domingo, 25 de abril de 2010

25 de abril em Portugal

Saudamos no "25 de abril" em Portugal os ideais de



LIBERDADE, no pleno respeito pela Pessoa e pelas Ideias do Outro.


TOLERÂNCIA, para quem não pensa como EU.


SOLIDERIEDADE, para com os mais desfavorecidos na Sociedade.


DEMOCRACIA, o respeito pela vontade das maiorias e o dar voz e representatividade a todos.

Ainda que isso implique um grande esforço da Sociedade na Educação e na Informação de uma população ou do Grupo humano em que se exerce essa Democracia.



Nenhum desses Valores tem qualquer eficácia sem Deus, sem a Verdade de Deus consignada nas Escrituras e manifestada em Jesus Cristo.


«E conhecereis a Verdade e a Verdade vos libertará»

Evangelho segundo S. João 8 : 32

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Um comentário bíblico de Calvino

Calvino teve um comentário curioso à passagem de Génesis 1 : 20.


Lembra-nos o Professor e Pastor Emile Nicole que tanto na Vulgata, em latim, como na versão chamada "dos Setenta", em grego, lê-se :


«Que as águas produzam seres de alma vivente e aves sobre a Terra e sob o firmamento do céu»


Calvino procurou tornar plausível essa incongruência das águas produzirem aves. E argumenta :


- `Se Deus criou o mundo a partir do nada não poderá criar aves a partir da água, tal como criou a Luz a partir das Trevas ?

Aliás - continua - a água tem mais afinidades com o ar do que com a terra.

Para além de que Moisés, conclui Calvino, terá pretendido maravilhar-nos com o Poder criador de Deus que não está sujeito à Criação antes a domina´.


Argumentação de um crente. E incontestável !


Mas o certo é que o original bíblico hebraico, com o qual Calvino não estaria assim tão familiarizado, diz, como está na versão de Almeida e em todas as Bíblias modernas em geral ( Gén 1 : 20 ) :


«E disse Deus : Produzam as águas abundantemente seres vivos e que voem aves sob o firmamento dos céus» ( Versão Revista e Atuallizada no Brasil ).


E sendo assim não há qualquer problema exegético !


Uma forma verbal hebraica mal interpretada, na segunda parte do período.


Mas, mais uma vez constatamos como é importante a questão das Traduções bíblicas, as quais podem desfigurar o pensamento divino ! Quando afinal deverão ser-lhe rigorosamente fiéis.


Ouço poucas pessoas orarem a Deus por esta temática...


quinta-feira, 22 de abril de 2010

O Dia da Terra

Hoje foi o "Dia da Terra".


Todo o interesse, todo o cuidado, todas as estratégias que possamos adoptar, todo o carinho, diria até, que possamos demonstrar pela Terra e consequentemente pelas questões ambientais não é em demasia.


Particularmente e em especial os cristãos têm um "Mandato cultural" específico e preciso nesse sentido expresso na Bíblia, em Génesis, capítulo 1, 28 e 29. Confirmado, por exemplo, no Salmo 8, 5 a 8 e na Carta aos Hebreus cap 2, 7 e 8.


O Homem, como rei da Criação, tem a responsabilidade de cuidar da Terra que lhe foi assim sujeita. E que criada para ele.


Essa Criação que Deus mesmo constatou ser "Boa !"


Ao dar cumprimento a esse Mandato o Homem está honrando o Criador.


É este o sentido com que celebramos um "Dia da Terra", nós os cristãos.


Outro sentido que possa ser induzido a qualquer celebração da Terra é paganismo.


É impiedade. Ou seja : "repúdio de Deus".


sexta-feira, 16 de abril de 2010

Pessoas que picam


Voltaire ( lamento não poder dizer onde ) teve um pensamento curioso,


talvez com certo exagero negativo :


«Há pessoas que são como os mosquitos.


Damos por elas quando picam»



E eu fico a pensar :


Há picadas que magoam. Mas há também as que alertam.


Possivelmente a questão fulcral, e noutra perspectiva, seria


darmos pelas pessoas,


fazer-lhes bem...


e não sermos nós a "picá-las".


terça-feira, 13 de abril de 2010

A cultura "pop"

É normal que as instituições - todas elas, Família, Sistema político, Escola, e a Igreja cristã, claro, - sejam afetadas pela Cultura do seu tempo.


Sempre o foram.


Só que têm de fazer constantemente um esforço de seletividade, de escolhas, para manterem funcionalidade eficaz na Sociedade onde têm a sua razão de ser.


É uma questão de sobrevivência.


Os tempo atuais são de massificação. E de violência. De facilitação, de imediatismo, de lucro e hedonismo, de comunicação prioritariamente pela imagem, de ultrapassagem, sempre que possível, do esforço pessoal. Muitos chamam a esta Cultura "pop".


O séc XX terminou em pela globalização; que até tem os seus aspetos positivos.


Mas a Escola, por exemplo, perde consistência atuante se lhe for substraído no seu âmago o sentido e a dinâmica da "Autoridade". E da Informação consistente ( a Escola só se concebe como o local onde o saber é comunicado ).


A Família, o mesmo. Se perde a sua natureza primária para que foi criada e estabelecida.


A Igreja, cristã - para me limitar às que nomeei - cai facilmente na necessidade de impressionar, no contexto da cultura pop, através da emoção prevalecente sobre a racionalidade, tanto no púlpito, como na exposição homilética.


O mesmo na música, no louvor, do ritmo, da prevalência da intensidade sonora sobre a harmonia e sobre os conteúdos profundos e não bombásticos.


Na pregação, na exposição doutrinária é clara a tendência para o discurso fácil, primariamente apelativo sem um substancial apoio escriturístico, bíblico, o único que dá expressão sustentada e coerente ao discurso da Fé.


Assiste-se a exposições temáticas sobre doutrinas fundamentais da Fé sem se ler, como prova das afirmações, um só texto bíblico. E sem que esteja presente um só exemplar da Bíblia !


Salvo excepções, dignas de apreço.


São declives perigosos e preocupantes.

sábado, 10 de abril de 2010

Bullying não pára


Chega-nos a notícia de que nos EE.UU. uma adolescente pôs termo à vida ( por enforcamento ) no seguimneto da pressão violenta por parte dos colegas na Escola.


Chamava-se Phoebe Prince.


Com a agravante de que havia adultos que estavam ao corrente disso. E nada fizeram.


Pelos comentários parece que nem se fala dos pais dos adolescentes autores do inferno que causou o desespero da infelz rapariga.


Pais demasiado ocupados ?


Pais incapazes, ou receosos de corrigir os filhos ?


Não podemos calar-nos.


Os cristãos por maioria de razões.


segunda-feira, 5 de abril de 2010

O catecismo


Li recentemente, num Jornal Diário, que muitos cristãos, católicos, vão à Missa e não acreditam na Ressurreição de Cristo.


Em França esse número atinge 40% dos considerados "féis" católicos.


Isso fez-me lembrar que os cristãos em geral, vivendo num mundo de pós-modernidade vivem a sua religiosidade sem preocupações doutrinárias já que, como diz Ricardo Gondim - talvez irrefletidamente - "os novos conceitos filosóficos sobre verdade já não obedecem aos paradigmas da racionalidade iluminista". O que nos deixa ( refiro-me ao pensamento do pastor Gondim ) preocupados quanto ao testemunho cristão deste pregador; sem base histórica real a verdade das Escrituras fica com outro estatuto.


Está mal que os crentes não consolidem a sua Fé aprofundando e tornando-se aptos para afirmar com argumentação lógica aquilo em que crêem.


O teólogo J.I.Packer publicou um livro recentemente : "Fundamentado no Evangelho : Edificando Cristãos à Velha Maneira" . E aí explica a necessidade de catequese. Porque, diz ele, "muitos evangélicos vão escorregando para o paganismo".


Catecismo vem de um termo e de um conceito grego que quer dizer "instrução".


Calvino escrevia ao rei de Inglaterra em 1548 : "Creia-me, senhor, que a Igreja de Deus sem catecismo apaga-se !"


Na Idade Média esse cuidado fora largamente menosprezado.


E hoje se há crentes "descrentes" isso vem da uma posse superficial, não racional nem regular e efectiva, dos fundamentos daquilo que professam.


Dramático.


O autor de "Aos Hebreus" ( 5 : 14 ) escreveu :


«...o alimento sólido é para os que...em resultado do exercício das suas faculdades são capazes de distinguir o certo ( o bem ) do errado ( do mal )» ( O LIVRO ).

domingo, 4 de abril de 2010


« ... Não está aqui.


Ressuscitou o Senhor ! ... »




«(...) Deus...

nos deu uma Vida nova ao ressuscitar Cristo...

Nós resuscitámos com Cristo... !»



Carta aos Efésios, 2, 4 - 6