segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Dia da REFORMA


MATINHO LUTERO, é a Figura de referência do Movimento da REFORMA, que teve o seu apogeu no séc XVI.

A REFORMA foi em termos culturais e históricos também - ninguém o esquece - o clamor de imensa gente oprimida pelos abusos da nobreza e mesmo da própria igreja, institucional.

Mas foi sobretudo - e daí a sua repercussão admirável - a expansão do Evangelho que salvara Lutero, que atingiu toda a Alemanha, sacudiu uma Europa "meio desperta" e pagã.

E que em poucas décadas se tornou uma Pregação universal, verdadeiramente "católica" ! Que transformou a Sociedade, renovou o conceito de vida, de Trabalho, de Economia, de Justiça. Tudo.

Mas acima de tudo, a Reforma, trouxe a valorização de que "escrito está" ! Do que é a Palavra divina consignada em letra, insubstituível, eterna, suporte absluto e fundamental da Fé.

Por isso a REFORMA, hoje sobretudo, é uma Memória inesquecível. Uma referência de alto significado.

A Igreja de Cristo não permitir-se esquecer a REFORMA, ou deixar passar esta data meio despercebida.

Que os outros o façam, é a marca da sua vivência...

Para Igreja Protestante, Evangélica, essa omissão é uma distração inadmisível. E sintomática.

«...pois fostes regenerados...não de semente corruptível mas da incorruptível, mediante a Palavra de Deus que vive e é permanente. Este é a Palavra que vos foi evangelizada» 1 Pedro 1 : 23 - 25.

sábado, 22 de outubro de 2011

Dignidade do Embrião Humano

O Tribunal Europeu de Justiça reconheceu recentemente a dignidade do Embrião Humano desde a sua fecundação, seja para que fins for, mesmo os terapéuticos e de diagnóstico.

Ester acórdão foi emitido na sequência de uma intervenção da organização "Greenpeace" junto dos Tribunais alemães procurando impedir que o professor Oliver Brüstle avançasse com investigações sobre células embrionárias para fins de investigação médica.

Uma decisão jurídica que me parece a todos os títulos louvável !

( De : libertepolitique.com )

Etiquetas:

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Feriados

Têm por base uma ideia de que o Trabalho é um martírio... Muitos guardam a ideia de que trabalham para outros enriquecerem. Ou então para sobreviverem. Ou para permitir, no Estado, que certos qudros e responsáveis vivam em lazer... "Se quero ter um dia feliz, se pretendo comemorar uma data que traga emoções de satisfação não trabalho".

Está errado.

O Trabalho - não me refiro ao esforço puntual para obter algo ou para concretizar um desideratum - é uma atividade inerente à copndição humana. Não fomos criados por Deus para o ócio, que corrompe e destrói.

O exercício do Trabalho regular, feito por imposição, cansa naturalmente. Mas nem sempre. E depende da perspectiva interior com que o executamos.

Vem isto a propósito de Feriados.

São uma instituição relativamente recente resultado da Industrialização em que o Trabalho com salário se tornou no arcaboiço da Sociedade.

Naturalmente que um Dia de descanso semanal não é um Feriado. É aliás uma Norma divina.

Mas quando nos damos conta da forma como um só Feriado pode afetar a Economia de uma Região e de um País é caso para se pensar seriamente.

Ainda que numa reflexão rápida e sem aprofundamento julgo que temos Feriados em excesso !

Há Feriados especificamente do foro do Catolicismo Romano : Imaculada Conceição, Assunção de Maria, Corpo de Deus. É um absurdo obrigar toda uma população a celebrar algo que diz respeito a uma fração apenas, e cada vez mais reduzida. Mesmo assim quem quer regozijar-se religiosamente com esses códigos de espiritualidade estritamente confessional deveria fazê-lo num domingo ( ou num sábado... )

Outros Feriados há que não têm sentido festivo ou comemorativo. Nem cultural. É o caso de Todos-Os-Santos, e de Finados.

Eu, eliminava esses mais a terça-feira de Carnaval. Quem quiser brincar ao Carnaval que o faça num fim de semana. Não me obriguem a celebrá-lo contra-vontade...

Em Portugal o 5 de ouubro também já se esvaiu do seu significado histórico e político... Ninguém o apreende e se interessa por ele ! E o 1 de dezembro que sentido nacional, ou cultural, tem nos tempos de hoje este Feriado ?!

Matinha, quanto a mim, os Feriados que são expressão profunda da nossa Cultura cristã ( não confessional ) : o Natal, a Páscoa, Pentecostes e a Ascensão de Cristo. Mas celebrados num domingo.

O 1 de maio também o mantinha. Embora seja incongruente não se celebrar outros Dias de grande significado atual, como o Dia da Mulher, por exemplo !

Os Feriados Municipais punha-os, ou transferia-os para sábados ou domingos.

Guardava com certeza o 10 de junho e o 25 de abril pelos seus conteúdos culturais, históricos e sociais profundos.

Ficariam assim apenas quatro ou cinco dias que poderiam calhar ou não em domingos e sábados.

Que economia não seria face aos 13 Feriados que temos agora !

Sei que é polémica esta reflexão. Sobretudo num mundo de prevalência do "meu prazer", do "meu lazer".

Devo acrescentar que sempre - sempre - tive esta ideia quanto a Feriados, logo no início da nossa vida profissional. Embora aproveitando para passear e ir à praia com a Família quando havia Feriados e "Pontes"... Ninguém me deixaria fazer de outra forma, aliás....

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Casar / Coabitar ?

Chegou-nos - ao monitor do PC - esta reflexão que queremos deixar aqui.

A coabitação é um mal, para a vida de um Casal.

O casamento é a situação correta.

Porquê ? Porque é a Norma que ensinam as Escrituras, a Palavra de Deus, dizem os cristãos.

E certamente que é.

Mas há razões naturais.

- Coabitar, sem o compromisso legal no enquadramento da Sociedade em que o Casal se insere e vive, arrasta consigo uma ideia de transitório, de não perenidade, e de insegurança : "Gosto de ti... até ver. Pode ser que dê... Ou não."

- Os dados revelam que, especialmente os homens, na coabitação são menos comprometidos em relação ao futuro da ligação que constituem.

- A mulher trás para essa relação uma carga : de trabalho, de esforço, de emoções, a que só o casamento dá garantia.

- Perante esse contexto de provisoriedade, de transitoriedade, o relacionamento, emocionalmente, tende a ser mais manipulável e sujeito a pressões negativas. E o encontro sexual sofre forçosamente. O casamento completa-o e segura-o.

- Para os filhos o pai será sempre o namorado da mãe. E os riscos de instabilidade, de cedência a abusos, a desvios, é evidente.

- A coabitação não vai mostrar se o outro é a pessoa certa. Nunca o é. A pessoa certa só ao fim de anos se encontra... Melhor : se faz. Um ao outro. Um com o outro.

E para isso o anel do casamento faz toda a diferença.