.

    Mas quero deixar aqui registada uma vertente específica dessa pressão.

    É o laicismo político.

    É claro que não pretendo que se regresse à hegemoinia de uma "religião do Estado".  Vivi isso.  Cresci num contexto desses, o do Estado Novo português.  Não tenho saudades.  E sinto-me mal, quando me dou conta de restícios desse embiente político em países europeus que receberam, há uns séculos, a Reforma.   Por exemplo, quando se mantém o encargo do Estado em pagar a pastores.

    O laicismo no governo de uma Sociedade, de uma Nação, é um princípio razoável : o Estado exclui criotérios e influências de qualquer religião nas suas decisões, nas suas perspetivas e programas.

    Mas dá  -  deve dar  -  total liberdade de expressão às religiões e abstém-se de qualquer interferência da parte delas, e nelas.

    Contudo há Valores religiosos, nomeadamente de raiz cristã, que pretendemos, como Cidadãos, ver induzidos nas decisões poíticas :  Respeito pela Vida, pela Lilberdade, pelos Direitos de minorias, das Mulheres, das Crianças, pela Família, pela Paz, etc. etc. !

    Mas...

    Mas há muitos políticos que querem ir mais longe !

    Laicismo, impõem eles que seja o Estado que repudia a "Religião", entenda-se qualquer ideia e respeito por Deus, particularmente o dos Cristãos.  Há assim políticos que pretendem, literalmente, expurgar a Sociedade de todas as religiões !

    Alguns chamam a isso "ateismo histérico".

    E daí a intolerância para com a Fé cristã !

    Mas, no fundo, acaba por ser um reconhecimento, implícito e tácito,  do perstígio, da Força do Cristianismo, da magnanimidade do Deus, Senhor da Criação, do Universo !  É um reconhecimento carregado de repúdio e de revolta primaria !

    O terrorismo islâmico tem nisso, nessa intolerância anti-religiosa,  um papel assinalável, com as sua teocracia impositiva, fanática, bárbara.  E mesmo assassina.

    Mas curiosamente sentem-se por vezes manifetações de muito respeito e temor face à presença do maometanismo no Ocidente, mais explíca nuns sítios, mais subliminar noutros.

    Deus no entanto não se põe de lado com uma varridela de mão.

    Ao Deus Supremo,

    «Não há quem o possa deter, nem dizer-lhe  :  Que fazes ?»

    Daniel 4 : 35b

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segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Feriados religiosos

A jornalista Fernanda Côncio escreveu há tempos ( há um ano, em novembro de 2011 ) um texto no Diário de Notícias comentando, de forma que nos pareceu clarividente, a justificação  -  sim ou não  -  dos chamados feriados religiosos.

    Na altura arquivei esse texto.  Reencontrei-o e aqui ficam registadas duas ou três das ideias básicas do seu comentário, com o meu parecer.

    Para já, não há feriados religiosos ( ou seja, "da igreja católica" ) e feriados laicos.  Só há feriados nacionais, que todos devem respeitar.

    Então por que razão se insiste em lhes chamar religiosos ( entenda-se "católicos" ) ?

    É porque se invoca a Concordata de 2004 com o Vaticano.

    Mas esse "concordata" não determina que a lista dos tais dias sejam feriados.  E muito menos obrigatórios.  Diz antes que «a República Portuguesa providenciará no sentido de possibilitar aos católicos o cumprimento dos seus deveres religiosos nesses dias.» (Os sublinhados são meus ).

    Ou seja : o dever de ir à missa.

    O Estado português acabou por ser mais papista que o Papa e fez desses dias,  de cumprimento religioso para os católicos, feriados nacionais para todos os cidadãos !  Que abuso !

    Claro que é abusivo  :  Os católicos que cumprem os seus deveres religiosos são  -  e cada vez mais  -  uma minoria.  E esses poderão, sob uma legislação específica, beneficiar de uma tolerância de ponto.  Mas não de um dia inteiro.

    Os cidadãos não católicos não têm que ser tidos por respeitar a ideia que dá razão a esses dias "religiosos".  Sendo que até a alguns os ofende nas suas consciências !

    Já não temos uma "religião de Estado".  Há muito tempo.

    E eu incluiria o Pentecostes e a Ascensão, celebrações tão queridas aos Protestantes ( e também respeitadas pelos católicos ), mas com "tolerância de ponto".

    Agora : Há feriados de sentido universal e mesmo civilizacional !  São eles o Natal e a Páscoa.

    Esses não são meros feriados religiosos.  São marcas profundas da configuração cultural da nossa vida nacional !

    Seria injustificável que alguma vez eles deixassem de ser feriados.

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sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Cristãos acusados de discriminação

    Agora foi na Universidade de Tufts ( Boston, USA )

    A InterVarsity Christian Fellowship, organização cristã, evangélica, de suporte ao testemunho cristão dos estudantes, foi pressionada a retirar-se da Universidade porque é acusada de discriminação.

    A acusação fundamenta-se no facto de que a InterVarsity requer que os estudantes com liderança no seu interior afirmem inequivocamente as bases da sua Fé cristã.

    E a Universidade de Tufts, como muitas outras, acusa a InterVarsity de ofender o seu ( da Universidade ) regime interno, anti-discriminatório.  É assim acusada, a InterVarsity, de discriminar os que afirmam convictamente a sua Fé cristã, dos que não veem essa questão como fundamental... ! Vê-se assim pressionada a abandonar as suas atividades no seio dessa Universidade.

    Vão-se multiplicando situações destas, e não só na área das Universidades, nos EE.UU. ( CT dez 2012 ).


    Vivemos tempos conturbados !  Pelo que se vê, não basta que os cristãos sejam vilipendiados, torturados, abusados, assassinados em tantas regiões da Terra, como até no mundo ocidental são perseguidos por serem o que são, por serem filhos de Quem são !

    Na Índia a loucura chega ao ponto de um povo inteiro se revoltar face à violação e aos atentados contra a dignidade e os direitos da Mulher, mas em que os atentados e a violação dos direitos das minorias cristãs são a todo o momento uma realidade perante a qual se olha com indiferença, e a polícia, e as autoridades  fazem que não sabe de nada...

    Curiosa e sintomaticamente a Comunicação Social portuguesa   -  e a de outros países  -   silencia cautelosamente esta questão : Os Cristãos são cada vez mais perseguidos no mundo !  Particularmente nas regiões de predomínio muçulmano.  Territórios sob presença dos Palestinianos incluído ! 

    A Primavera árabe está-se tornando num inverno cristão, diz o Relatório anual, de 2012, da Operação Portes Ouvertes.  Na Síria, atualmente, os cristãos ou fogem ou morrem !

    Só em 2011 foram assassinados 398 Cristãos !  Como mártires !

    Mas isso são os números dos registos oficiais... O número exato é muito superior... E só Deus o conhece exatamente. 

    O Ano de 2012 foi dramáticamente marcado pelo facto iniludível  :   Cristãos ?  A vontade seria "lançá-los à feras", como nos "bons velhos tempos de Roma" !  Se fosse ainda possível.... 

    E evita-se falar no assunto.

    Ao iniciarmos a nossa vivência em 2013, não pode passar-nos pela cabeça ouvir, ler estas coisas, e... assobiar para o lado.



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quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Cantar, na Bíblia



    Lembrei-me de algumas situações mais marcantes de música coral e instrumental nas Escrituras :


    Jubal foi o inciador do uso da "harpa" ( dos instrumentos de corda ) e do órgão.  Com certeza para acompanhar o Canto.  Génsis 4 : 21

    Moisés e Miriam celebram a saída libertadora do Egito com Cânticos  Êxodo 15 : 1 - 21.

    Os 150 Salmos são Cânticos certamente acompanhados, sempre, de instrumentos.

   Cânticos, foram muito provavelmente armas nas Mãos de Deus para a queda de Jericó, para além dos meros brados e do toque de instrumentos de sopro.   Josué 6.

    Débora cantou a Vitória do Senhor, em  Juízes 5.

    Quando a Arca do Senhor foi trazida para Jerusalém,  em 1 Crónicas 15, isso foi acompanhado de Cânticos.

    Os israelitas, retonado de Babilónia, cantaram quando as muralhas e o Templo foram reconstruídos.  Esdras 3.  Situações dessas repetiram-se, com toda a certeza, durante o período dos monarquias de Israel, e Judá.

    Quando o rei Jeosafá, de Judá,  teve de confrontar-se com os seus inimigos, de Amon, de Moab e de Seir, a arma que desencadeou a fuga dos outros e a Vitória do exército de Judá foram os Cânticos de louvor ao Senhor, antes do início do combate.  2 Crónicas 20.

   Os israelitas retornados de Babilónia cantaram, com grande acompanhamento instrumental, quando as muralhas e o Templo foram reconstruídos.  Esdras 3.   E não terá sido essa, certamente, uma situação única.

    Jeremias 33 : 10 e 11 relata-nos profeticamente como Israel e particularmente Jerusalém serão restabelecidos segundo a Verdade, as Promessas e os Planos de Deus com acompanhamento de Cânticos, de gentes a cantar !

     Em Amós 5 : 23  o Senhor critica os cãnticos entoados ritualmente vazios de arrependimento e de vidas retas.  Sâo esses, como estrépitos, como barulhos, que ofendem Deus.

    Quando o Senhor Jesus Cristo incarnou, em Belém de Israel, a Palestina romana, isso foi acompanhado de imponentes Cânticos celestiais.  Lucas 2 : 13 e 14.

    Na Ceia, precedente à crucificação, Jesus e os seus discípulos cantaram um Hino.  Mateus 26 : 26 - 30.  Muito provavelmente, "à capela"...  Deus sabe com que harmonia, verdade íntima e qualidade de uníssono isso foi cantado !

    Paulo e Silas cantavam na prisão, em Filipos, antes do terramoto de origem divina que os libertou e motivou a conversão do carcereiro.  Atos 16.

    Em Apocalipse 15 : 2 a 4, os remidos que vencem os poderes de oposição a Deus e à Igreja cantam o Cântico de Moisés, e o "do Cordeiro".
__________

    «Então creram na Palavra de Deus,
    e lhe cantaram louvores !»       Salmo 106 : 12

    Melhor atitude para 2013 ?...  Claro que não !

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terça-feira, 1 de janeiro de 2013

A Fé cristã, a dos paradoxos !

  Os paradoxos da vida com Cristo acabam por ser um estímulo para um Ano Novo !


    O Cristão :

...para viver, verdadeiramente, deve morrer.  
Carta aos Gálatas 2 : 20

...para preservar a sua vida, deve perdê-la.  
Evangelho segundo São Lucas 17 : 33

...para se tornar sábio, deve tornar-se estulto.  
1ª Carta aos Coríntios 3 : 18

...para gerir o muito, deve ser fiel no pouco.  
Evangelho segundo São Mateus  25 : 21

...para ser exaltado, deve tornar-se humilde.  
Evangelho segundo São Mateus  23 : 12

...para ser o primeiro, deverá ser o último. 
Evangelho segundo São Mateus  20 : 16

...para ter mais, deve dar.  
Provérbios 11 : 24

E o Clímax :

2ª Carta aos Coríntios, 6 : 8 a 10  -

«(...)

como enganadores e sendo verdadeiros,

como desconhecidos e sendo bem conhecidos,

como morrendo e eis que vivemos,

como castigados porém não mortos,

como enttristecidos mas sendo alegres,

como pobres mas enriquecendo a muitos,

como nada tendo mas possuindo TUDO !»


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