sexta-feira, 25 de maio de 2012

A Palavra versus Atos

   Fui alertado, no último Christianity Today que recebi, para a seguinte ideia que exponho aqui, resumidamente e à minha maneira :

   Um pensamento que tem em geral muito impacto, particularmente entre os cristãos empenhados e ativos na proclamação do Evangelho, é a de que mais do que "palavras", o Evangelho pregado através dos comportamentos e dos atos que ele inspira e motiva, o Evangelho assim pregado, tem um efeito real e frisante naqueles a quem o cristão pretende pregar ou ganhar para o Caminho de Deus.

   Contudo, essa ideia não está cem por cento  correta.

   É um erro dar-se prioridade aos Atos sobre a Palavra.

   O Evangelho é inerentemente uma PALAVRA.  É um Poder, verbal, de Deus.  Rom 1 : 16.

   Os Atos, os Comportamentos, são uma consequência natural da Palavra de Deus no crente.  São a expressão da Vida de Deus em nós.

   O efeito do Evangelho no ser, no viver, de cada crente depende da Ação do Espírito de Deus.  Não depende nem é resultado dos seus atos ou comportamentos.  Ainda que estes sejam o resultado natural, imediato, comprovativo, dessa Ação do Espírito Santo.

   Fazer discípulos, ou seja,  o Mandato Misssionário de Mateus 28 e a Fé que daí advém nos que ouvem e aceitam, são atuações cognitivas insubstituíveis por outras formas de testemunho.

   A cultura pós-moderna é cética em relação à linguagem.

   Esta, a linguagem, é tida frequentemente como uma forma de imposição.

   E daí que se vive hoje num tempo de vantagem para as imagens, para as experiências, para as ações.  Pregar a Cruz não é atrativo...

   É verdade que a Igreja tem expressado, através dos séculos e apesar das tergirversões, a resultante do Poder do Evangelho nas mentes, nas vidas, em todos os planos, cultural, social,. educativo, dos Valores, etc.

   Mas pregar, anunciar, afirmar, proclamar, altissonantemente, corajosamente, perseverantemente, o Evangelho da Cruz de Cristo, essa é a nossa Missão.

   Pentecostes foi assinalado com "línguas de fogo".  E não foi por acaso, com certeza...

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