sexta-feira, 28 de agosto de 2009

As Palavras


São como um cristal,
as palavras.
Algumas, um punhal,
um incêndio.
Outras,
orvalho apenas.

Secretas vêm, cheias de memória.
Inseguras navegam:
barcos ou beijos,
as águas estremecem.

Desamparadas, inocentes,
leves.
Tecidas são de luz
e são a noite.
E mesmo pálidas
verdes paraísos lembram ainda.

Quem as escuta?
Quem
as recolhe, assim,
cruéis, desfeitas,
nas suas conchas puras?

Eugénio de Andrade



quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Folha solta de Antologia cristã

Santo Agostinho, "A Cidade de Deus" :

«Sem Justiça, que são, na verdade, os reinos senão grandes quadrilhas de ladrões ? Que é que são na verdade as quadrilhas de ladrões senão pequenos reinos ?

«Estas, são bandos de gente que se submete ao comando de um chefe, que se vincula por um pacto social e reparte a presa segundo a lei por ela aceite.

«Se este mal for engrossando pela afluência de homens sem princípios, (...) se ocuparem cidades e subjugarem povos, arroga-se o título de reino (...)

«Foi o que finamente e com verdade respondeu a Alexandre o Magno certo pirata que fora aprisionado. Alexandre perguntou-lhe porque é infestava assim os mares.

«"Faço o mesmo que tu infestando o mundo" - respondeu o pirata com franca audácia. "Mas a mim porque o faço com um pequeno navio chamam ladrão. A ti porque o fazes com um enorme exército chamam-te imperador"»

Livro quarto, cap. 4 ( Edição da Gulbenkian )

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Uma vida nova !

Bob, o prisioneiro daquele Centro de Reclusão, era belicoso, de porte agressivo. A vida tinha-o feito assim. E a natureza dotara-o de músculos que frequentemente usava mal. Foi nesse uso "às avessas" que acabou "lá dentro".

Mas era um insatisfeito, um revoltado.

Certa vez viu um adolescente, lá mesmo na prisão, a ser maltratado e violentado por outro muito mais velho e mais robusto. Não hesitou. Deu-lhe meia dúzia de socos e deixou-lhe a cara em sangue.

Alguém entretanto lhe falou de encontros numa sala do estabelecimento prisional em que se lia a Bíblia e falava de Cristo.

Foi ver.

Voltou mais vezes.

Uns tempos depois era outro.

Mas havia ainda aquele cuja cara tinha esmurrado e deixado em sangue....

Falou com o Capelão.

«Bob ( nome fictício ), sabes o que tens de fazer...»

E fez.

Quando entrou na cela do tal outro, este pôs-se logo em guarda... Mas acabou por aceitar a mão estendida de Bob !

O tempo de reclusão findou.

Contudo ele queria mais. Fez um Curso Bíblico e de Formação cristã. Ganhou o Diploma. Entretanto casou.

Um dia voltou à Prisão onde estivera.

Bateu à porta.

«Sim. Identifique-se» , disseram-lhe pelo video.

Mas naquele momento pela mente de Bob, repassou em rápido flash uma parte da sua vida. Um passado de farrapo humano, a reclusão, as violências, a altura em que, naquela mesma casa, Cristo se tornara Senhor da sua vida...

«Sim, diga lá quem é e o que pretende», insistiam da portaria.

«Sou o novo Capelão da Prisão»

( Traduzido e transcrito de um livro de Ch. Colson )


sábado, 22 de agosto de 2009

May God give you...


For every storm, a rainbow,


For every tear, a smile,


For every care, a promise,


And a blessing in each trial.


For every problem life sends,


a faithful friend to share,


For every sigh, a sweet song,


And an answer for each prayer.


( Lido no Blog «MATS TUNEHAGS» )

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Blogueiros Evangélicos

Como não consigo ou não sei introduzir o logotipo dos Blogueiros Evangélicos neste meu blog, vou deixá-lo aqui de vez em quando...

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

A VITÓRIA DA RAZÃO


Estou a ler um livro, que encontrei na Feira do Livro de Faro, e que me está a interessar, "A Vitória da Razão" de Rodney Stark. Um livro recente, 300 pgs, copyriht, do original em inglês, de 2007.

Leio na Introdução, que aliás é de um historiador português :

«Max Weber, em "A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo," foi o primeiro a demonstrar que a economia com base no princípio do «capital», depende de uma atitude. E só depois de um mecanismo» ( Sublinhado meu ).

Este livro lembra-nos a influência fulcral do CRISTIANISMO no desenvolvimento destacado da Civilização Europeia face a todo o resto do Mundo.

E isso pelo papel da Razão no incremento e na dinamização de Tecnologias, e da própria Ciência, mesmo séculos antes do Renascimento e do Humanismo. E pela importância que dá à Pessoa, à Liberdade, à Responsabilidade, ao Trabalho.

À força de vivermos no meio disso tudo... perdemos a noção da originalidade das raízes cristãs !

Note-se que perspectiva histórica de Rodney Stark é a de um "católico romano", ainda que na Apresentação, no próprio livro, se diga que ele não é um cristão confesso. Por isso volta e meia ele refere-se aos cristãos da Idade Média como -"católicos". Uma inexatidão anacrónica.

Uma cristão só é Católico por referência ao Protestantismo. E este apareceu no séc. XVI.

Mas o conteúdo do livro é bem digno de atenção. Estou contente de o ter encontrado e de poder lê-lo.




terça-feira, 18 de agosto de 2009

A curva da servidão...

Um escritor escossês do séc. 17 escreveu isto :

«As grandes grandes nações, no contexto das Civilizações mais notáveis, evoluiram, em geral, segundo esta sequência, num período temporal de poucos séculos :

Servidão coragem liberdade abundância auto-suficiência complacência apatia dependência servidão».

Dá que pensar...





( Denver Leadership Foundation. Don Reeverts )

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

O negócio da Verdade

«Compra a Verdade.

Não a vendas !»

Provérbios 23 . 23

sábado, 15 de agosto de 2009

Assunção de Maria



Hoje é feriado nacional em Portugal. A ser respeitado por todos.


E que a grande maioria das pessoas acolhe com alguma indiferença. Mas que agrada a todos, claro. Ainda que neste agosto com meio mundo em férias - e ainda por cima um sábado - quase ninguém dê por ele...

Um feriado sem fundamento histórico. Sem fundamentação bíblica. Sem coerência teológica !

Acaba por ser uma subserviência do Estado - de todos - à hegemonia de uma igreja maioritária.

Páscoa, Natal, expressam o respeito pelo presença incontornável do Cristianismo na nossa Cultura, na nossa Civilização.

Mas a Assunção de Maria é uma excrescência do Cristianismo. Só tem o suporte de tradições, aliás polémicas, transpostas em dogmas ao longo de uns séculos.

E a Ascenção de Cristo, essa sim culminando o Senhorio de Cristo como Salvador e Senhor presente no Céu, facto histórico, com suporte bíblico e profético ( leia-se na Carta aos Filipenses 2 : 5 a 11 ), essa, o Estado não entende assinalar.

Não será algo afrontoso, já só em termos espirituais e de cultura cristã ?




sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Os judeus

Não sei se há uma posição "oficiosa" da parte da Igreja Católica Romana quanto a Israel.

O Papa anterior emitiu publicamente sentimentos de pesar pelas atitudes hostis e mesmos agressivas no passado em relação ao Povo Judeu. Fez bem.

Mas julgo que o desejo de não susceptibilizar os maometanos faz que a ICR acabe por manter alguma neutralidade de "boa política".

As áreas liberais do Protestantismo não escondem a sua simpatia pelo Povo palestiniano.

Acabam por ser os Protestantes Evangéllicos aqueles cristãos em quem Israel encontra mais apoio e simpatia, originados fundamentalmente pelo reconhecimento das Promessas de Deus nas Escrituras referentes ao Povo israelita, declarações essas que - como diz Sâo Paulo - são irrevogáveis. Romanos 11.

No entanto...

Os Evangélicos, muitos deles, não se esquecem que os Judeus repudiam frontalmente Jesus Cristo como seu Messias. Na Cruz, no Gólgota, gritaram «Crucifica-o ! Que o seu sangue recaia sobre nós e os nossos filhos !» ( Mateus 27. Compare-se Actos 5 : 28 )

É por outro Messisas, um restaurador nacional, que os israelitas - os que são devotos - esperam.

Não é pois cegamente que a simpatia de boa parte dos Evangélicos recai sobre os isradlitas.

É com discernimento.

E com certa reticência...

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Proselitismo

É bastante mal visto.

Colam-lhe conotações com fanatismo. Sobretudo se a fonte generadora for o Cristianismo.

Mas : E as Campanhas publicitárias ? Não são formas de "proselitismo" ? OE o fanatismo clubista ? Não é preciso haver uma ideologia sistematizada para que se dinamizar proselitismo.

Sem ir mais longe, o que é o marketing, com a sua criatividade por vezes sem olhar a meios e quase sem regras ? Não é pressionar gente para determinada área de decisão ? E isso não é proselitismo ?

No início do Cristianismo não havia propriamente uma ideologia. Havia uma Figura que se inculcava. E factos. E História : Jesus Cristo conquistando o mundo. E havia uma maneira diferente de VIVER, que se impunha avassaladoramente.

Vem isto a propósito de uma ideia que o pensador cristão A.W.Tozer, em «God and Men», apresenta, num sentido subsidiário e específico de proselitismo.

É popular a noção de que a Igreja cristã tem a obrigação prioritária de espalhar o Evangelho "até aos confins da Terra". E de fazer prosélitos.

Não é assim, diz Tozer.

A Igreja cristã tem por missão antes de mais : "ser digna de ( estar em condições de ) espalhar o Evangelho".

Tivessem os Discípulos ido como missionários por todas a Terra, antes do Pentecostes, teria sido um desastre enorme.

Porque teriam feito unicamente mais discípulos, mais prosélitos, mas "à sua semelhança". E isso teria feito inflectir a História, em todo o caso a do Mundo ocidental, num sentido bem diferente !


Não. Não é igrejas "reprodutoras", nem cristãos simplesmente "reproduzindo-se a si mesmos..." o que nos é mandado a nós cristãos.

É anunciar o Evangelho, a Fé em Cristo, na sua integridade, transformadora, revolucionária, e na sua pureza :

Uma VIDA em plenitude !

Um proselitismo de excelência...

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

O "pó" de Deus...

«...e as nuvens

são o pó dos seus pés !»

( Bíblia. Naum 1 : 3 )




sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Por puro acaso...? Tudo isto...?


«Terá sido por puro acaso que a Vida apareceu na Terra...? Por puro acaso que os primeiros sistemas de auto-reprodução foram criados ?

Os filamentos densos e retorcidos do ADN foram criados por puro acaso ?... E terá sido por puro acaso que os primitivos componentes químicos da Vida formaram uma célula viva... ?

Terá sido por puro acaso que a mensagem genética foi modificada de tal maneira que num instante, partindo do infernal sem-sentido tivesse surgido o sentido... ? E, de novo por puro acaso, deu à Vida oportunidades, este espaço de possibilidades sobre o qual joga a selecção natural... ?

Por puro acaso, mais uma vez, o elefante foi dotado de uma tromba sensível, com todos os seus nervos... ? E a orquídea pétalas translúcidas e coloridas... ?

Incrível ! Por puro acaso... !?»


( David berlinski, cientista. Trad. do francês. )



segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Remissão e remição



Este dois termos aparecem nas nossas Bíblias, em português. Mas em contextos não adequadamente correspondentes ao sentido.
E é importante.

Contudo pouca gente é sensível à diferenciação que deve ser feita entre os dois.

Tanto em terras lusas como nos horizontes brasileiros ! Estes com mais responsabilidades em domínios linguísticos hermenêuticos, porque são eles os grandes editores das Bíblias em português.


R
EMISSÃO : É perdoar, dar-se como pago, devolver, restituir. É desistir. É a concretização de uma remessa ou envio. É o acto de encaminhar. Contém a ideia de transferir. Etc. É um acto gratuito que não envolve a necessidade de um pagamento, de quitação , de retribuição, mas sim de indulgência, esquecimento, generosidade. É o que se passava, por exemplo, com o "Ano de Remissão", o Sétimo ano, de que se fala no Livro de Deuteronómio 15 : 1, 2 e 9.


REMIÇÃO : É também perdoar, mas através de um pagamento. É a aquisição onerosa de um direito para se alcançar uma desobrigação. Por exemplo : Muitos dos vencidos de Alcácer Quibir lograram a remição do cativeiro pela entrega de avultadas somas exigidas pelos mouros. Foi um perdão sim, mas a custo de um pagamento substancial ! Em linguagem jurídica, remição de renda vitalícia ou renda perpétua é a satisfação de uma só vez do capital correspondente. Pago o capital é passado um "Auto de Remição".


Estas diferenciações podem depreender-se facilmente das diversas acepções de uma e de outra entrada, que encontramos no Dicionário da Academia das Ciências. Que é um dicionário normativo, claro. Aí, como nos outros Dicionários, podem encontrar-se as raízes etimológicas de cada termo

Fui alertado para este problema linguístico já há anos, por um artigo no mensário protestante "Portugal Evangélico". Eu próprio tenho procurado fazer conhecido este problema linguístico/hermenêutico mas com pouca reacção apadrinhadora.


Ora acontece que é
«remição» o termo que deveríamos encontrar em passagens bíblicas importantes como

Romanos 3 : 25 -
«...Cristo Jesus, ao qual Deus propôs para propiciação pela Fé no seu sangue, para demonstrar a sua Justiça pela remição ( não : remissão ) dos pecados...».

Em Hebreus 9 : 22 -
«...sem derramamento de sangue não há remição ( não é : remissão )».

E em Colos. 1 : 14 - Cristo «...em quem temos a redenção pelo seu sangue, a remição dos pecados».

Etc.

É grave que se continue com soberana indiferença a escrever errado - tanto nas Bíblias como noutras páginas - um conceito que toda a gente respeita, sim senhor, mas que se vai transcrevendo graficamente, na escrita, falseado, adulterado ! Estes qualificativos não são empolados.Não há outra forma de dizer as coisas !

Escreve-se "remissão" mas pensa-se, fielmente, evangelicamente, em "remição" !

É inadmissível.

Julgo mesmo adivinhar algumas reacções deste estilo : «Para quê estar a fazer questão de "ss" ou de "ç" ! Não querem ambos dizer "perdão" ? Então há coisas "mais importantes" em que me ocupar... !»

Objecções destas classificam-se a si próprias...
Foi uma remição dos nossos pecados que Cristo satisfez perante a Justiça de Deus. Não foi uma "remissão", uma mera quitação ou imdulgência. Ele pagou na Cruz, o preço que nos desobriga da nossa culpa perante Deus. Desde que nos arrependamos e peçamos perdão a Deus !





Cosmovisão

Fala-se com frequência em "cosmovisão". Nomeadamente em "cosmovisão cristã".

Será uma forma peculiar de ver o mundo, a Vida real. Para os cristãos, uma maneira específica de olhar tudo.

Está certo.

Mas é contestável essa noção. Porque se trata de algo dependente e variável.

Primeiro uma cosmovisão cristã está dependente do tipo de Cristianismo que é adoptado. Diferentes cosmovisões podem tornar-se conflituantes.

Depois, cada pessoa tem a sua radicalidade ( no sentido das suas próprias raízes ) que lhe moldam a personalidade, a maneira de ser, a maneira de ver, a maneira de agir.

Mais : A minha cosmovisão funciona segundo a Cultura em que me contextuo. Não é a mesma da de um crente, digamos, da Coreia do Sul.

E para além da Cultura há o enquadramento religioso próprio da região - as pressões, os constrangimentos legais, as perseguições. E tudo o mais !

Ao fim e ao cabo a noção que deve ser retida é da de que a mihha Cosmovisão, como cristão, é simplesmente, sempre e só, aquela que a Revelação explícita e verbal de Deus, a Bíblia, me permite.

O resto é Cultura humana.

Só através dos Fundamentos ( não-negociáveis e unioversais ) da Fé e da Doutrina cristã eu posso olhar e ajuizar o mundo e a Vida. E definir o meu caminho, corentemente.

Seja eu quem for.

Seja em que azimute eu vida...!

domingo, 2 de agosto de 2009

O Decálogo, em termos de «DIREITOS»

Se quiséssemos verter o «Decálogo do Sinai», com a sua série de "deveres" para uma perspectiva de "direitos", poderia ser alguma coisa como vai a seguir.

Não nos esqueçamos que nesse tempo não se falava em "direitos".

O Cristianismo fomentou grandemente essa perspectiva valorizando a vida humana, e o individuo como Pessoa criada à Imagem e Semelhança de Deus, o seu próprio Criador.


Nota : Não estou pretendendo "melhorar" ou tentando "atualizar" a Lei de Deus ( o Decálogo )... Longe de mim ! Fiz apenas um curioso exercício de "versão do outro lado"...

Coisa, aliás, que nunca vi mais ninguém tentar fazer. Mas que me foi sugerida depois da leitura de um recente livro de Almeida Santos.


1 Todo o Ser humano tem direito a ter Deus como Senhor único da sua vida.

( «Só Deus adorarás. Não terás outros deuses na tua vida )

2 Todos têm direito a ter uma relação com Deus espiritual e racional. E a construir na sua mente uma imagem consistente e racional desse seu Deus.

( «Não farás imagens de outros deuses, nem de qualquer criatura que exista )

3 Todo o indivíduo tem o direito a que o Nome do seu Deus seja respeitado.

( «Não usarás o Nome de Deus em vão» )

4 Todas as Pessoas têm o direito a uma dia de descanso semanal.

( « Guarda o sábado, o sétimo dia da semana, para descansares. É uma forma de honrar Deus » )

5 Todo o Ser humano tem direito à dignidade de ser filho e de ter um Pai e uma Mãe honrados, merecedores de respeito, porque deles nasceram.

( «Honra o teu Pai e a tua Mãe» )

6 Todos têm o direito à vida.

( « Não matarás )

7 Todos têm o direito a ter um Cônjuge com quem se una pelo Amor e com Fidelidade.

( «Não adulterarás» )

8 Todo o indivíduo tem direito à posse do que adquiriu licitamente ou herdou.

( « Não roubarás )

9 Toda a pessoas tem direito à Verdade, e a que deles se diga a verdade.

( «Não dirás falso testemunho» )

10 Todos têm direito a que aquilo que lhes pertence o seja em exclusividade, em liberdade e em confiança.

( « Não cobiçarás )



sábado, 1 de agosto de 2009

Monismo II

O Prof. P. Jones faz no seu Artigo / Estudo uma listagem das "distinções" que o monismo quereria eliminar :

- Criador / Criatura / Criação. Deus / Homem.

- Animais / SeresHumanos.

- Verdade / Falso. Tudo é relativo.

- Vida / Morte. Na ideia da reencarnação, crêem eles, o processo natural de mortes sucessivas aproxima da perfeição.

- Céu / Inferno. Cristo / Satanás. Tal como o «Yin e Yang» dos orientais, exprimem aspectos diversos da mesma realidade...

- Bíblia / Escritos religiosos, gnósticos, espirituais. Veja-se o impacto que tiveram recentemente certos livros como o gnóstico "Evangelho de Tiago", e a questão levantada pelo "Código da Vinci".

- Pecado / Santidade. Ortodoxia / Heresia. Evita-se o termo "pecado". Os monistas preferem falar de "falta de integridade", etc. É um conflito que se procura evitar. "Nós elaboramos as nossas normas", dizem. Entretanto "amor", tolerância, anti-fanatismo e anti-fundamentalismo são temas obrigatórios.

- Homem / Mulher. Todas as escolhas sexuais são legítimas. A androgenia ( ser homem e mulher simultaneamente ) ou então a consideração oficial ( como na Suécia ) do "género neutro" para efeitos de casamento, etc.; será a expressão ideal da espiritualidade monista.

- Família tradicional / Família reinventada. Todos os tipos de família são aceites, unissexuais ( homossexuais ) e polígamas. Perguntam alguns dos seu ideólogos : «Porque é que o governo é que que me há-de dizer como devo viver em família?...»

- Autoridade / Submissão. Pais / Filhos. A cultura monista pretende eliminar as relações de autoridade nomeadamente a daquele que ensina sobre aquele que estuda, a do marido e mulher, do patrão e empregado.

Tudo iso não será uma ideologia sistematizada. Mas é uma corrente, ascendente, transversal a toda a vida humana.

Nas grandes livrarias a secção "espiritualidades" e "esoterismo" estão cheias de títulos de orientalismo e de feitiçaria ! Não se via isso há poucos anos.

O monismo deixa o Ser humano sem futuro ! Deixa-o sem suporte moral, nem espiritual consistente e seguro. Que o Cristianismo lhe oferece !

Atrás desta ideologia libertina e sedutora para muitos ergue-se um combate universal contra Deus. E como um "desendeusamento" ou a "des-divinização" de Deus.

Lemos na Bíblia :

«Pois na verdade o nosso combate não é contra seres humanos mas sim contra forças malignas, contra poderes que actuam nas trevas, contra verdadeiros exércitos de espíritos do mal que dominam nas esferas do mundo sobrenatural.» Carta de São Paulo aos Efésios, 6 : 12. ( Versão O LIVRO ).

Disse Jesus : ( Mateus 11:28 ) «Venham a Mim todos os que estão cansados e oprimidos e eu vos aliviarei. Levem o meu jugo e aprendam de Mim, porque sou brando e humilde, e acharão descanso para as vossas almas. Pois só vos imponho cargas suaves e leves.» ( O LIVRO ).

«Em mais ninguém há Salvação ! Debaixo do céu não há outro Nome que as pessoas devam invocar para serem salvas». Actos 4 : 12. ( O LIVRO )





União dos Blogueiroa Evangélicos


Inscrevi-me. à semelhança de outros, em Portugal.


Aguardo, para me dar conta das vantagens...


Entretanto como não consegui ( azelhice minha, claro ) inseri-lo na barra lateral fica aqui...


Outro blog meu

Permitam-me, os que eventualmente possam consultar este meu blog, que comunique o endereço de outro que tenho desde 2007 ( também é recente... )


http://jpinheiro.blogs.sapo.pt


Cristianismo e o Sol...

«Creio no Cristianismo

como creio que o Sol despontou.

Não só porque o vejo

mas porque por ele vejo tudo o resto."

C.S.Lewis. «The weight of Glory». 1949