Ir à igreja

    Não encontramos na Bíblia qualquer recomendação para ir à igreja.

  Seria aliás uma incongruência.

  Hebreus 10 : 25 lembra-nos a não deixarmos de nos congregar.  Mas não a "não deixar de ir à igreja".

  Alguém, desprevenido, pensará "Isto não está a bater certo..."

  Contudo é uma questão de respeito pela Verdade.

  Precisamente "congregarmo-nos como cristãos" é natural.  É imprescindível.

  Mas os cristãos não vão à igreja.

  São a Igreja !

  Quando nos congregamos, regularmente, talvez não o façamos com inteira consciência do que somos.

  Num Ato de Culto, cristão, de fundamento bíblico, evangélico, alguns estarão a assistir.

  Mas nós, os filhos de Deus, somos a Igreja.  A Igreja que cultua, que louva, que se fortalece na Palavra de Deus.

A Sociedade, na Europa

   "O egoísmo individual é a ferrugem da Sociedade", escreveu Alexis de Tocqueville em «A Democracia na América», no século XIX.  ( Citado em A Democracia na Europa, de Mario Monti e Sylvie Goulard, 2012 ).

    E acrescenta que por isso "...é importante que cada um esteja consciente das obrigações que tem relativamente à Coletividade".

    Mario Monti e a outra senhora, co-autora, insistem no seu livro que a grande carência da União Europeia é justamente a consciência, participativa, dos Cidadãos europeus que vivem nesse grande Corpo supra-nacional que é a União Europeia.

    Mas isto faz-nos pensar em como a Fé cristã é também um viver para os Outros !   Gera uma dinâmica de vida coletiva, de inter-ação.

    Porque a Lei de Deus, e nomeadamente o Decálogo, tem dois grandes Planos de Vida :  Honrar o único Deus e Senhor da Criação, e da Vida humana;  e respeitar ( amar ! ) os Outros, o Pai e a Mãe ( a Família nuclear ), o Próximo  ( a Sociedade ).   Mateus 22 : 37.

Porque cantam os cristãos

    A ideia geral é que se canta para extravasar o que vai no íntimo.  Para o expressar.

    Num artigo no Christianity Today, um Professor de Estética, faz considerações sobre o assunto e vou resumi-las, ao mesmo tempo que vou dizendo o que penso.  Como já tenho feito, e para ficar aqui, neste meu registo de ideias...

    Atanásio,  pensador cristão do século IV,  entendia que cantar,  louvando Deus   (  Atanásio refere-se sobretudo aos Salmos, entoados na Igreja )  tem uma enrme importância na formação espiritual do cristão, e como meio de crescer na vida de Fé.  

   E' portanto uma ideia uma tanto diferente, melhor : complementar da anterior :  O cristão canta também para  expressar mas igualmente para interiorizar, de certa forma, aquilo que canta.

    Cantar, segundo Atanásio, instila as Verdades da Fé no íntimo do crente.  É como uma apropriação do que se profere e se expressa cantando.

    Ler, reproduz um texto.  Cantar, faz o texto ser mais seu, junta-lhe mais emoção.

    Apocalipse fala de «um Cântico Novo» que só podia e sabiam entoar os esclhidos de Deus !

    Além disso, Atanásio via no Canto uma expressão também da Harmonia espiritual da Alma do Crente, quando louva Deus.  Quando se canta, nós próprios vivenciamos essa Harmonia. 

    E a Harmonia, na Música, na Criação, no Universo ( no ínfimamente pequeno como no imensamente vasto ),  é uma criação de Deus !

    Não se pode deixar de estar de acordo com Atanásio !

Homenagens na Igrreja

    Por muito tolerante e compreensivo que se queira ser, homenagear Indivíduos ou Casais cristãos,  pelo serviço, dedicação e empenho com que possam ter estado presentes e ativos no testemunho da sua Fé, fazendo-o de forma integrada num Culto prestado a Deus,  é algo que nos custa  a aceitar.  A muitos de nós.

    Não devia ser feito.  E acontece !

    É algo que nem deveria necessitar de grandes comentários.

    Na Igreja cristã SÓ DEUS e o SENHOR JESUS CRISTO são alvo da nossa homenagem, do nosso louvor.

    Tenho mesmo muitas reticências quanto a bater palmas na igreja depois de certos atos e intervenções de crentes, em ocasiões especiais.  Reconheço que o bater palmas pode apenas expressar a satisfação e o apoio que é dado ao que se ouviu ou se fez.  Mas cria um ambiente de "espetáculo" que não me deixa à vontade, enquanto ali estou na igreja prestando Culto ao meu Deus.

    A nossa  Homenagem e  Reconhecimento é sempre  e só dirigidos  a Deus  e a Cristo.     Romanos 12 : 1.   Filip. 1 : 5 e 6.

    Claro que é natural que  -  até em termos históricos e biográficos  -  se mencione com satisfação e alegria, o impacto espiritual que terá tido a consagração de muitos cristãos, Casais e Indivíduos.  No contexto da vivência terrena da Igreja.

    É normal que se mencione o que fizeram, os frutos que tiveram.  E isso por escrito ou no contexto da igreja local local.  Temos como exemplo Romanos 16.

    O casal de missionários Samuel e Emy Matthey foram alvo, na altura em que regressaram à Suíça, de uma celebração pela Igreja local de Faro, de gratidão a Deus pela Serviço que Deus lhes permitiu que realizassem pregando cm perseverança o Evangelho em odo o Algarve, e ganhando Almas para Cristo.   Mas não foi durante um Culto.

    Sempre a Homenagem, a Celebração, é  -  deve ter-se o cuidado que seja  -  dirijida, explicitamente,  a Deus.  E não integrada num Ato de Culto ao Deus que amamos e que nos ama.

   

Bíblias em marketing

    Correm por aí Bíblias edtiadas tendo em vista pessoas com iteresses variados.

    Nas livrarias evangélicas encontram-se Bíblias para Mulheres, Bíblias para Adolescentes, Bíblias para Atletas.  E até Bíblias para Surfistas.  Talvez haja Bíblias para Mais Idosos. E ainda não se encontram  -  lembra Dan KinBall  -  Bíblias para Canhotos, e Bíblias para Pessoas de Cabeças Rapada.

    Claro que essas promoções podem servir para divulgar a Bíblia.  E podem estimular à sua leitura.  Ainda que por vezes esse tipo de marketiong acabe por baralhar um pouco o neófito.

   Uma coisa, no entanto é certa.  E confrangedora :  a iliteraia bíblica, ainda é muito xtensa...

    Por isso todas a formas de divulgação da Bíblia são benvindas.  Se se tratar do Texto genuíno dos 66 livros da Bíblia, e se for um Texto fiel ao original numa Versão ( numa Tradução ) rigorosa, clara, sem "atulializações de linguagem" exrbitantes e desnecessárias.  E com comentários comprovadamente fidedignos.

    «Filho meu, guarda as minhas Palavras,

e conserva dentro de ti os meus Mandamentos !

Guarda os meus Mandamentos e vive.

E a minha Lei como a menina dos teus olhos...

...escreve-as na tábua do teu coração !»

Prov. 7 : 1 a 3.

Testemunho extrno de uma igreja local

    Estou longe de conhecer uma pequena parte sequer das instalações das igrejas locais em Portugal.

    Vimos algumas no estrangeiro, quando andámos pela Europa em auto-caravana.

    Mas estamos atentos aos sinais que nos chegam.

    Temos constatado que há acessos de igrejas locais mais dignos uns que outros, mais bonitos uns que outros, conforme o que as comunidades e congregações tem possibilidade de arrendar, de obter, ou de construir de raiz.

    Algumas, bastantes, têm mesmo uma vitrina voltada para o exterior, para a rua ou passagem pública em que se encontram.

    Mas há algo que nos entristece.  É verdade que vemos, em geral, nessas montras, e nas que chegam ao nosso conhecimento, as indicações dos dias e horários dos serviço públicos da igreja.  Algumas com uma Bíblia aberta.  O que está muito bem, apesar dos caracteres das Bíblias serem de difícil legibilidade.

    Mas raramente deparamos com algum texto bíblico exposto, de forma apelativa e incisiva !

    Damos graças a Deus porque a vitrina da nossa igreja  (  AB,  de Faro )  é por vezes quase um espetáculo visual evangelístico !!  Representa dedicação e trabalho.  E estamos gratos a quem se ocupa disso.  Apresenta sempre uma passagem bíblica !  É uma forma de testemunho, de "bom marketing" evangelístico, chamem-lhe o que quiserem.  É um apelo eficaz que Deus pode usar.  E que não deveria, em nenhuma igreja local, ser negligenciado, seja onde for.  Na nossa maneira de ver.     
                                                                                         

Arqueologia e vestígios históricos bíblicos

 

   «Ausência de provas não é prova de ausência», disse um historiador, de cujo nome não me recordo agora.

    Isto aplica-se também à Bíblia, naturalmente.  Quanto à factualidade, e quanto à historicidade das narrativas bíblicas.

     Há factos bíblicos que ainda não tiveram  -  Deus sabe se virão a ter  -  dados arqueológicos a comprová-los.

    Na generalidade, muitas provas têm emergido, a grande maioria vindas de vestígios em sub-solo:  e também paleográficos.  Muitas descobertas têm trazido confirmação, através das análises e do estudo feitos por peritos, cristãos, judeus e até descrentes, da fiabilidade histórica da Bíblia.                                                           .

    A Terra ( a "eretze" ) de Israel tem o seu sub-solo cheio de testemunhos históricos ds seu passado, judaico e romano !

     E atualmente só o Estado de Israel tem condições ideais, para além do interesse, dos meios, e dos peritos, para ativar essa pesquiza histórica.

    Estejamos pois atentos.

«A Terra, Senhor,

está cheia da tua Bondade !  

 Ensina-me os teus Decretos.»   

Salmo 119 : 64

Dia Mundial da Criança

 

«Jesus porém chamando para junto de si as Crianças ordenou :

"Deixai vir a mim os pequeninos e não os embaraçeis,

porque dos tais é o Reino de Deus.

Em Verdade vos digo :

Quem não receber o Reino de Deus como uma Criança

de maneira nenhuma entrará nele."