domingo, 29 de abril de 2012

Tolerância

    Donald Carson, o Teólogo, Professor, Escritor, canadiano, escreveu há pouco tempo  -  foi agora posto à venda nos USA  -  mais um livro, «A Intolerância da Tolerância» ( Eerdmans ).

    Gostamos muito de Dan Carson.  Assitimos a um Seminário dele na Suíça, há uns dois ou três anos.

    A temática desse livro é atual.  Bem atual !  E pelas recensões críticas denuncia a deturpação da ideia que sempre se teve de Tolerância.

    Ou seja : o reconhecimento do direito dos outros a terem a sua opinião, ainda que diferente ou oposta à minha.

    Voltaire disse-o bem : "Não pensas como eu.  Mas luto para que possas dizer livrementeo que pensas."   É um dos lemas da Amnistia Internacional.

    Hoje não.  Tolerância hoje é o recusar que uma ideia prevaleça sobre outra, pois tudo é relativo. "Não pensas como eu, mas estás tão certo como eu."

    Nomeadamente, e por exemplo, na Moral  -  é a neutralidade.  "Quem te dá autoridades para impores normas ? Para determinares uma Verdade padrão ?"

    E quem assim não pensa é intolerante. Fanático. Retrógrado.

    É excluído.

    É o absoluto da Intolerância...  A temática do livro de Don Carson.

    Nós, cristãos, configuramos a nossa mente no fundamento da Revelação divina, a Verdade.  

    Mas numa postura de Tolerância :

    "Deus criou-te livre de pensares como entenderes.

    Isso majora consideravelmente a tua responsabilidade.

    Mas sabe que não há outra forma de olhar a Vida -

    «Este é o Caminho. Andem nele !»   Isaías 30 : 11."

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Estatuto de Pastores




      As reflexões que se seguem são feitas num espírito de muito respeito e de amor fraterno pelos nossos Irmãos que assumem a grande responsabilidade  de Pastores.


     Ouvi,  há uns tempos, um pastor, no meio da sua pregação, a propósito do direito a tempos de descanso no trabalho profissional,  ao nomear umas quantas profissões correntes, referir os pastores.


     Julgo que não está certo.  Não subscrevo essa posição.


     O "Pastor", evangélico, que a Bíblia ( no Novo Testamento ) também designa por "presbítero", "ancião", "bispo"  não tem, não pode ter, não deve ter o mesmo estatuto de um cidadão trabalhador normal.  O Pastor exerce, perante a Sociedade, e perante o Estado, uma atividade livre, "liberal" se quisermos.  Tem  - tem com certeza  -  os mesmos direitos de caráter social, e está inscrito na Segurança Social.  Com o seu direito a Reforma, etc. 
  Pode saber exercer uma  determinada profissão em que se terá formado na sua juventude : mecânico, pintor, professor, etc.  Contudo não é um "trabalhador" como os outros.  Como Pastor ele tem um Estatuto especial, específico, superior, que não se enquadra na Sociedade como atividade profissional exatamente como outra qualquer.  Também não é um "trabalhador religioso".  Não é um profissional da religião. Acho mesmo que até essas designações aplicadas a um Pastor contêm algo de pejorativo...
  O Pastor  não é um gestor de igrejas.  Tal como o nome sugere ele exerce um munus espiritual  -  de alto relevo e responsabilidade  - à semelhança de um pastor de gado :  vigilante, protetor, condutor.  E a tempo inteiro !   Diria até, 24 horas por dia...


      Um pastor de gado não diz : "Agora tenho 1 h de almoço para mim.  É o meu direito.  As ovelhas que se cuidem elas próprias..."   Ou : ao fazer 6, ou 8 horas de trabalho não diz.: "Agora, não é mais comigo. Que venha outro pastor.  Eu preciso do meu descanso.  É o meu direito" !   Um Pastor de igrejas locais muito menos o diz… 


       São Pedro na sua Primeira Carta "Universal", 5 : 2 e 3.  certamente lembrado da cena narrada em João 21, escreveu assim dirigindo-se aos Pastores :
       «Apascentai o rebanho de Deus que está entre vós, tendo cuidado dele, não por força ( ou seja : num esquema de legalidade ( cp 1 Cor 9 : 17 ) mas voluntariamente ( = espontaneamente, com inteira dedicação ), nem por torpe ganância ( = não olhando aos direitos pessoais ) mas de ânimo pronto.  Nem como tendo domínio sobre a herança de Deus mas servindo de exemplo ao rebanho».


       A nossa oração é que o nosso Deus esclareça, forme, modele, encoraje, renove, os Pastores, os quais assumem tanta responsabilidade, de acordo com a chamada que tiveram de entrega total das suas vidas, com as Esposas.


      Ao fazer estas reflexões receio melindrar alguns Pastores.  Mas faço-as com um sentimento de muito respeito, e afeto fraterno honra e glória de Deus nesta Terra, para serem instrumentos, com Cristo e com a Palavra de Deus, de edificação e de transformação de vidas e da própria Sociedade em que vivemos em vistas da realização plena do Reino de Deus.


      Os Pastores  -  escrevo deliberadamente com maiúscula  -  não são consagrados, repito, para serem "funcionários de Deus", ou "empregados da religião".


      A observação crítica que estou fazendo não tem ímplicita nenhum sentimento negativo.  Falamos como crentes com o Amor de Deus e  sentimento fraterno e a humildade que tem de predominar nas nossas relações dentro do Corpo de Cristo.


      Ser Pastor é uma função superior.  De entrega.   Foi uma opção que foi feita na sua vida, em Cristo, de manifestar Cristo ao mundo.  E também, certamente, de luta espiritual diária.


      Todos os crentes o são,  dir-me-ão.


       Claro que sim.  Mas os Pastores  têm a redobrada responsabilidade de o serem  exemplarmente.    «Sede meus imitadores  -  dizia São Paulo  -  assim como eu sou de Cristo».   1 Cor 11 : 1.  E 2 Tess 3 : 8 e 9 «…mas para vos dar em nós mesmos exemplo, para nos imitardes».


       E se o exercício do seu munus os torna exaustos, os debilita, é porque há algo a rever e a corrigir na sua vivência e no sábio equilíbrio entre descanso e labor.  E o diabo está atento...


     O Pastor deveria saber gerir o seu mandato espiritual com Cristo vivendo nele, com a sua Esposa e Filhos, de forma equilibrada entre a pressão dos apelos e das responsabilidades por um lado, e por outro a comunhão refrescante e renovadora pelo Espírito Santo com o Senhor Jesus,  através das Escrituras.


     Não se deverá negar aos Pastores que gozem um tempo, ou "tempos", de retiro com a Família e os Filhos, durante o exercício da sua Atividade específica.  É mesmo um dever da sua parte o retirarem-se por determinados períodos, em consenso com a igreja, para reflexão, para leitura e para aprofundamento de ideias, para enriquecimento e apoio afetivo à sua Família.  Com certeza.  ( Sem forçosamente serem férias laborais, como “empregados de uma empresa, que tomam  o seu mês de férias como direito laboral…).


     Um Pastor vive em permanência atento e disponível para trazer a Vida de Cristo ao seu Rebanho.  E ao Mundo.  Sem horários.  Satanás também os não tem.   Porque o Pastor não é um administrador de igrejas locais, já o dissemos.


      A igreja onde se insere pode certamente tomar em conta alguns sintomas de debilidade ou de fraqueza que ele possa evidenciar, eventualmente, e quando atinge certa idade ( 65 ou mais... ).  E tomar as providências justas e adequadas em relação ao Pastor  Mas este não se reforma para "enfim levar a vida que quer e como quer, de descanso, sem responsabilidades..."  tendo em consideração, claro, as disposições legais da Segurança Social quanto à aposentação de quem trabalha por conta de uma entidade.


      Para além de que os seus próprios colaboradores ( anciãos e pregadores ) se dedicam à presença e ajuda na congregação dentro do seu próprio tempo de atividade profissional e no de férias, quando as têm.   


      Entre os antigos Pastores, de há umas décadas, não se mencionava sequer o "tomar férias" como um direito laboral !  Mas quando o Casal pastoral se retirava uns tempos, com os Filhos, não regularmente, para descanso, todos compreendiam e aceitavam.   Porque é que houve alteração ?  Receio que uma certa mentalidade menos própria do Estatuto de Pastor, possa pairar no seio da Igreja de Cristo. 


     Sobretudo, em relação aos Pastores, para além de estarmos gratos a Deus pela sua consagração, devemos orar regularmente e com premência, por eles, pelas suas Esposas e Família. E dar-lhes o apoio espiritual, moral e afetivo que estiver ao nosso alcance, ao alcance de toda a Congregação.  2 Coríntios 1 : 11, ( aplicado aos Pastores ).

quinta-feira, 26 de abril de 2012

A Bíblkia-Para-Todos

  Achámos que devíamos deixar o esclarecimento, que se segue, neste Blog.
    Aqui fica, então.
 __________  

    A «Bíblia-Para-Todos», B-P-T, é, como se sabe, uma Edição Inter-Confessional da Sociedade Bíblica de Portugal, SBP, com a inclusão dos Livros Apócrifos, também chamados Deuterocanónicos.

    Traz a indicação do conjunto de colaboradores, Tradutores, Revisores e outros.  O meu nome é lá referido como "Estilista".


    Com efeito, fui convidado pelo Secretário Geral da SBP a integrar a Equipa de Revisão deste Texto anteriormente apelidado de Boa Nova.   Aceitei o convite.  Nessa altura até estava integrado na Direção da SBP.  A minha aceitação foi por um sentido de ser útil e de, tanto quanto me fosse possível, poder intervir num bom número daquilo a que chamo "debilidades doutrinárias/linguísticas" de que a Boa Nova enfermava, fruto, umas - talvez - da intenção de "vulgarizar" o Texto das Escrituras, outras, de certa tendência liberal teológica.
    Devo dizer que o convite que me foi formulado terá tido como justificação sobretudo o facto de ter sido responsável pelo texto bíblico de O LIVRO.


    De início senti-me, nessa integração, um tanto desconfortável perante o relevo que era dado, por parte da SBP, à alta qualificação académica de dois ou três desses Revisores. ( Revisores, no conjunto, católicos, evangélicos e um adventista ).
    Sobretudo que isso punha em destaque uma competência pouco adequada ao propósito específico e preciso de rever o Texto Bíblico, na minha perspectiva. 

    Eu fui Professor, durante anos, de Técnicas de Tradução, no Ensino Secundário, para além da minha Formação no domínio da Ciência Linguística e do Ensino.  E nas Técnicas de Tradução não se requer de um bom Tradutor que seja forçosamente um profundo conhecedor da língua A, de partida; no caso da Bíblia, o Grego ( "koiné" ), o Hebraico e o Aramaico do tempo de Cristo.  Há muitas décadas, aliás, que já não se traduz diretamente dos textos originais; mas consultando-os, evidentemente.
    A qualificação básica, para um bom Tradutor, é que se conheça o Texto de partida primordialmente pelo uso que se faz dele, com a mente e com muita sensiblidade, que o manipule com familiaridade, com "profunda simpatia linguística" e afetiva, tanto, se possível, como com a sua língua materna.
    E que seja um competente usuário da Língua B, a de chegada;  normalmente a sua Língua materna.
    E se isto é verdade, segundo os teóricos, para a Tradução de textos seculares, muito mais o é para um Texto profundamente significativo como são as Escrituras.
    ( Já escrevi sobre isso neste meu Blog.  Veja-se o Tag "Tradução". )

    Sendo assim, fui participando ne equipa de Revsão dando o meu contributo de acordo com o que me era pedido e que tinha oportunidade de o fazer.   Não pude estar em todas as sessões de trabalho.
    No que diz respeito aos Apócrifos com incómodo e distanciamento ( que não escondi diante dos meus colegas ); não os considero bíblicos em termos de Palavra de Deus, mas apenas de interesse cultural. 



    Em dado momento, já no ano 2000, em julho, foi-me apresentado um contrato a assinar como «estilista do texto do Novo Testamento».   O que fiz, assinando-o, devo dizer, de forma um tanto descuidada, sem preconceitos e sem refletir muito... "Mea culpa...!"  
    No final foi-me pedido que lesse todo o Texto bíblico para detetar eventuais incongruências linguísticas.  Mas não é isso que se pode considerar uma "revisão estilística" ! Não tive ocasião de interferir no "estilo" do português dos Tradutores desse Texto da B-P-T.

    Esta versão acaba por manter  muito daquilo a que chamei há pouco "debilidades textuais" na expressão do conteúdo semântico do Texto Sagrado que amamos como Palavra de Deus.
    Dir-me-ão : Então porque não interveio mais, durante as Sessões de Trabalho da Revisão, quanto a essas "debilidades" ?   Porque não pude estar em todas as sessões, e porque isso me teria exigido debruçar exaustivamente sobre o Texto dos Tradutores iniciais, da Boa Nova.   Cada Livro bíblico era entregue a um Revisor para uma leitura completa e atenta.  Isso não me foi pedido, naturalmente.  E nem se esperava que o fizesse por minha conta, para cada Livro bíblico... !!

    Achei pois mais coerente e correto pedir à SBP que retirasse o meu nome como Estilista nas próximas edições da BPT.  Foi aceite.

   Até porque não é um Texto bíblico onde me sinto bem a ler, como Palavra de Deus . 


________

Nota :  Se eventualmente alguém que leia este "post" me quiser interpelar ou inquirir sobre este assunto estou à sua disposição.

Chuck Colson

        
    Damos graças a Deus pela vida de Charles Colson,

    agora na Glória.

    Pelo estímulo que foi para as nossas vidas,

    pela sua Visão global da Vida de Fé cristã.


    «Eles, pois, venceram

    pelo sangue do Cordeiro,

   e pela Palavra do seu Testemunho,

    e não amaram as suas vidas até à morte !

    Por isso alegrai-vos, ó Ceus... ! »

Apocalipse 12

Um Serviço de homenagem realizar-se-á na Catedral Nacional de Washington, no dia 16 de maio.

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Aniversário

   


   Fiz ontem anos -  18 de abril  -  que me converti a Deus,
    que me tornei «filho de Deus», segundo João 1 : 12,
    que «nasci de novo».

    Aí fica o meu louvor a Deus,
    a expressão da minha gratidão ao Senhor Jesus Cristo, o meu Salvador e Senhor.

«...Porque não há SALVADOR

senão EU !»

                                           Oseias 13 : 4

terça-feira, 17 de abril de 2012

Silêncios ruidosos


    "Atualmente temos dois tipos de censura.  A do silêncio; e a do ruído."
diz Umberto Eco num livro recente, "Construir o Inimigo", editado pela Gradiva em 2011.

    E é verdade.  Quantas deduções e conclusões não se poderiam tirar dessa verdade, hoje em dia.

    Há silêncios que são bombásticamente barulhentos !  Na Comunicação Social sobretudo.

    E há informações ruidosas que levam por vezes largos quartos de hora a ocupar o visor das nossas TV, e a reduzir a silêncio, ou a secundarizar, censurando, por conseguinte, outras notícias a que por vezes não convém dar muito relevo...

    Alguém chegou a dizer, "Se sei que vai sair uma notícia que me pode causar prejuízo grave, talvez me passe pela cabeça fazer rebentar uma bomba, por exemplo, junto à Sede da Polícia ou perto da Estação de Caminho de Ferro.  E no dia seguinte o meu escandalozinho terá passado para o fundo de uma das páginasinteriores dos Jornais..."

    E há notícias ruidosas que valem justamente pelo pouco caso que se faz delas.  Ocupam a mente.  Adormecem.

   Voltando aos "silêncios".  Um desses silêncios gritantes na Comunicação Social é aquilo que está na raiz dos movimentos a que inocentemente chama de "primavera ( democrática ) árabe".  E que é o conflito latente entre correntes islâmicas rivais.

    Na Síria, a dominante, minoritária, e a dominada, maioritária, popular, que não aceita o domínio da primeira, já há décadas...  

    E o mesmo se passa no Egito, na Líbia, e noutros.

sábado, 14 de abril de 2012

Porta sem punho...




     Um pormenor que muitos pensaram ter sido um lapso por parte do pintor inglês ( séc XIX ),  Holman Hunt.

     É que a porta não tem punho para abrir.

     Só pode ser aberta por dentro.

                            Como a porta do coração.

     Só nós podemos abri-la,



                           a Jesus Cristo.

     Pormenor deliberado ?   Pensa-se que sim.
   
     E' bem sugestivo.

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Censura ?...


    Ainda na sequência da temática de um "post" anterior, há algo a que deveríamos estar atentos.

    É ao efeito mimético, de "repetição imitativa" de certos atos condenáveis, desviantes.

    E o perigo que isso representa para a Sociedade

    Por exemlo, os suicidios.

    Outro exemplo, os tiroteis nas escolas ou em lugares públicos.

    Outro, a escalada de assaltos a ourivesarias e a indivíduos em lugares públicos.

    O relevo  -  indevido, incauto  -   que pode ser-lhe dado  -  que é, e tem sido dado  -  torna-se fator altamente influenciante e por isso nocivo.

    Que fazer, então ?

     Poucas possibilidades nos são dadas de intervenção e alarme.  A não ser não nos calarmos!

    Não nos calarmos sobretudo como cristãos!

      «(...) Não imites o Mal, mas o Bem. 
    Quem faz o Bem é de Deus.
    Quem faz o Mal não tem visto Deus»

      III Carta de São João 11( na Bíblia ).

terça-feira, 10 de abril de 2012

Ser íntegro

«Para ser grande, sê inteiro»


( Fernando Pessoa )


«Mais do que ser primeiro,
Herói
é quem sabe dar-se inteiro,
e dentro de si mesmo
ir mais além !»


( Manuel Alegre )



sábado, 7 de abril de 2012

Páscoa






«NÃO ESTÁ AQUI ! 


RESSUCITOU !»


«Se Cristo não resusitou,
  é vã a vossa Fé. 
E permaneceis nos vossos pecados !»

«Onde está ó Morte, o teu aguilhão ?
Onde está, ó Inferno, a tua vitória ?»

«Mas graças a Deus
que nos dá a Vitória
por nosso Senhor Jesus Cristo !»

1ª carta de São Paulo aos Coríntios, capítulo 15

 

quinta-feira, 5 de abril de 2012

O Perdão de Deus




    Aqu fica outra citação, estimulante, provocadora.  De mais um pensador francês ( da 1ª metade do séc. passado; não protestante).

   «Quando se diz de Deus que é um poder infindo de Perdão, diz-se tudo. Ponto final. Nada a acrescentar.

   A questão, é não nos enganarmos quanto ao conceito divino de "Perdão".

   Não é o passar uma esponja.  Não é uma lavagem; por muito eficaz que seja o detergente.

   É uma re-criação.  Isso significa tudo.»



   E é uma re-criação só possível porque tem como ponto de partida a Remição, o Resgate feito pela Cruz de Cristo.

   Isto lembra-nos a Palavra de Jesus, na Bíblia, no Evangelho de  João 3 : 3 :

   «Quem não nascer de novo não pode ver o Reino de Deus».

terça-feira, 3 de abril de 2012

Ecumenismo



    O pensamento religioso ecuménco atual suporta-se sobre a chamada "Oração Sacerdotal" de Jesus Cristo, em João, capítulo 17, e nas palavras  «...para que todos sejam um,»  ( vs. 11, 21 a 23 )

    Mas o que não vemos  -  repito : o que não vemos  -  naqueles que apelam a essa unidade religiosa, concreta, tanto quanto possível estrutural, e que  frequentemente estão eivados de uma perspectiva liberal da Fé cristã  -  é o apelo aos outros pedidos que a Oração de Jesus faz :

    -  Que os Discípulos sejam protegidos do Mal ( v. 15 ), Mal esse que é essecialmente o repúdio de Deus e da sua Revelação normativa.

    -  Que sejam santificados na Verdade, a Palavra de Deus, ( v. 17 ).

    -  Que estejam no Pai e no Filho, para que o mundo creia que Deus enviou o seu Filho, ( vs. 21, 24 ).

    Não se concebe, no pensamento evangélico,  uma ênfase  na unidade : "um" em Cristo, que não seja interdependente dos outros pedidos !

    Sem esquecer o pedido do v. 17, a ação da Verdade, que é a Palavra de Deus.