domingo, 29 de maio de 2011

"Sonhar algo" ?

Topei com um livro na montra da Europa-América :

VENCER, de um sr. Gary Vaynerchuk. Não vi qual a editora.

E com o subtítulo :

«Na vida fazendo o que mais gosta».

É um erro, que aliás se repete à saciedade. Ouve-se até jornalistas com responsabilidade nesta área da língua dizerem

"A Casa que sonhei". Em vez de

"A Casa com que sonhei". ( Não se diz "Sonhar uma Casa" )

"O prato que mais gosto", em vez de "O prato de que mais gosto" ( Não se diz "Gostar um prato, mas "Gostar de um prato" ) Etc. etc.

Se o laxismo e a tolerância ( = ignorância, iliteracia ) se rerstringisse apenas à linguagem mal tratada...

O mal é quando se estende aos Princípios e aos Valores.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Ortodoxia. Tem razão de ser ?

De acordo com uma sondagem recente ( maio 2011 ) 57% de pessoas identificando-se como Cristãos Evangélicos, nos USA, subscrevem esta afirmação :


"Há muitas religiões que podem conduzir à Vida eterna."


Fica-se esbaforido !


E Jesus Cristo disse nitidamente, sem subterfúgios :



«Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida.

Ninguém vem ao Pai senão por mim»

João 14 : 6.


Cristãos, muçulmanos e judeus dizem coisas diferentes sobre Jesus, e a sua Obra. E ou estão certos ou errados. Não é racional uma conciliação ideológica, ou doutrinária...


Se 6 em cada 10 evangélicos não tem uma convicção bem fundamentada da sua Fé, como é que a Igreja pode ser atuante ? - pergunta-se Chuck Colson.


Foi a firmeza e a ousadia combativa de Lutero - como de outros - que impulsionou a Reforma e deu uma volta histórica à Cultura e à degerência moral em que a Europa e o Mundo corriam o risco.


Foi o retorno a Escrituras e aos seus Fundamentos.


Asim tem sido sempre.


quinta-feira, 19 de maio de 2011

Dignidade !


«A nossa responsabilidade perante Deus


é um aspeto inalienável da nossa dignidade humana»


John Sttot, "A Cruz de Cristo", ( cap 4 )

sábado, 14 de maio de 2011

Democracia no mundo árabe ?

Já aqui deixei registado que não creio em democracia de tipo ocidental nos países muçulmanos.


Volta e meia leem-se comentários que confirmam esta opinião, que é aliás a de muita gente.


No entanto mantém-se um certo otimismo que chamaria de ingénuo face às manifestações por vezes bem violentas de revolta no mundo árabe.


Mas não me convenço dessa simbiose de democracia - como a entendemos na generalidade - e o mundo islamisado.


É ver o que se passa no Iraque.


Na Tunísia, no Egipto, por enquanto, há muita ambiguidade e indefinição, como todos sabemos.


E por isso, quanto a mim vejo com muita desconfiança igualmente, a intervenção estrangeira, policiadora, na Líbia.


E espero que não se repita na Síria.


Nos países árabes o respeito pelo pluralismo ideológico e particularmente o religioso ? A tolerância de correntes divergentes do Corão ?


Pura utopia.


«Mudar de religião é pior que um assasínio» diz o Corão.


«Os que não crêem em Allah, que não seguem a crença islâmica são perversos, idólatras. Devem morrer.»


Num contexto deste vingarem os valores democrático tal como os concebemos e herdámos dos gregos, dos romanos e tal como o Cristianismo formou a nossa maneira de ser ?


Pura utopia.


É claro que o Povo em si, sem a carga cutural que o educou, é tão passível de desejar uma democracia como qualquer outro no mundo.


Só que as convulsões no mundo árabe não são de molde a mudar o fundo do problema, a teocracia corânica, maometânica.


A ver vamos...



Política em Portugal hoje

O discurso político, a intervenção política atual indispõe-me, repugna-me.


Pela demagogia, para já e sobretudo.


Ou seja, o uso da linguagem dos interventores com um fito : desqualificar o opositor político direto fazendo crer na justiça e na seriedade do seu próprio posicionamento.


O Povo que julgue. E que se trame...


Mas o Povo eleitor não tem fontes de informação objetivas. Julga pelo pouco que sabe, pelo que vê, pelo que sente na pele.


Faz-se crer que são escondidas informações esclarecedoras ( economico-financeiras de gestão governativa ). Mas estas nunca ninguém as revela. Ou porque são complexas, ou porque são imaginadas e não existem, ou se existem são interpretadas tendenciosamente por quem as conhece.


Sempre foi assim ?


Talvez. Conheço o meio, Andei dentro disso. Durante uns anos.


Mas desta vez dói mais.


E o desconcerto, e a demagogia, contnuam. Cada um por seu lado.


Ficamos com a sensação de termos sido arrastados incoerentemente, estupidamente, irrespnsavelmente para um ponto sem retorno. E Implacável.


Democracia não deveria ser isto.


quinta-feira, 5 de maio de 2011

Ano de São José

Uns milhares de católicos romanos endereçaram ao Papa uma petição rogando que o próximo ano, 2012, seja o «Ano de São José»


O fundamento do petição são "...as ameaças que pesam sobre a Família humana".


Deixo aqui este registo esperando que a figura do Santo possa de alguma maneira inspirar pressões, iniciativas concludentes


- que levem, crentes e não crentes, a refletir seriamente no papel, e no conceito cristão de Família


- à luz da Revelação de Deus, as Escrituras,


- e que promovam mudanças, de comportamentos, de políticas, de Valores.


Benvindo seja então esse "Ano de São José"...



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domingo, 1 de maio de 2011

Vida integrada

Imaginemos que vamos a um Banco, levantamos na Caixa uma quantia de dinheiro de que precisamos, e no fim de operação o funcionário pergunta-nos :


«Tem algum problema pelo qual possamos orar por si ?»


Impensável, em Portugal !


E... será que há algum Banco onde uma cena dessas se passe ?



Há sim. Nos EE.UU., em Otsego, Minnesota, o «Riverview Community Bank».


Este Banco foi criado com uma dupla função : ganhar dinheiro, claro, e ajudar gente que precise de apoios financeiros.


E há gente que faz horas de viagem para lá ir.


O Banco tem um lema : Servir os outros para glória de Deus.


Há crentes, cristãos, que compartimentam as suas vidas : a profissional, ganhar dinheiro, e a espiritual.


Mas este banco, quem o fundou e os seus bancários, exercem aquilo que se chama : Vida Integrada.


Servir os outros não quer dizer que não se pense em lucro, nos negócios. Mas o trabalho - ( hoje, é o "1º de maio"... ) - exercido com o objetivo referido, dá-lhe outro valor, outra perspectiva, outro sentido.


Que exemplo ! Que lição !