sábado, 14 de maio de 2011

Democracia no mundo árabe ?

Já aqui deixei registado que não creio em democracia de tipo ocidental nos países muçulmanos.


Volta e meia leem-se comentários que confirmam esta opinião, que é aliás a de muita gente.


No entanto mantém-se um certo otimismo que chamaria de ingénuo face às manifestações por vezes bem violentas de revolta no mundo árabe.


Mas não me convenço dessa simbiose de democracia - como a entendemos na generalidade - e o mundo islamisado.


É ver o que se passa no Iraque.


Na Tunísia, no Egipto, por enquanto, há muita ambiguidade e indefinição, como todos sabemos.


E por isso, quanto a mim vejo com muita desconfiança igualmente, a intervenção estrangeira, policiadora, na Líbia.


E espero que não se repita na Síria.


Nos países árabes o respeito pelo pluralismo ideológico e particularmente o religioso ? A tolerância de correntes divergentes do Corão ?


Pura utopia.


«Mudar de religião é pior que um assasínio» diz o Corão.


«Os que não crêem em Allah, que não seguem a crença islâmica são perversos, idólatras. Devem morrer.»


Num contexto deste vingarem os valores democrático tal como os concebemos e herdámos dos gregos, dos romanos e tal como o Cristianismo formou a nossa maneira de ser ?


Pura utopia.


É claro que o Povo em si, sem a carga cutural que o educou, é tão passível de desejar uma democracia como qualquer outro no mundo.


Só que as convulsões no mundo árabe não são de molde a mudar o fundo do problema, a teocracia corânica, maometânica.


A ver vamos...



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