quinta-feira, 28 de abril de 2011

Miúsculas

É norma, em português, e na generalidade das línguas latinas ( ou de caracteres latinos ) do mundo ocidental, usar maiúsculas iniciais, ou seja, "letra grande" inicial ( como dizíamos, era eu miúdo) , quando se escrevem nomes de pessoas, títulos, etc.


E em especial quando são referidos conceitos únicos de reconhecido relevo ou destaque, como Deus, Criador, Natureza, referida a toda a Criação, Humanidade, nome genérico expressando todo o Ser humano, ( "humanidade" será um qualificativo ), Amor ( de Deus, distinto do amor como sentimento generalizado ), Nome de Deus, Salvação ( de Deus ), etc, etc.


E também quando pretendemos assinalar de forma distinta algo que não é coisa comum e corrente. Por exemplo, Pureza, Justiça, Direito, Esquerda política, etc.


Não se insiste muito na Escola Básica sobre isso. E está mal. Os Professores, eles próprios, têm hesitações e desinsteresses.


E aquilo com que deparamos correntemente, em prosas privadas e mesmo em publicações é a bagunça, a indisciplina gráfica ! Quase ninguém se entende quanto ao que deve pôr em maiúsculas que são deixadas ao acaso ou ao bom gosto ocasional de cada um !


Mas, no meu entender - e no de muita gente - o uso das referidas "maiúsculas", aliás regulamentado recentemente no NAO, o Novo Acordo Ortográfico, é importante.


Não está certo deixar escorregar num texto termos que se entrega à inspiração do leitor quanto a destacá-los na sua relevância e no seu caráter únco.


Fazê-lo é uma forma de respeito pelo que se diz, pelo que se refere, e de respeito por nós próprios, pois mostrmos que sabemos de que é que estamos a escrever e a tratar !




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