Sou consciente de que não tenho competências específicas para abordar esta temática.
Por isso apenas registo neste meu "arquivo de reflexões" aquilo que os anos nos têm levado a constatar e a concluir.
Para já, a Moda, hoje, é um impulsionador económico - toda a gente o
sabe - que faz apelo à fantasia criativa, por vezes sem limites... E
a impulsos sensuais, para fazer dinheiro, para produzir mais receitas
financeiras.
O Cristão, deve então encarar este poder económico com redobradas cautelas e com discernimento.
Refiro-me, naturalmente, à Moda condicionadora do vestuário e de áreas afins.
A Bíblia não faz referência explícita a "modas" e "estilos" de vestir,
claro. Aliás esse fenómeno cultural sempre existiu, em todos os tempos e
civilizações. E os israelitas deixaram-se muitas vezes influenciar
pelas Modas dos povos vizinhos, tal como pelas suas "modas
idolátricas".
O Cristão sabe que o vestuário foi criado por Deus, depois da "Queda",
do Pecado. Gén. 3 : 21. E acaba por ser uma forma de expressar a
maneira de estar no mundo, a maneira de ser, como filho de Deus.
Essa expressão humana da forma como vive deve naturalmente ser adequada
aos contextos em que "está", na Sociedade em que se insere : no campo
do trabalho, no relacionamento social, no respeito diante de quem está.
Respeito pelo "outro" e respeito por si mesmo(a).
E sobretudo honrando a personalidade de filho de Deus que ele mesmo é,
nascido de novo. E fazendo-o honrar o Deus que ama, o Deus que o(a)
ama, o Deus de quem "é" !
Dito isto, está tudo dito.
O Cristão, homem ou mulher, não pode alinhar com qualquer corrente de
Moda, expositiva, sensualista, que ofende, ou que reduz o seu corpo a
um objetivo de visualização apelativa.
O Cristão, nesse campo, encontra-se - na Sociedade ocidental - em
situações conflituais porque o comércio frequentemente reduz e
condiciona drasticamente as suas escolhas...
Mas tem de ter o bom senso que lhe dá o Espírito de Deus, para expressar aquilo que é, quem ele é.
O (A) Cristão(ã) não repudia a Moda, o charme, no seu estar no mundo.
O critério é que Deus não seja ofendido por eventuais excessos, por individualismos expressionistas...
Etiquetas: Fé cristã