segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

2013

  «Porque Eu não me esqueci

dos Planos que tenho para vós,

diz o Senhor.

Planos de Paz, e não de mal.

Para vos dar

uma Esperança,

e um Futuro !»



Jeremias 29 : 11

( Versão Almeida. Contemporânea. Ed. Vida )


E

«Bendiz, ó minha alma, o Senhor.

E não te esqueças de nem um só

dos seus benefícios !»

Salmo 103 : 2


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domingo, 30 de dezembro de 2012

Acreditar. Crer.

 


    Num folheto que pretende apresentar a Mensagem de Natal, aliás com boa apresentação gráfica, topo com o verbo "acreditar" tomado em lugar de "crer".  

    No entanto "crer", habituámo-nos a que seja usado no Texto bíblico para significar a nossa atitude mental em relação a Deus e aos Atos de Deus.

    Há, queiramos ou não, uma diferença entre os dois vocábulos.  Não significam o mesmo. Não são sinónimos perfeitos.  A língua portuguesa faz diferenciação entre esses dois significantes.

    E o certo é que aqueles que se habituaram a ler e a amar as Escrituras, a Bíblia, como Palavra de Deus, não se conformam com essa ambivalência semântica.

    "Acreditar" será o "ter por certo, por digno de crédito".  

    Posso acreditar no que Deus  -  e o Senhor Jesus Cristo  -  é, faz e diz, sem forçosamente crer nele.

    O diabo acredita que Deus é quem é, e que é aquilo que é e que diz ser !... Mas não crê em Deus.

    "Crer" é a persuasão interior de que é a Verdade.  É dar-se.  É a confiança sem reticências.  É a apropriação interior.  É o exórdio da Fé.  Da Fé cristã. Da Fé ( com maiúscula inicial ) segundo a Carta aos Hebreus 11 : 1 «...a certeza das coisas que se esperam, a convicção dos factos que se não vêem».

    Crer é a atitude de São Tomé, rendido perante Jesus Cristo, quando este apareceu de novo aos Discípulos, depois da Ressurreição :

    «Senhor meu !  Deus meu !»      João 20 : 24 - 28.

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sábado, 29 de dezembro de 2012

Dadoa dramáticos

  Não posso deixar de registar duas informações pungentes.  Chegaram-nos na net.


    Em 2012 105 000 cristãos foram mortos pelo facto de o serem !

    Um em cada 5 minutos !

    Passou-se em países onde impera o fundamentalismo islâmico; ou o totalitarismo.  E na Índia.

    __________

    Numa sondagem, publicada na 4ªfª passada, 26 de dezembro, o «The Telegraph» dá uma imagem assinalável da Sociedade.

    Em dois mil pedidos,  de meninos de 3 a 12 anos, por ocasião do Natal,

    para além dos jogos, dos iPad's, dos iPhones, etc, etc,  há

        um irmãozinho, um papá ( em 10ª posição, entre 50 opções ), uma mamã ( na 23ª posição ). E também «uma casa»...

    Sintoma da dramática decomposição da Sociedade !

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sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Natal sem Jesus



    E... o Menino ? O Bébé de Maria ?

    Foi roubado !  Ou tirado dos braços da sua Mãe talvez por vandalismo, por raiva.

    O que nos vem imediatamente à mente é que esse Presépio sem o Bébé, na Quadra, é o cenário significante do Natal pagão que a nossa Cultura comemora.

    Um Natal violado, com a ausência da Pessoa de Cristo, reduzido à mera celebração do solstício do inverno !

    Um Natal desfigurado pelo roubo daquele que é o seu sentido único. 

    Defraudado da sua Mensagem evangélica.


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quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Cantar com honestidade


   "Não.  Eu não sou hipócrita !  Só não ligo muito é às palavras daquilo que canto..."

    De qualquer maneira é algo de inqualificável !

   Como cristão até me parece que se passa algo de semelhante quando se cantam coros, em muitas das igrejas, com letras superficiais, irrefletidas e que por vezes até expressam atitudes erradas para com Deus.

    As pessoas acham bonitos os corinhos e as musiquinhas.  Embalam-se com o vocabulário, estereotipado, com o ritmo, com a bateria, com a juventude dos responsáveis pelo louvor... E vão cantando devotamente aquilo de que até nem percebem muito bem o significado... !

    Não deveríamos admitir isso nas nossas comunidades espirituais.

    A Deus, aquilo que digo e canto, faço-o com a mente.  Para além do coração.

    De outra forma é "beatismo".  É falsidade para com Deus.

                                                                                      .

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terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Natal ! Obrigado, Senhor !





«Graças a Deus pelo seu Dom inefável !»

2 Carta aos Coríntios 9 : 15


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segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Hino ( O ) Nacional II


    É impróprio dos tempos de Hoje, a expressão de Violência e apelo à guerra num Hino Nacional.  E contudo rreconhecemos que é uma marca da natureza humana.

    Já Deus disse a Noé em Génesis 6 : 13 - «...a Terra está cheia de Violência

    Sei que em França há tímidos movimentos a favor de uma alteração da lettra do Hino Nacional, conhecido por "A Marselhesa".

    Em Portugal uma pessoa de prestígio, esritor, já falecido, proôs, num discurso de 10 de junho, o mesmo para o nosso Hino : que fosse revisto o seu conteúdo, inadequado para os tempos atuais.   O assunto foi rapidamente e envergonhadamente abafado...  O Hino Nacional é sagrado.  Não se toca na Letra !...  Nem que ela contenha barbaridades...

    Ainda que "a Portuguesa" tenha menos expressões de violência que "a Marselhesa".

    Ficamos interrogando-nos se o melhor não será o que se passa com o Hino Nacional de Espanha... que não tem letra, atualmente !  A do tempo de Franco foi apagada.  E não fizeram outra.

    Contudo há mais ainda, que é condenável : É a negligência, como atitude altiva, em relação àquilo que se "canta" ritualmente, formalmente, por praxe, E nem se sente,  por parte de muita gente,  a necessidade de se ser "verdadeiro" e honesto em relação ao que se canta, de pé, com ar solene, respeitosamente... ! Eruditos e Povo, Militares e Governantes, Grandes e Pequenos !  Todos levados por essa vaga de incongruência !

    A letra do Hino Nacional passa assim a ser uma espécie de "falatório" que se "palra" sem ser preciso pensar nele : Às armas, às armas, contra os canhões...».  Que mal é que isso tem ?  - dir-se-á.  É metafórico, é poesia.  Quanto a mim não quero nunca a guerra, nem ir contra canhões.  Quero o diálogo e a paz. Mas cantar isso não me afeta minimamente".  Isto poderá ser o racicónio da generalidade dos cidadãos.

    Mas não é hipocrisia ? 

    Não encontro outro termo.

  

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Hino ( O ) Nacional II

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Hino Nacional I



    Por acaso ouvi hoje de novo cantar a Marselhesa.   É uma música sem dúvida feliz, no propósito com que foi escolhida como Hino Nacional de França.  É uma melodia empolgante, apelativa,  vibrante.  Julgo mesmo  -  é a minha opinião  -  que será único no seu estilo !

    A "Portuguesa", o nosso Hino Nacional, tem também um estilo que pretende ser arrebatador.

    Mas há muito de subjetivismo nisso, como é evidente.

    Há contudo questões que são iniludíveis neste século XXI em que vivemos, de pós-modernismo e de cultura globalizante.

    Por exemplo : O patriotismo nacionalista exacerbado do romantismo e idealismo do séc XIX, que inspirou muitos deste Hinos nacionalistas, parece, hoje, ultrapassado e descabido.  Não é mais um Valor básico para o Cidadão.  Não desapareceu.  Mas tem um papel que vai sendo repensado e precisaria de ser re-configurado.

    Depois, é a Letra dessa Marseillaise, expressando violência aguerrida, e desprezo pela vida. Pela vida "do outro" que é suposto ser "o nosso mortal inimigo" !

    ( Vou continuar a refletir sobre isto nos próximos "posts" )

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quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Importância da identidade

   Li um livro de um político francês, «De l'Indignation à l'Engagement. Foi et Politique» ( Cerf, 2012 ) em que o seu autor, Jacques Barrot, estimula os leitores cristãos, católicos romanos como ele, a expressarem o seu Cristianismo através do empenho nas causas públicas da "res publica", naquilo que é "Bem e Justo" na Sociedade, e nomeadamente na área da intervenção política.

    O autor faz apelo à sua identidade religiosa, indicando a dependência e submissão à hiererquia religiosa; a submissão ao Papa, à igreja ( a católica romana ) como Instituição e repositório da Doutrina porque, segundo ele, são esses os parâmetros definidores de ser cristão ativista e empenhado no mundo.  É a mentalidade dos crentes católicos.

    Impressiona-nos como um homem de mente treinada na reflexão, no diálogo com ideias oponentes, no ir ao âmago das questões, se mantém à tona de um ponto essencial :  Em que é que consiste afinal a Fé cristã religiosa que é suposta ser um estímulo para a intervenção na Sociedade ?  Que conceitos espirituais podem ser dinamizadores dessa luta ?

    Não vemos nesse livro nem uma referência à relação pessoal com Deus e com Cristo, e à transformação da vida pessoal que essa relação gera, através da Cruz de Cristo, pelo arrependimento e pelo novo nascimento, nem à configuração do Ser a uma Norma e a uma Revelação divina que definem a real identidade de um cristão, que imprimem alvos, rumos, que esses sim dão sentido e validade ao empenho social e político, que são a praxis da Fé cristã evangélica.  E que são, esses sim, os verdadeiros geradores de uma Sociedade justa !

    O Sr. Jacques Barrot joga num campo, xutando na bola sem bem se dar conta onde está a rede, nem qual a estratégia melhor de ataque para lá chegar...   É como se nem estivesse calçado com botas para jogar.   Ou então como se jogasse procurando das xutos mas sem ter a certeza de ter uma bola à frente dos pés...

   E tantos cristãos jogam assim no mundo denso de problemas e de conflitos que é o nosso.

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terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Calvinistas e católicos em conflito... ?

    Apanhei, há já uns dias, no 1º Canal da nossa Televisão, depois do Telejornal, parte de uma entrevista a Manuel Alegre que ouvimos com interesse, porque apreciamo-lo como Poeta.  Foi já há duas ou três semanas.

    A certa altura, na sequência da afirmação do entrevistado de que um certo mal-estar existe atualmente por parte de vários países europeus em relação à Alemanha, ouço-o dizer que, por exemplo, se levantou um "conflito de calvinistas contra católicos".

    Mas, de que estava a falar Manuel Alegre ?  Saberia ele o que estava a dizer ?  Uma figura como ele permitir-se lançar uma afirmação destas diante de um vasto auditório, numa hora de ponta, sem lhe juntar qualquer esclarecimento quanto à natureza desse suposto conflito, toca as raias da irresponsabilidade, sendo que a juunção dos dois termos provoca uma ambiguidade que sugere muita coisa de negativo !  E mesmo de absurdo, hoje !

    O que é que se está a entender hoje em dia por um grupo religioso com o nome de "calvinista" e ainda por cima em conflito com católicos ?

    Nós recebemos notícias constantes da Europa em termos religiosos, nomeadamente da área protestante.  Contudo não se percebe que conflito possa ser esse que, pelos vistos, até um político como Manuel Alegre que pretendeu mesmo ser Presidente da República, refere como ocorrência expressiva ( não se percebeu exatamente de quê que pode ser expressão... ).

    Não podemos admitir que se profiram afirmações deste jaez com a ligeireza e a falta de esclarecimentos como aconteceu nesta entrevista.

    Recusamos a Cultura da ligeireza !

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Bíblia gay


   
    Publicou-se na Inglaterra uma "Bíblia Amiga De Homossexuais" !

     É um texto com as passagens condenatórias da aberração da homossexualidade alteradas com uma fraeologia que pretende não ofender os que a adotam.

    O autor do texto agressor da Palavra de Deus dá-se o pseudónimo de «Queen James», uma paródia da tradicional Versão inglesa das Escrituras.

    A capa é a que eu reproduzo em cima.

    Parodiar Deus... já o Diabo o fez no Eden, onde tudo começou !

    Mas não é em vão que a Bíblia termina com o solene aviso de Apocalipse 22 : 17 a 19.

    Leia-se ainda Deuteronómio 4 ; 2; 12 : 32; Provérbios 30 : 5 e 6.

    Aí de quem nisso incorre...

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segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Religião para Ateus

Há muitos ateus que estão conscientes da secura e da frieza da sua postura negativa de repúdio de Deus, e que isso não traz, naturalmente, qualquer impacto benéfico nem para a Sociedade nem para o comportamente dos indivíduos.

    Aparece assim uma corrente no Ateísmo, que o filósofo francês Auguste Comte, do séc. XIX,  já expressou em escritos seus, que pretende colmatar essa vazio ideológico com características do Cristianismo.  E até do Judaísmo.

    Li agora um livro, recente, que explora a temática de pretenderem,  os ateus, ter uma "religião" adequada às ideias deles.  O livro tem o título de «Religião Para Ateus», é uma tradução da Don Quixote, 2011 e o seu autor tem o nome de Alain de Botton.

    Vão então buscar às religiões, nomeadamente à religião cristã aspetos específicos da vivência da Igreja e assumem-nos como forma de vida, de estar no mundo.  Mas sempre como ateus.

    Alguns dos referidos aspetos são a coesão gregária, a potencialidade dos sentimentos que se geram, tais como o Amor, a Compaixão, o Perdão, a Solidariedade e o Socorro, a Alegria; a virtude da combatividade moral e a Moral que dá identidade aos crentes, o sentido superior da Justiça, e da Educação; e a Instrução como formação do Ser humano e não apenas o gerar cidadãos instruídos; a pujança da Arte que a Fé inspira !

    Tantos e tantos são os benefícios humanos, sociais, culturais e sbretudo espirituais que jorram do Cristianismo e da Fé evangélica.

    Só que...

    Só que os ateus militantes gostariam, é verdade, de ver essas Força atuando nos seus grupos e através deles na Sociedade contrapondo-os à tal rudeza a que me referi no início, fazendo quase do ateísmo uma outra religião...   Mas  extraindo dessas Forças o sentido do divino, a presença de Deus, o amor a Deus, o apelo da eternidade !

    Impossível !

    Ernest Renan, historiador francês do séc. XIX ( 1823 - 1898 )  foi outro que se iludiu com esse desideratum, de importar Valores cristãos.  Ele largou a carreira de estudos teológicos e dedicou-se à pesquiza religiosa, exaltando Cristo como Figura humana.  Dele disse alguém ( in «Revelações Do Séc III» ) "Renan deu à sua geração aquilo de que ela precisava, bonbons com gosto de infinito... ou seja, religião sem mandamentos divinos, sem Deus e sem Bíblia, sem Céu nem Inferno, só com o tal delicado e indefinido sabor a infinito que a muitos fascina.  Pobres todlos!"   

    Amar os outros, deixando Deus de fora ?  Cultivar a comunhão comunitária, vencer o individualismo, o egoísmo, o orgulho, o medo, mas convidando Deus a não se intrometer ?  Educando, e fazendo Moral, e ao mesmo tempo proibindo que Deus nem mencionado seja ?  Fazendo Arte mas rindo-se de Deus ?

    Que estupidez !

    Onde se vão buscar então essas Potencialidades que se julga poder descolar e pedir emprestadas à religião e à Fé cristã ?  Em si mesmos ?

    Só convicções espirituais genuinas podem acionar as vivências de raiz divina.

    Pretender viver bem, só é possível com uma Vida regenerada por Deus.

    Querer viver como filhos de Deus mas cultivando na alma uma identidade pagã é um louco contrasenso.  (  Lembra um símio a querer viver como um Ser humano... )

    «Diz o insensato no seu coração, "Não há Deus !"».  Salmos 14 e 53.


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domingo, 16 de dezembro de 2012

Pedra Filosofal


    De António Gedeão ( Prof. Rómulo de Carvalho )

    É das peças mais bonitas da Literatura Portuguesa.

    "...que o sonho comanda a vida.
    Que sempre que o Homem sonha
    o mundo pula e avança..."

    É isso mesmo, o Ser humano !  ... A querer mais.  A querer ir além !  A fazer futuro !

    Mas...

    "...como a bola colorida 
    entre as mãos de uma criança" !

    É verdade que o mundo galga e se sobrepuja...
    ...mas como uma aventura.  Sem termo garantido.

    E desgraçadamente a aventura o leva quantas vezes à guerra e a morticínios abomináveis.

    É por isso que o Pregador (o Eclasiastes ) na Bíblia diz, «... sonho é vanidade».  Ou seja, tem tudo de frágil. De incerto.
( Eclesiastes 5 : 3 e 7 )

    "...como aves...em bebedeiras de azul.»

    Fé,  como a têm os filhos de Deus, é também sonho.   Mas um "sonho" que é garantia de coisas que se não tem mas que se esperam. Que estão Além. ( Carta aos Hebreus 11 : 1 )

    Mas que já são nossas !

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Maturidade ( A )


    
      A Maturidade na vida
                    é quando falta menos do que já foi.

    É quando o que foi
                    vai sendo crédito de transparência.

    É quando a memória do que já foi
                    é ganho em lucidez para o que falta.

    É quando os Afetos
                    robustecem e se tornam tesouro.

    É quando o azul
                    fica um magnífico poente sobre o mar em tempo de outono.

    É quando a Esperança
                    é cada vez mais Certeza para lá do que está para vir.

    É quando Fé vai perdendo a sua áurea de probabilidade expectante
                    para ser Posse.  Património íntimo.  Indefectível.  Porque ancorada nas Promessas, na Palavra, de Deus.

    É quando cada vez mais 
                    «...Em nos lembrarmos de ti,
                    está o desejo da nossa alma !» 
                                                   Isaías 26 : 8


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terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Salazar


    Podemos não gostar da ditadura de Salazar.  Podemos guardar dele uma memória tristemente carregada de restrições ao direito - inalienável -  de expressão pública e livre do que penso, do que escolho como ideologia, daquilo em que creio como Fé cristã.  Etc.

    Mas aqueles princípios "que não se discutem", segundo o discurso do ditador, desses, entre outros princípios, não prescindimos, nós também, ainda hoje  : 

    Deus, Pátria, Família, Autoridade, Trabalho !

    O segundo e os dois últimos com a reformulação que uma democracia lhes dá, evidentemente.

    O primeiro, Deus, com os fundamentos bíblicos, evangélicos e reformados que o pesado monopólio da igreja de Roma sobranceiramente ignorava, na ditadura.  E não só.

    O terceiro, Família,  prazenteiramente subvertido nos tempos pós-modernos de hoje.

    Mas, os cinco.. intocáveis !

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segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Ideias equilibradas

É, sem dúvida, necessário balancear as observações que fazemos sobre as correntes que conflituam no mundo em que vivemos.

    Por exemplo, as impressões que temos, muitos de nós, da presença avassaladora dos muçulmanos particularmente na Europa ocidental, França, Inglaterra, Suíça e Alemanha nomeadamente, e também nos USA, deve ser contraposta à de que há islamitas moderados, e serão muitos milhares, se não milhões, em todo o mundo árabe. 

    E que os há, e também muitos, aliciados pelo Cristianismo. E que se vão convertendo a Deus, ao Deus da Bíblia.

    Isto é assunto corrente e que volta e meia nos é lembrado por notícias, aqui e ali.

    As movimentações atuais no mundo "árabe" são complexas e multifacetadas.  Mas há lá impulsos, não de "primavera" democrática ao estilo ocidental, mas de certa racionalização política.

    Pessoalmente não creio que tenham muito futuro essas exprressões de liberalização da civilização muçulmana.  Falo como cristão, e em termos proféticos ou ecológicos.

    São contudo rasgões luminosos num céu carregados de nuvens do tempo em que vivemos.

    É bom termos consciência dessa valência contrastante e das suas prospetivas.

    E algo de semelhante se passa no universo imenso da China.

    A nível de opiniões que vão podendo manifestar-se e que é impossível calar há milhões ( os cristãos na China são dezenas de milhões ! ) que não pensam coincidentemente com a política monopolista do seu governo.

    Escrevem-no em blogs, em publicações e em livros.  Sujeitos a repressões tão violentas como esporádicas da parte da polícia controladora.

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sábado, 1 de dezembro de 2012

Olhar para Deus

    "Deus por vezes põe-se a centímetros de nós... Bastaria um ligeiro olhar para darmos

conta dele !  A experiência humana ensina que Deus nem sempre se apresenta de

frente.   (...)  Deixa-nos assim a escolha de olhar ou não para ele !"


Jean Dutourd, «Le viei homme et la France», Falmmarion, 1994.

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