Hino ( O ) Nacional II
É
impróprio dos tempos de Hoje, a expressão de Violência e apelo à guerra
num Hino Nacional. E contudo rreconhecemos que é uma marca da natureza
humana.
Já Deus disse a Noé em Génesis 6 : 13 - «...a Terra está cheia de Violência !»
Sei que em França há tímidos movimentos a favor de uma alteração da lettra do Hino Nacional, conhecido por "A Marselhesa".
Em Portugal uma pessoa de prestígio, esritor, já falecido, proôs, num
discurso de 10 de junho, o mesmo para o nosso Hino : que fosse revisto o
seu conteúdo, inadequado para os tempos atuais. O assunto foi
rapidamente e envergonhadamente abafado... O Hino Nacional é sagrado.
Não se toca na Letra !... Nem que ela contenha barbaridades...
Ainda que "a Portuguesa" tenha menos expressões de violência que "a Marselhesa".
Ficamos interrogando-nos se o melhor não será o que se passa com o Hino
Nacional de Espanha... que não tem letra, atualmente ! A do tempo de
Franco foi apagada. E não fizeram outra.
Contudo há mais ainda, que é condenável : É a negligência, como atitude
altiva, em relação àquilo que se "canta" ritualmente, formalmente, por
praxe, E nem se sente, por parte de muita gente, a necessidade de se
ser "verdadeiro" e honesto em relação ao que se canta, de pé, com ar
solene, respeitosamente... ! Eruditos e Povo, Militares e Governantes,
Grandes e Pequenos ! Todos levados por essa vaga de incongruência !
A letra do Hino Nacional passa assim a ser uma espécie de "falatório" que se "palra" sem ser preciso pensar nele : "«Às armas, às armas, contra os canhões...». Que mal é que isso tem ? - dir-se-á.
É metafórico, é poesia. Quanto a mim não quero nunca a guerra, nem ir
contra canhões. Quero o diálogo e a paz. Mas cantar isso não me afeta
minimamente". Isto poderá ser o racicónio da generalidade dos cidadãos.
Mas não é hipocrisia ?
Não encontro outro termo.
Etiquetas: Hino Nacional
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