domingo, 30 de dezembro de 2012

Acreditar. Crer.

 


    Num folheto que pretende apresentar a Mensagem de Natal, aliás com boa apresentação gráfica, topo com o verbo "acreditar" tomado em lugar de "crer".  

    No entanto "crer", habituámo-nos a que seja usado no Texto bíblico para significar a nossa atitude mental em relação a Deus e aos Atos de Deus.

    Há, queiramos ou não, uma diferença entre os dois vocábulos.  Não significam o mesmo. Não são sinónimos perfeitos.  A língua portuguesa faz diferenciação entre esses dois significantes.

    E o certo é que aqueles que se habituaram a ler e a amar as Escrituras, a Bíblia, como Palavra de Deus, não se conformam com essa ambivalência semântica.

    "Acreditar" será o "ter por certo, por digno de crédito".  

    Posso acreditar no que Deus  -  e o Senhor Jesus Cristo  -  é, faz e diz, sem forçosamente crer nele.

    O diabo acredita que Deus é quem é, e que é aquilo que é e que diz ser !... Mas não crê em Deus.

    "Crer" é a persuasão interior de que é a Verdade.  É dar-se.  É a confiança sem reticências.  É a apropriação interior.  É o exórdio da Fé.  Da Fé cristã. Da Fé ( com maiúscula inicial ) segundo a Carta aos Hebreus 11 : 1 «...a certeza das coisas que se esperam, a convicção dos factos que se não vêem».

    Crer é a atitude de São Tomé, rendido perante Jesus Cristo, quando este apareceu de novo aos Discípulos, depois da Ressurreição :

    «Senhor meu !  Deus meu !»      João 20 : 24 - 28.

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