quarta-feira, 30 de maio de 2012

Agradar a Deus


«(...) O que mais agrada a Deus,
 
é que tenhas necessiadade dele.»

Sören Kierkagaard

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Pecado, um fenómeno também de transnominação


    Do nosso Primo do Brasil, João Armando Coelho, Médico, recebemos este texto.
    E agradecemos.


    «(...)»Muda-se o nome,mas o salário continua o mesmo....

   Um mundo apaixonado pelo pecado transformou a palavra "pecado" em uma mera figura retórica. A línguagem tem devoluído para promover a crença de que não é grande coisa violar a voz da consciência.


    Um bordel é agora um "serviço de acompanhantes", um clube de strip-tease é um respeitável "clube de cavalheiros", o adultério é "caso com amante", fornicação é "ficar com alguém", homossexualidade é um "estilo de vida", erros na igreja é "perseguição ao reino", idolatria é "respeito e veneração", graça se tornou "licensa para pecar" sem sentir culpa e o amor de Deus se tornou 'conivencia com o pecado".

   Eles podem chamar o pecado do que quiserem mas o seu salário não mudou. O salário é a morte cujo pagamento integral será a condenação eterna em um lugar terrível chamado Inferno.

   "Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor."  Romanos 6:23»


sábado, 26 de maio de 2012

Uma oração




 
«Toma. Senhor, porque é teu,

aceita porque eu te dou,

quanto tenho e quanto posso,

quanto valho e quanto sou.»


( Inácio de Loyolla )


sexta-feira, 25 de maio de 2012

A Palavra versus Atos

   Fui alertado, no último Christianity Today que recebi, para a seguinte ideia que exponho aqui, resumidamente e à minha maneira :

   Um pensamento que tem em geral muito impacto, particularmente entre os cristãos empenhados e ativos na proclamação do Evangelho, é a de que mais do que "palavras", o Evangelho pregado através dos comportamentos e dos atos que ele inspira e motiva, o Evangelho assim pregado, tem um efeito real e frisante naqueles a quem o cristão pretende pregar ou ganhar para o Caminho de Deus.

   Contudo, essa ideia não está cem por cento  correta.

   É um erro dar-se prioridade aos Atos sobre a Palavra.

   O Evangelho é inerentemente uma PALAVRA.  É um Poder, verbal, de Deus.  Rom 1 : 16.

   Os Atos, os Comportamentos, são uma consequência natural da Palavra de Deus no crente.  São a expressão da Vida de Deus em nós.

   O efeito do Evangelho no ser, no viver, de cada crente depende da Ação do Espírito de Deus.  Não depende nem é resultado dos seus atos ou comportamentos.  Ainda que estes sejam o resultado natural, imediato, comprovativo, dessa Ação do Espírito Santo.

   Fazer discípulos, ou seja,  o Mandato Misssionário de Mateus 28 e a Fé que daí advém nos que ouvem e aceitam, são atuações cognitivas insubstituíveis por outras formas de testemunho.

   A cultura pós-moderna é cética em relação à linguagem.

   Esta, a linguagem, é tida frequentemente como uma forma de imposição.

   E daí que se vive hoje num tempo de vantagem para as imagens, para as experiências, para as ações.  Pregar a Cruz não é atrativo...

   É verdade que a Igreja tem expressado, através dos séculos e apesar das tergirversões, a resultante do Poder do Evangelho nas mentes, nas vidas, em todos os planos, cultural, social,. educativo, dos Valores, etc.

   Mas pregar, anunciar, afirmar, proclamar, altissonantemente, corajosamente, perseverantemente, o Evangelho da Cruz de Cristo, essa é a nossa Missão.

   Pentecostes foi assinalado com "línguas de fogo".  E não foi por acaso, com certeza...

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Adão e Eva



    Esta, vale a pena ficar registada. 

    E sorrir ...

    Escreveu-a Jean-François Loredano ( 1606-1651 ), "La Vie d'Adam".  Editado em 1695.

    «Deus quis que Adão dormisse quando formou Eva de um seu lado,
porque recebendo uma Mulher,
ia perder todo o repouso...»

terça-feira, 22 de maio de 2012

Os Judeus, que identidade ?




    Acabo de ler um livro interessante.  O título, traduzido do Francês, é  «Da Identidade à Existência. O que nos trouxe o Povo judeu».  Ed. Odile Jacob. 2012.  De  Daniel Sibony, um psiquiatra francês.

    O autor não é um judeu religioso, crente.  Mas é um judeu, cidadão francês, empenhado 100% na sua identidade.

    Faz reflexões interessantes, entre outras sobre aquilo em que consiste a identidade do Povo judeu.

    Não é agressivo para com os cristãos, nem para com os muçulmanos, os outros dois monoteísmos.

    Mandei vir esse livro de França, pelo Amazon.fr.   E tive conhecimento dele pelos nossos Amigos suíços Roger e Mica Chollet.

    Por muitas voltas que demos, e por muitos contornos, quando se pretende identificar um judeu, definir o que é ser judeu, e pensar na sua permanência aolongo dos milénios ( 3 500 ! ), sejam eles a tentar essa identificação, sejamos nós cristãos não-judeus a fazê-lo  ( lembro que na minha Família sempre ouvi dizer que tanto os "Coelho" como os "Pinheiro" têm raízes judaicas, e com orgulho o reconhecíamos ) ou se fica pela constatação da origem obscura, indefinível, nos séculos que se foram sucedendo,

ou se vai à "mouche".  E ela está na Bíblia.

    Um Povo que Deus entendeu conduzir numa relação específica consigo mesmo, num Plano e num Projeto a concretizar, numa Palavra e num Texto identidário, condutor, revelador !

    Nesse Projeto perfila-se um Messias, Cristo !

   E se não... digam-me onde se vai buscar a identidade judaica, como se explica a permanência milenária de um tal Povo se excluirmos a Revelação bíblica !?

    Não é propriamente esta a perspectiva do Dr. Daniel Sibony.  Nem este deixa claro, no seu livro ( 340 pgs ) a questão da origem do povo judeu... ( Não consegue ir lá... ! ).

    Mas que não se vê como contestar o que toda gente constata  ( passe a cacafonia )... lá isso é !!



sexta-feira, 18 de maio de 2012

Portugal e a Reforma

 

    Porque é que Portugal ficou afastado da dinâmica cultural e civilizacional do Movimento da Reforma do séc. XVI ?

    Um pqueno livro, recente, de um senhor Professor Miguel Real, aflora essa questão, de passagem.

    O livro em si ( quase 150 pgs, "A Vocação Histórica de Portugal" ) não me deixou muito entusiasmado quanto ao conteúdo : um diagnóstico, com traços bem observados, daquilo que o autor chama o sonambulismo de Portugal de Hoje imerso no individualismo, no desinteresse por Valores básicos, na fanatismo supersticioso ( que ele aplica a Fátima ), tudo isso num contexto de uma política que é  -  segundo ele  -  apenas jogo de interesses pessoais, contexto esse agravado agora por uma crise histórica, económica e financeira.

    A solução para ele estaria na lusofonia, como enquadramento para um renascer cultural.

    Não subscrevo algumas perspectivas do autor, nem esse mito redentor da lusofonia, que me parece de um idealismo utópico.

    Mas em dado momento o Prof. Miguel Real lembra que Portugal no séc. XVII regrediu abrutamente, saindo do brilhantismo das Navegações quinhentistas, dos empreendimentos culturais  -  artísticos, literários  -  do século anterior.

    A dependência da coroa de Castela, em que o rei de Espanha era também rei de Portugal, contribuiu para isso.

    Mas houve mais.  O absolutismo concentracionário da monarquia depois de 1640, e sobretudo o oco engordamento da Igreja romana ( 200 000 frades para 3 milhões de portugueses ) cristalizando-se e enclausurando-se na Inquisição vesga, violenta e insana.

    A Reforma, com a sua dinâmica impulsionadora e renovadora, não podia encontrar eco num paiz doente, debilitado.  Não havia oxigénio cultural num envolvimento asfixiante, e poluiído, como esse.

    Antero de Quental desenvolveu esta vertente lucidamente.

    E fica-se a sonhar... 

    Como teria sido se...?

quinta-feira, 17 de maio de 2012

ASCENSÃO



    Hoje, a Igreja de Cristo celebra a ASCENSÃO do Senhor Jesus Cristo.

    «....Enquanto os abençoava, ia-se retirando deles, sendo elevado aos Céus !
...Eles adorando-o, voltaram para Jerusalém, tomados de grande júbilo...louvando a Deus !»
Lucas 24 : 50-52

    A Ascensão do Senhor Jesus, abriu as Portas do Céu a todo aquele que crê !

«Subiu ao Alto,
levou cativo o Cativeiro,
e deu Dons aos Homens !»

Efésios 4 : 8.

   Jesus Cristo entrou no Céu como  Rei dos Reis e Senhor dos Senhores !


   Uma nota humana, de alguma perplexidade :

   Como é possível que em Portugal não seja mais Feriado - como foi antigamente  -  e seja Feriado a Assunção de Maria !

    Que incoerência !

    E o que acontece até, é que mesmo entre os Evangélicos, a Ascensão é pouco assinalada, como Celebração nas Congregações.  Possivelmente por ser dia normal de trabalho.

    Um mundo de incongruências !

quinta-feira, 10 de maio de 2012

A Bíblia no mundo



    ...em 2050 ?

    É em todo o caso o projeto e a previsão da Missão Wycliffe para a TRadução da Bíblia.

    Há ainda 340 milhões de pessoas que podem ler a Bíblia na sua língua materna.  Ou seja, 2 000 línguas ou idaletos bem diferenciados.

    A Wivliffe precisa de vocações missionárias, de longa duração,  para a TRadução das Esfrituras.  Os meios tecnológicos atuais têm sido um recurso precioso.  Mas o conhecimento e a imersão na Cultura da língua de chegada são indispensáveis.

    Não é entanto a posse académica profunda das línguas bíblicas originais aquilo de que os Tradutores precisam.

    É essencialmente, e para além do referido conhecimento da Cultura de chegada, o respeito, a familiaridade, as convicções espirtuais ( cristãs ) bem fundamentadas, e o domínio do próprio Texto sagrado que são indispensáveis para um trabalho tão relevante !

    Para não cair na vulgaridade do Texto bíblico, e no desvirtuamente dos Conceitos que exprimem a Palavra de Deus.  O que é grave.

    Esse tem sido sempre o perigo, e o mal a acautelar nas atuais Versões em linguagem corrente.  Seja em que língua for.


quarta-feira, 9 de maio de 2012

Os novos coros nas igrejas, são evangélicos ?


    Os coros de louvor que se cantam agora nas nossas igrejas, são evangélicos ?

    A julgar pelo conteúdo, pelas letra, por vezes julgo que não.

   A fraseologia empregada, embora tenha sido escrito, cremos crer, com sinceridade, não vai além de um teísmo primário, emocional, por veze até estranhamente sensorial.  Para muitos de nós bem longe daquilo que entoávamos há uns anos quando louvávamos cantando hinos nas nossas igrejas evangélicas.

    Se tomarmos a dos seguintes quatro pontos  como definição do que é um "Evangélico", convicto,  temos aí o peefil do crente evangélico.  São cristãos que :

-  crêem que a Bíblia é a Palavra de Deus, que a leem e a estudam com regularidade, que a tomam como Norma de Fé e de Conduta;

-  tomam a Cruz como centro da proclamação da sua Fé;

-  enfatizam a necessidade de conversão, do novo nascimento, partindo do arrependimento e da confissão do pecado pessoal, e estabelecendo assim, por Jesus Cristo, a Paz com Deus;

-  expressam a sua Fé de forma ativa, empenhada, ousada e firme.

    Dos coros que cantamos - em geral com origem no Brasil  -  muitos nem se percebe se quem os escreveu tem ideia dos três primeiros pontos... ! 

sábado, 5 de maio de 2012

MÃE

 


    «Filho meu...

    ...não deixes o Ensinamento da tua Mãe !»

Provérbios 1 : 8.


quinta-feira, 3 de maio de 2012

Animais, nos Planos de Deus...?




    Animais nos "Novos Céus e Nova Terra" ?

    Com certeza que sim.

    É o que se depreende do cap 11 de Isaías, vers. 6 a 9:

    «...andarão juntos a vaca e a ursa...o leão...como o boi...
    Não se fará mal nem dano algum em todo o meu santo Monte. 
    Porque a Terra se encehrá do Conhecimento do Senhor,
        como as águas cobrem o mar !»

    Todos os animais ?   Toda a vida animal ?

    É o que viremos um dia a saber seguramente.

    Pessoalmente não tenho dúvidas em que tudo o que é Vida, não só a vida animal, estará nos Novos Céus e Terra que o Senhor nosso Deus restabelecerá um Dia, segundo II Pedro 3 : 13.  ( Cp Rom 8 : 20 a 22 )

«Segundo a sua Promessa
aguardamos novos Céus e nova Terra,
em que habitará a Justiça»

    E os nossos animais domésticos, tornaremos vê-los ?

    Christianity Today também aborda essa questão, ainda que sem profundidade, numa edição de que respigo dois ou três pensamentos.

    A Bíblia não fala em ressurreição dos animais.

    É verdade que os animais passam por experiências, por um certo tipo de raciocínio, sofrem, têm afetos ou dedicações.

    E a Bíblia fala em "salvação" quanto aos animais.  Mas não certamente a "Salvação" dos filhos de Deus que confessam arrependidos os seus pecados e que nasceram de novo por Jesus Cristo nosso Salvador e Senhor.

    Mas a Bíblia fala, isso sim, e como já dissemos, em os Animais estarem presentes depois deste velho Mundo acabar.

    Cp Oséias 2 : 18 -

«Naquele Dia farei por eles aliança
com as feras, e com as aves do céu e com os répteis. 
E da Terra quebrarei o arco e a espada, e a guerra,
e os farei deitar em segurança.»

    Á semelhança do que Noé fez com os Animais do seu tempo...

    E sem esquecer os Animais  de Ninive, chamados através da missão de Jonas a incorporarem, globalmente, o jejum de contrição.  Com a referência sintomática do último versículo, Jonas 4 : 11 - «...também muitos animais».

    Aguardemos. Um Dia saberemos como tudo isso se vai passar.

    Até lá, respeitemos os Animais, que são uma belíssima Criação do Deus que amamos. 


«O justo atenta para a vida dos seus animais, mas o coração dos perversos é cruel para com eles».                                                                                                                                                                     Prov. 12 : 10

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Negoismo



    Encontrei este neologismo numa leitura recente.  Não me recordo já em que Texto e quem o usou.  Lamento...

    Mas é um curioso antónimo de egoismo.

    É um morfema bem achado para univocar a ideia de entrega aos outros, de ter os outros na mente e no coração, de se empenhar na compreensão do que os outros pensam, e como pensam.  E tem que ver com tolerância, embora seja mais do que ela.

    É saber ouvir com respeito.  Ao mesmo tempo que se pensa por si próprio.   Como todo o cristão deve fazer, aliás.  Ainda que dando a conhecer "altissonantemente" as suas convicções aos outros...

    É estar solidário, não só com todos os que sofrem, com os que são aviltados  -  e morrem  -  pela suas convicções.  E com todos os que procuram, todos os que querem mais, e que recusam o vazio da vida sem Deus.

    Negoismo.   Um Valor para o Mundo de Hoje.

    «Abre a boca a favor dos que não pdem falar,
e pelo direito de todos os que se acham desamparados.
Abre a boca e julga retamente
e faz Justiça aos pobres e aos necessitados !»

    Provérbios de Salomão, 31 . 8 e 9.