segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Casamento

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     Não é um mero acordo / aliança entre um homem e uma mulher.
    São duas vidas que decidem "viver uma só"...
    Para além do compromisso e voto, sério, vitalício, que fazem de passar a viver os dois em comunhão de vida até à morte,  essa União tem de ser reconhecida oficiosamente pela Sociedade em que os dois se inserem;  no devido Registo Civil.
    E a partir daí são um Casal. 
   No cap. 7 da Carta de São Paulo aos Romanos, a frase «...enquanto ele viver está-lhe ligada pela lei...» é aplicável tanto ao homem como à mulher; e ainda que fora do contexto de que estamos a discorrer, mostra que a validade do Casamento está na sua legalidade.
    Se são crentes cristãos o normal, para o Casal formado, estabelecido e reconhecido no enquadramento legal, é que peçam a Bênção de Deus num Ato solene, público, tomando a Igreja como Testemunha desse Voto de pretenderem viver com Deus e com Cristo,  Senhor das suas Vidas.
    Não é a Igreja que os casa.  Eles estão já casados.
   Na minha opinião  -  e na de muitos  -  a Igreja local que se torna Testemunha solene e formal desse belo Ato de pedido de Bênção sobre o Casamento deve ser  -  é normal e correto que seja  -  a igreja a que o Casal está ligado, ou de que é membro.
   
    Acontece que a Bíblia de Estudo de Genebra  (  que é a Bíblia que uso pessoalmente porque gosto das notas e comentários em rodapé ) na sua "Nota Teológica" no Livro de Malaquias, 2 : 14-16  lamentavelmente não faz referência a esse aspeto que ponho aqui em evidência quanto ao reconhecimento legal, pela Sociedade, que efectiva e dá validade à união matrimonial !
    É certamente um lapso.
    Deixa-me perplexo !



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sábado, 29 de agosto de 2015

Deus NÃO morreu... !

Deus NÃO morreu....jpg



    Em "maio de '68",  em Paris,  um anónimo escreveu numa parede :
    «Deus morreu.  Assina :  Nietzsche »
   
    Alguém acrecentou por baixo :
    «Nietzsche morreu.  Assina :  Deus ».


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sexta-feira, 28 de agosto de 2015

«Fátima SA»

   Comprei o livro com este título, do Pe. Manuel de Oliveira, na FNAC.
    Não gostei.
    O que o autor diz contra toda a montagem religiosa que é a "Fátima" pode ser verdade.  No entanto o livro ( 280 páginas ) não convence.    Pela forma de exposição, de argumentação,  pelo estilo,  pela linguagem.
    Não é  -  como se sabe  -  o primeiro livro que o Padre escreve denunciando "Fátima".
    Os objetivos, os propósitos desta denúncia não me parecem ser os de alguém que procura expor a Verdade espiritual, bíblica, evangélica, contraposta a Fátima.
    Faz falta uma obra construída de forma consistente,  séria,  mesmo académica,  sem finalidades estrtitamente de polémica anti-católica romana,  como este livro.

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quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Notas sobre a Vida cristã V

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Decidir-se por Cristo

    Li o livro "Pregação e Pregadores",  de Lloyd-Jones e outro, da Ed Fiel.
    Encontrei ali uma afirmação que me fez refletir, e que reconheço como certa.
    «Um pecador não "se decide" por Cristo.        O pecador, arrependido e reconhecendo a sua situação  perante Deus,  "foge" para Cristo,   "agarra-se" a Cristo,    em total desamparo  e desespero (... ).
    ... Um coitado, que está a afogar-se não "decide" pegar na corda que lhe lançam;     agarra-se à corda porque é a sua única salvação»  ( pág. 260,  cap 14 ).

    Ouvi falar em "decisão para Cristo" toda a minha vida.  
    Reconheço que é uma expressão imprópria pelo cunho de racionalidade que implica,  e que não corresponde à conversão a Cristo.
    Crer em Cristo,  reconhecer Jesus Cristo como Salvador e Senhor é um ato dramático.
    Nunca é demais reconhecer a sua radicalidade !

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domingo, 23 de agosto de 2015

Notas sobre a Vida cristã III

Bíblia aberta com óculos.jpg

O lugar e o papel das Escrituras no Culto evangélico.

    É fundamental !
    E julgo não errar quando penso que esse lugar por vezes secundariza-se.
    Assisto a Cultos  ( estou falando dos Evangélicos em geral ) em que  -  por vezes  -  se lê uma só vez a Bíblia.

    A Autoridade que reconhecemos à Palavra de Deus deve traduzir-se pela maneira como a consideramos prioritária e marcante nos Cultos que celebramos a Deus.  Santa Ceia incluído, claro.
    E mais : pela forma como é lida,  quando lida em voz alta,  integrada no decurso da celebração que está a ser realizada.

    Ler bem,  audivelmente,  distintamente,  sem pressas,  é uma exigência incontornável !
    As Escrituras, são elas que alimentam e fortalecem a Fé.

    As Escrituras são a Voz de Deus que vimos ao Culto ouvir, receber, "ingerir".
    As Escrituras são  -  só elas  -  a base exclusiva da Pregação emitida no púlpito.  ( Não vamos à Igreja para ouvir falas bem humoradas, ou palestras sobre a vida corrente ... )

    O lugar e o papel da Bíblia no Culto Evangélico é uma questão fundamental
   

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Notas sobre a Vida cristã IV

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O que cantamos na igreja


    O Louvor é entendido pelos cristãos  -  para a grande maioria dos Evangélicos, pelo menos  -  como um ato musical em que expressamos aspetos da nossa Fé.
    Há mesmo quem se refira ( no Brasil ) a esses Cânticos que são produzidos nas igrejas como "músicas" que são cantadas nos momentos de Louvor.         Esse termo tem ( em Portugal ) uma conotação profana, secular, que não parece ajustado ao Ato de Louvor nas Congregações. 
    O conceito de Louvor pode, aliás, abranger um leque bem diferenciado de concretização  : pode integrar tempos devocionais, nomeadamente de Oração, de leitura bíblica, e até de testemunho público de Fé !
    Para já os nossos Irmãos no Brasil também por vezes chamam "Canções" aos Cânticos  com que louvamos a Deus.     Ora em Portugal uma canção tem igualmente um sentido semântico profano, embora não pejorativo.

    Atualmente,  em grande parte do mundo ocidental evangélico o que se canta nas nossas igrejas tem vindo a ser alvo de comentários a que devíamos estar atentos.
    John Fletcher,  na publicação "O Refrigério" ( da família de igrejas dos "Irmãos" )  editada neste verão de 2015, publicou um texto que parte de um conjunto de reflexões sobre este mesmo assunto.   O que ali se afirme, quase tudo, coincide com o que penso, sobre o que cantamos e como cantamos.

    É frequente os Cânticos que dirigimos a Deus serem hoje  -  um pouco por toda a parte no mundo ocidental, repito,  de fraco fundamento doutrinário e descuidados linguisticamente.
    Quanto à doutrina,  por exemplo,  quase não há referências à Segunda Vinda de Jesus Cristo,  à Missão do crente em levar almas a Cristo, e em divulgar as Escrituras na Sociedade.  Há como uma relutância ( condenável ) em referir o "pecado",  talvez para não chocar os visitantes na igreja ainda não salvos.  O que é errado.  Não se fala no sangue de Cristo pelo qual fomos salvos.  Talvez pela mesma razão... para não melindrar as pessoas de fora.  Não se referem as múltiplas Promessas de Deus. Etc.
    Muitas formulações de caráter teológico são superficiais;  não confirmam com clareza específica e sem rodeios as Verdades únicas insofismaveis da Fé, da Bíblia !
    Deveríamos reagir destemidamente a esta situação.
    Quanto ao aspeto linguístico são múltiplos os descuidos ou a ignorância... que não honram o Deus a quem prestamos Culto !  Na pontuação, na acentuação, no uso criterioso de maiúsculas com as quais se deve diferenciar, por exemplo, o Amor divino do amor corrente, carnal, a , bíblica, do filho de Deus, da fé, como espetativa corrente do que espero que me aconteça, ou que espero obter amanhã ...  Redenção, Redentor,  Salvação,  Céu, o Nome ( de Deus ),  etc., etc.  não podem ser referidos despreocupadamente como se fossem coisas correntes, e não conceitos distintos, específicos !
     Os Cânticos,  ou Hinos,  têm também, iniludivelmente,  uma função de ensino, de edificação espiritual.

    Uma grande parte dos Cânticos que se cantam atualmente expressam o que o crente sente, ou o que quer sentir, as suas emoções,  o que ele quer ter de Deus.  São predominantemente egocêntricos.   Em vez de acentuarem o que Deus fez e faz, o que o Senhor promete, em termos de linguagem bíblica.

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domingo, 16 de agosto de 2015

Notas sobre a Vida cristã II


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Casar na Igreja

    Caiem facilmente,  alguns líderes evangélicos ( na Cultura ocidental ),  na irreflexão de afirmarem,  descuidadamente,  que "casaram"  fulano e sicrano...
    Chega a ouvir-se na boca de pastores : "Eu vos caso em nome do Pai..." etc !
   
    A Igreja não casa.  Não tem essa missão.
    A Igreja responde à solicitação do Casal,  já legalmente casados pelo Registo Civil,  de pedir a Bênção de Deus para a sua união.
   
    No casos,  como em Portugal,  em que o Ministro de Culto ( reconhecido no Ministério do Interior  como tal ) pode exercer o Registo nupcial legal,  devem distinguir-se as duas vertents da Cerimónia :  a do Registo legal do Casamento,  que torna o matrimónio reconhecido na Sociedade,  o que Deus requer, naturalemente,  e a invocação da Bênção de Deus sobre o Casal que acaba de se constituir.
    Mas é impróprio sobrepor os dois Atos, o registo civil e a Cerimónia religiosa,  como sendo ambos cumprimentos "legais".

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sábado, 15 de agosto de 2015

Notas sobre a vida cristã I

Cerimónias fúnebres


    Na tradição protestante europeia o caixão de alguém falecido não entra no lugar de culto.    Embora se faça uma cerimónia fúnebre na igreja.
    É como uma forma de destrinça do catoliismo romano,  em que se reza pelos mortos e pela sua alma.
    A tendência reformada é contudo para esquecer essa tradição protestante.

    Muitos de nós consideramos uma certa falta de reflexão o transformar a cerimónia ( na igreja ) de consolação aos próximos e familiares do falecido,  num culo de evangelização, por vezes largamente alongado.
    A publicação "Cahiers de l'Ecole Pastorale" é muito crítica quanto a isso.
    Acho, quanto a mim, que é coerente que se faça uma referência clara ao destino eterno de cada Ser humano,  e à escolha necessária que deve ser feita antes da morte, no que se refere ao destino eterno de cada um.
    Mas acho também uma falta de respeito para com o sentido da cerimónia e os sentimentos dos Familiares e Amigos do defunto, transformar essa cerimónia fúnebre num encontro evangelístico.

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segunda-feira, 10 de agosto de 2015

O expressionismo de muitos executantes


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    Nós, mais velhos,  damo-nos conta de uma mudança de atitudes,  especialmente entre os pianistas, 
em relação ao passado ( talvez a partir aí dos anos "60"... ).
   Antigamente os executantes ao apresentarem partituras clássicas,  tinham atitudes sóbrias,  demonstrando uma certa discreção em relação a si próprios como artistas.
    Lembro-me do porte digno, sóbrio, de, por exemplo, Artthur Rubinstein, ao piano, acompanhando ou não uma orquestra ou integrando um conjunto instrumental.
    Atualmente, desde há uns tempos,  não é isso que vemos.
    Os pianistas,  em especial estes,  são, eles próprios um espetáculo,  nos rostos,  nas atitudes com que sublinham os trechos que vão executando,  parecendo que se deleitam,  ou então que sofrem. emocionalmente com a música que interpretam.   Mas de uma forma que eu qualificaria de "espetacular... "
    Recordamo-nos de umas pianistas francesas, as Irmãs Lebeque, artistas recentes, em que uma delas chegava a pular no assento ao ritmo do que tocava... !
    Incomoda-me esse espetáculo.  O artista que interpreta uma obra deveria retrair-se e deixar que unicamente as suas mãos, os seus dedos, produzissem e expressassem a beleza magnífica dos sons que se elevam do teclado  ou do instrumento que tocam.
    Julgo mesmo que é desonesto chamar a atenção sobre si próprio em vez de permitir que a beleza da peça que está a executar prevaleça,  só ela !
    No Canto é diferente.  Há as palavras que a voz emite além dos sons.  É um conjunto que vale na sua interelação da própria pessoa com a Música.

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sábado, 8 de agosto de 2015

Dia Mundial do Vigilante da Natureza

Vigilantes da Natureza.jpg

A 31 de julho, comemorou-se o DIA MUNDIAL DO VIGILANTE DA NATUREZA.

 A razão prioritária que faz do Cristão um verdadeiro respeitador e cuidador da Natureza
 é que

«Os Céus proclamam a Glória de Deus

e o Firmamento anuncia a Obra das suas Mãos !»

 Salmo 19

«Ó Senhor, Senhor nosso,

como é admirável o teu Nome

em toda a Terra !»

  Salmo 8 : 1

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quinta-feira, 6 de agosto de 2015

Povo louco

Então é assim que tratas com o Senhor ?
Ó,  Povo louco!
Não é Deus o vosso Pai?
Não foi ele quem vos criou?
Não foi ele quem vos estabeleceu e vos tornou fortes?

Lembra-te dos dias da Antiguidade ...!


Deut 32 : 6,7

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terça-feira, 4 de agosto de 2015

27 formas de ser feliz

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1) Bem-aventurado é o homem a quem Deus disciplina.   ( Job 5:17 )

2) Bem-aventurado o homem que não anda no conselho dos ímpios, não se detém no caminho dos
    pecadores, nem se senta na roda dos escarnecedores.   ( Salmos 1:1 )

3) Bem-aventurados todos os que nele se refugiam.   ( Salmos 2:12 )

4) Bem-aventurado aquele cuja iniquidade é perdoada, cujo pecado é coberto.   ( Salmos 32:1 )

5) Bem-aventurado o homem a quem o SENHOR não atribui iniquidade e em cujo espírito não há
    engano.   ( Salmos 32:2 )

6) Bem-aventurado o homem que põe no SENHOR a sua confiança.   ( Salmos 40:4 )

7) Bem-aventurado o que acode ao necessitado.   ( Salmos 41:1 )

8) Bem-aventurados os que habitam em tua Casa; louvam-te perpetuamente.  ( Salmos 84:4 )

9) Bem-aventurado o Ser humano cuja força está em ti.    ( Salmos 84 : 5 )

10) Bem-aventurado o homem, SENHOR, a quem tu repreendes.   ( Salmos 94:12 )

11) Bem-aventurados os que guardam a retidão e o que pratica a justiça em todo tempo.  ( Salmos 
     106:3 )

12) Bem-aventurado o homem que teme ao SENHOR.   ( Salmos 112:1 )

13) Bem-aventurados os irrepreensíveis no seu Caminho.   ( Salmos 119:1 )

14) Bem-aventurado é o Povo cujo Deus é o SENHOR.   ( Salmos 144:15 )

15) Bem-aventurado aquele que tem o Deus de Jacob por seu auxílio.   ( Salmos 146:5 )

16) Bem-aventurados os humildes de espírito.   ( Mateus 5:3 )

17) Bem-aventurados os que choram.   ( Mateus 5:4 )

18) Bem-aventurados os mansos.   ( Mateus 5:5 )

19) Bem-aventurados os que têm fome e sede de Justiça.   ( Mateus 5:6 )

20) Bem-aventurados os misericordiosos.   ( Mateus 5:7 )

21) Bem-aventurados os limpos de coração.   ( Mateus 5:8 )

22) Bem-aventurados os pacificadores.   ( Mateus 5:9 )

23) Bem-aventurados os perseguidos por causa da Justiça.   ( Mateus 5:10 )

24) Bem-aventurados os que não viram e creram.   ( João 20:29 )

25) Bem-aventurado é aquele que não se condena naquilo que aprova.   ( Romanos 14:22 )

26) Bem-aventurado o homem que suporta, com perseverança, a provação.   ( Tiago 1:12 )

27) Bem-aventurados os mortos que, desde agora, morrem no Senhor.   ( Apocalipse 14:13 )

 ( Adaptado do Bolg Esboçando Ideias )

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domingo, 2 de agosto de 2015

A perseguição aos Cristãos

Perseguição aos cristãos hoje é a maior da História

Perseguição aos cristãos hoje é a maior da história  
Aumenta índice de assassinatos, estupros e tortura,
sobretudo no Oriente Médio

    O alerta já foi dado antes, mas nenhuma providência em larga escala foi tomada. Como consequência, a perseguição aos cristãos está ultrapassando um recorde histórico.

    Não havia estatísticas dois mil anos atrás, mas pelos números populacionais de hoje, é possível afirmar que os seguidores de Jesus nunca foram tão perseguidos. A situação é especialmente difícil no Oriente Médio, o berço das maiores religiões do mundo.

    A crescente perseguição é alimentada principalmente pelo extremismo islâmico. A grande mídia muitas vezes minimiza os factos, classificando de “limpeza étnica”, mas o facto é que a cristofobia é real.

    Afinal, 80% dos atos de perseguição religiosa no mundo são contra cristãos, aponta a International Society for Human Rights, uma ONG da Alemanha. De acordo com o Center for the Study of Global Christianity, do Seminário Gordon Conwell, dos EUA, mais de 100 000 cristãos são assassinados por ano, ou seja, 11 cristãos por hora.

    A escalada dos ataques contra cristãos nos últimos anos vem sendo divulgada por todas as organizações que acompanham e noticiam a perseguição religiosa. Na Inglaterra, o David Alton, um renomado defensor da liberdade religiosa, divulgou números alarmantes.

    “Algumas avaliações afirmam que cerca de 200 milhões de cristãos em mais de 60 países ao redor do mundo enfrentam algum grau de restrição, discriminação ou pura e simples perseguição”, disse ele ao jornal The Guardian.

    Os tipos de perseguição variam, indo desde o assassinato e o estupro, passando pela tortura e chegando até à discriminação e à exclusão social.

    A ONG Ajuda à Igreja que Sofre (AIS), afirma que o principal impacto é a onda de migração de pessoas cristãs do Oriente Médio e do norte da África, que buscam liberdade e uma vida de paz na Europa. Consequentemente, áreas enormes do mundo estão experimentando um declínio muito acentuado do número de cristãos.

    De acordo com o Centro de Pesquisas Pew, os cristãos enfrentam assédio em 102 países. Cerca de 75% da população mundial estaria vivendo hoje em países com sérias restrições ao exercício da liberdade religiosa.

    A missão Portas Abertas, que monitoriza constantemente a situação dos perseguidos, estima que em 2014,  4 344 cristãos foram mortos por causa de sua Fé e 1.062 igrejas foram atacadas. Em alguns países os números são difíceis de ser confirmados. Na Coreia do Norte, por exemplo, acredita-se que existem cerca de 70 000 cristãos detidos em campos de concentração.

    Lee Marsden, Professor de relações internacionais, da Universidade de East Anglia, especialista em religião e segurança, disse que o colapso dos regimes autoritários no Médio Oriente, durante a Primavera Árabe foi um fator determinante. Como consequência, por exemplo, na Síria e no Iraque estima-se que fugiram ou foram mortos cerca de 70% dos cristãos que viviam ali.

    A solução, segundo os estudiosos do assunto, passa por um aumento da pressão sobre os governos, embora as Nações Unidas se tenham mostrado ineficazes na maioria dos casos. Por isso, ao invés de citar somente a questão religiosa, é bom ressaltar que se trata da violação de um direito humano básico.

    Nina Shea, autora do livro do livro “Perseguidos: O Ataque Global aos Cristãos” (Mundo Cristão) faz um apelo: “Nós, cristãos, devemos orar, informarmo-nos e agir politicamente em nome desses irmãos e irmãs que estão sendo perseguidos em tantos lugares”.

*

«Vocês intentaram o mal contra mim.

Porém Deus o tornou em Bem !»

    Génesis 50 : 20.

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sábado, 1 de agosto de 2015

A Bíblia

Existe,
para ser partilhada !


Feito para partilhar.jpg

«Lança o teu Pão sobre as águas,

porque depois de muitos dias o acharás.

Reparte com sete e ainda com oito,

porque não sabes que mal

sobrevirá à Terra (...)»


     Eclasiastes 11 : 1,2

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