sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Ano Novo


Este é mais um

« ... Ano aceitável do Senhor !»

Isaías 61 : 1

Em que daremos a conhecer, como Igreja, a Graça do nosso Deus.

E que percorreremos na esperança da sua Vinda !


A quem me ler

B O M A N O !

«Ensina-nos a contar o nossos dias

de tal maneira que alcancemos corações sábios»

Salmo ( de Moisés ) 90 : 12

Estaremos uns tempos noutras atmosferas.

Se Deus quiser.

( E sem computadores... )


quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

«Não assassinarás...»


«Não cometerás homicídio» Êxodo 20 : 13

Esta, a tradução correta do texto hebraico.

Nenhuma versão portuguesa optou por ela. ( O LIVRO incluída ). Todas seguem a ideia corrente "Não matarás". A Bíblia-Para-Todos até enfatiza "Não matarás ninguém"...

Com uma exceção : a recente edição da Bíblia "A MENSAGEM", em discurso livre, de Eugene Peterson, que tem «Não cometerás homicídio», em Êxodo 20 : 13.

A opção, vulgarizada, ( "Não matarás" ), permite deduções que não corresponderão ao pensamento divino. Dá para pensar seriamente... Guerra, defensiva... sim ? Não ? Matar em autodefesa, sim ? Não ? Etc.

É claro que a frase fiel ao original destaca-se como um argumento a favor de pena capital. Sem dúvida. O meu Primo João Armando, no Brasil, logo pôs essa ideia em relevo comentando esta nota quando a publiquei no Facebook.

Génesis 9 : 1 a 6 não é texto pelo qual se passe ligeiramente...

A minha relutância perante a "pena de morte" é que ela acabe por ser aplicada por juizes ímpios. Ou seja, por indivíduos, juristas, que desconhecem a "piedade", a relação vital dos crentes com Deus.

Juízes cujas mentes não são formatadas, não são vitalizadas pelo que podemos chamar de "ordenação divina", e que podem enganar-se e mandar para a cadeira elétrica, ou para a forca, ou para qualquer outra solução final, um indivíduo julgado assassino, deixa-nos intranquilos.

Mas uma ideia fica, insofismável : a importância da vida humana aos olhos de Deus.


Maiúsculas significantes

Segundo o Novo Acordo ortográfico da Língua Portuguesa, no âmbito dos PALOP, nomes substantivos que designem Disciplinas ou Domínios do Saber escrevem-se facultativamente com ou sem maiúscula inicial. Por exemplo : Matemática ou matemática; Português ou português.

Fico satisfeito que, nessa área particular, seja facultativo. Quanto a mim escreverei sempre Matemática, Filosofia, História, etc, ( Disciplinas escolares, académicas ) com maiúscula, porque estão significando domínios específicos do Conhecimento.

A maiúscula pode traduzir convicções e tomadas de posição na vida, no mundo das ideias, dos conceitos. E não é questão dispicienda...

O indiferentismo face às maiúsculas, nesta questão da expressão gráfica, escrita, daquilo em que pensamos, daquilo que queremos dizer, não será apenas fruto da ignorância, da iliteracia, do descuido docente nos anos de escolaridade. Ou também da rebeldia com que, mesmo inconscientemente, se repudiam parâmetros, disciplina, face ao que nos parece ser limitações à "minha própria maneira" de ver as coisas...

Pode até - esse indiferentismo ou essa negligência - expressar uma atitude mental de desprezo perante o que é importante, na Cultura e no Pensamento tradicional, desprezo pelo que é destacável, relevante por si. Estamos a falar claro da área dos conceitos, da ideologia.

Por exemplo : Liberdade, Paz, Justiça, etc. E no domínio da Fé cristã : Fé, Salvação, Amor, Perdão, Cruz, o Nome de Deus. Etc, etc.

Todos estes substantivos são "comuns", quando expressam conceitos correntes, não destacáveis ideologicamente. Escrever-se-ão então com minúscula.

Mas a liberdade que tenho de me movimentar não é a mesma coisa que o conceito superior e único de Liberdade ! A paz, como tranquilidade interior e ausência de situações conflituosas não se confunde com a Paz, ideia suprema. E no campo das convicções : A fé como confiança e expetativa de concretização de certo acontecimento não é a Fé que Deus inspira pela sua Palavra divina. O amor, sentimento corrente que nos liga a outras coisas ou pessoas não tem que ver com o Amor de Deus. A Cruz, fulcro do Ato de Salvação divina, em Jerusalém, no Calvário, não equivale ao padecimento ou à crise pessoal conjuntural que se pode atravessar. O mesmo com Governo da Nação / governo de casa; Sociedade portuguesa / vida em sociedade: Humanidade, conjunto dos seres humano / humanidade, atitude assumida perante o semlhante.

E por aí fora.

Negligenciar maiúsculas é em certos casos esvaziar pejorativamente conceitos únicos do peso semântico que os sublima.

Cuidado com o que a nossa escrita pode revelar, ou parecer demonstrar, daquilo que somos, daquilo que respeitamos, daquilo em que cremos.

sábado, 24 de dezembro de 2011

Hoje é Natal !


Hoje é Natal !


«...Trago-vos Boas Novas de grande Alegria !...» clamaram os Anjos aos pastores de Belém. Lucas 2 : 10.

No entanto...

Na quadra natalícia nós, os Evangélicos, temos frequentemente o discurso da "retificação". Ou seja, trazer à evidência o sentido básico de Natal que é o do repúdio do consumismo, do edonismo, de certo paganismo ainda que ornamentado com ideias boas, de paz, Família, dádiva aos outros, bem-querer...

Mas Natal ( também Colson nos lembra isso ) tem uma conotação subjacente de sofrimento.

José, quanto não terá sofrido - antes do Anjo o ter esclarecido - perante aquela aberração de Maria, virgem, estar grávida... e dizer que um Anjo lhe falara !

E, no momento do parto, terem de ficar num estábulo porque não havia lugar na estalagem, tanto era a gente que vinha alistar-se.

E a revolta interior : "Não era isto que esperávamos para este menino que Deus nos anunciou..."

Depois, no Templo, a predição de Simão de que "...uma espada traspassaria a alma de Maria...", Lucas 1 35, e a perplexidade angustiosa do que isso realmente significaria !

Mais tarde a fuga para o Egito, escapando à violência pérfida de Herodes. Acrescido do sofrimento incrível das mães desfllhadas dos seus preciosos bens.

Que cacharolete dramático !


Isto apesar da alegria das predições proféticas sobre o Menino que nascia, dos anjos no Céu, da visitação do pastores e dos sábios do oriente !

Nós, que lemos o Evangelho, sabemos que Natal é João 3 : 16.

E «Nisto se manifesta o Amor de Deus para connosco, em que Deus enviou o seu Filho unigénito ao mundo para quer por ele vivamos», 1 João 4 : 9

O sofrimento é a razão subliminar do Natal. Jesus Cristo veio para nos libertar do Pecado, que é a causa última daquilo que sofremos. Veio para sofrer na Cruz o nosso resgate e remição.

Por isso Natal tem a ver com, e lembra, o Sofrmento hmano atual, em todo o Mundo.

A nossa Alegria é pois intrínsecamente de natureza redencional : Graças a Deus por uma tão grande Salvação. Hebreus 2 : 3.

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Natal ! Que Natal ... ?


O Natal está sendo uma festividade pagã; marcada por um apelo claro : o do consumismo.
A Ig católica, mais alguns outros, vai-se pronunciando no sentido de certos Valores : a Paz, a Harmonia, a Solidariedade, o dar-se aos Outros, etc. Está bem.
Contudo Natal é muito mais. É Deus que desceu à Terra, e que João 3 : 16 expressa eloquentemente - «Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho único para que todo o que nele crê não pereça mas tenha a Vida eterna».
Natal não tem sentido sem o Sacrifício do Gólgota. E este também não o tem sem o Natal

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Neste ano demos por nós com grande relutância em participar neste festa "humanística" das luzinhas, das árvores e dos pais natal nórdicos, estes últimos com ar bonacheirão a fazer "ho, ho, ho". Sem nada sequer que diga respeito, ainda que de longe, à nossa cultura ou às nossas tradições ( aliás, quem sabe se ainda veremos um dia um pai natal a entoar um fado... ).
Presépios vão-se vendo; mas escassamente... Todos sentimos porquê : sinais de Fé cristã é domínio do privado; só lá em casa... Se não é mesmo uma cristianofobia latente.
A Igreja cristã tem duas coisas a afirmar - com veemência - nesta quadra :
- O sentido incontornável do Natal, «Cristo veio ao Mundo para salvar os pecadores» 1 Tim 1 : 15.
- Os Valores que são postos em destaque nesta altura - e muito bem - só ganham em solidez e em coerência se fundamentados na Bíblia, a Palavra e Revelação escrita de Deus.

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Diálogo Judeo-Cristão

Na Suíça um periódico impulsionador das ideias políticas e dos Valores defendidos por um pequeno Partido polítco protestante, «União Democrática Federal», publicou em 2006 um texto com o que chamaram "Bases para o Diálogo Judeo-Cristão".

Lidas por alto, em diagonal, fazem crer numa ideia de tolerância, de aproximação, de respeito mútuo, de muita compreensão ideológica.

Lidas com cuidado levantam sérias reticências !

Todos nós, Evangélicos, que amamos Israel sobretudo como Povo formado por Deus, como Território, como História traduzindo um intervenção divina específica - e é por isso que oramos pela Paz de Jerusalém em termos proféticos, bíblicos, escatológicos - todos nós, dizia, arrebitamos as orelhas quando nos falam em Diólogo entre Judeus e Cristãos.

Só que... muita coisa se diz - e faz ! - sob essa epígrafe que carece de fundamentação bíblica, à luz da Nova Aliança, do Novo Testamento, da Obra de Redenção do Senhor Jesus Cristo, o Filho de Deus, o Messias de Israel. Obra essa que foi um Acontecimento fulcral e decisivo na História da Humanidade !

O tal texto do tal partido é um exemplo claro dessa atitude de passar por cima de dados fundamentais.

É verdade que o Cristianismo nasceu em Israel Que Jesus era Judeu. Que foi crucificado. Que ressuscitou e que subiu ao Céu em Jerusalém, em Israel. Que a primitiva Igreja foi judaica.

Mas o abismo mantém-se abissal entre Judeus e Cristãos a não ser para os que se arrependem e reconhecem Cristo como seu Messias, Salvador e Senhor, tornando-se filhos de Deus ( João 1 : 12 ). Os Judeus que dão esse passo vital são chamados "Messiânicos".

No entanto Israel continua sob a "maldição" a respeito do seu Messias. Despreza Jesus Cristo. E não pode cumprir a Antiga Aliança, até porque esta foi substituída.

As Profecias divinas vão-se cumprir. São irrevogáveis. Israel reconhecerá Cristo como seu Messias ! Um Dia !

E nós amamos Israel, por isso tudo.

Mas nos Planos de Deus, as coisas são o que são.

Não há que atenuar ou dar qualquer volta atualizante...

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Liga, americana, Anti-Difamação

Quando há alguns anos se celebrou em todo o mundo - particularmente na Alemanha - o tri-Centenário do nascimento de João sebastiãso BACH

houve nos EE.UU. certa Cidade que organizou uma série de Concertos nos quais se programou a «Paixão Segundo São João»

O ramo local de um grupo chamado "Auto-Diffamation League" opôs-se violentamente à execução dessa Cantata na base do que as palavras do Evangelho de São João que seriam cantadas tinham caráter difamatório em relação aos Judeus.

E ameaçavam os Organizadores com as piores represálias, e com a eventuallidade de atacarem os Periódicos que anunciassem a referida iniciativa cuiltural.

Os responsáveis pelas festividades não se amedrontaram e deram volta a essas ameaças de forma prudente e esclarecida. Promoveram um debate público com gente capacitada em que se discutiu o pretenso anti-semitismo tanto de Bach como do Evangelho de São João.

A tal "Liga" silenciou !

sábado, 17 de dezembro de 2011

No facebook

Já agora :

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sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Direitos ? Quais ?

Na leitura do livro REVOLUTION ET CHRISTIANISME, ( de vários ), "L'Age D'Homme", ( Suíça ) 1992, encontrei um pensamento que reproduzo aqui, reformulado "in-extenso", à minha maneira.

O idealismo, generoso, da Revolução Francesa de 1789 foi rapidamente contrariado, até de forma violente e por vezes repulsiva, pelos acontecimentos de 1793 e 04, o "Terror", "Robespierre", etc.

Era de esperar...

Esses "Princípios", de 1789, já se encontravam aliás nos primórdios do Cristianismo, nos seus Textos canónicos ( na Bíblia ), na Pregação apostólica, no Pensamento dos Pais primitivos.

Só que dependendo estreitamente da relação do Ser humano com Deus, por Jesus Cristo.

Essa Declaração de Direitos, essa e qualquer outra, se autónoma e deliberadamente oposta à relação com Deus , o Senhor, Criador, desvirtua-se, esfrangalha-se.

Direitos não inspirados pelas Normas do Deus Criador, Senhor do Universo e da cada Ser humano, se têm como única referência a do próprio Ser humano, fundamentam-se em sí próprios. Têm por isso a marca e o limite da relatividade. São um mero impulso idealista. São uma Ética que auto-sobrevive, que procura sobreviver de si própria...

Podem tornar-se uma alavanca retentora. Felizmente. Mas sem Valores perenes, sem projeção eterna, consistente, sólida, daquilo que Deus inspira.

O Cristianismo é a mais sublime e eficaz defesa dos Dreitos Humanos, porque regenera, faz Novo. Cria Vida Nova. Em Cristo.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Bíblia e Literalismo

André Chouraqui de quem falei no "post" anterior fez em francês, uma Tradução literalista da Bíblia, de toda a Bíblia, Velho e Novo Testamento; a que ele chama, a um "Bíblia Hebraica" e a outro "Pacte Neuf".

Esse Texto, no dizer do próprio Chouraqui, é "une lecture décloisonnée", e é de um valor evidente, inegável !

Numa época em que polulem as Versões bíblicas de linguagem moderna, vulgar, "pseudo-atualizadas", uma Versão deste teor é uma dádiva.

Rejeitando imagens e formulações convencionais esta iniciativa, segundo alguns, devolve-nos "a Palavra".

Para aqueles que, como eu, se têm interessado, a vida toda, pelo Texto bíblico em termos de transmissão da verdade da raiz semântica, uma obra destas é de ter sempre à mão, para consulta constante.

Um espírito imquiridor, são textos bíblicos desta natureza que ele procura.

Por isso gosto da Versão bíblica portuguesa, original, de João Ferreira da Almeida, do séc. XVII, que ele fez sem pruridos linguísticos estilísticos, mas com o cuidado de fornecer aos cristãos portugueses de Batavia, e de toda aquela região do oriente asiático, e que eram - esses portugueses - uns bons milhares, um Texto da Revelação de Deus, das Escrituras, que lhes trouxesse à mente a Voz divina, fresca na sua rudeza, bela nas arestas impolidas, verdade do "tal e qual" original.

domingo, 4 de dezembro de 2011

Só em Israel... !


André Chouraqui é um conhecido intelectual francês, judeu.

Foi viver a certa altura para Israel onde se tornou Cidadão israelita e ocupou o cargo de Adjunto do Presidente da Câmara de Jerusalém.

Conta ele no seu livro «JERUSALÉM» ( 1996 ) que quando da Fundação do Estado de Israel em 1948 houve um Chefe de Estado africano que teve a peito visitar a nova Nação e prestar-lhe homenagem. Foi esperado em Jerusalém.

A Autarquia, acabada de se estabelecer, quis receber a Individualidade o melhor possível.

Mas - pasme-se ! - não tinha flores para guarnecer os aposentos do tal Chefe de Estado...

De urgência mandou-se vir de Chipre, de avião, um carregamento de flores...

Alguns anos depois... Israel era já o Terceiro Produtor mundial de Flores !

sábado, 3 de dezembro de 2011

E a Campanha avança...


Dois homossexuais realizaram um "casamento" simbólico no dia 19 de novembro dirigido pelo sr. Jean Vila, Presidente de Câmara ( «Maire» ), comunista, de Cabestany ( Pirinéus Orientais ). Este autarca pretende fazer pressão, deesta forma, para que o assunto se torne tema-chave, de campanha eleitoral.

Não há semana que decorra sem que esta temática tome lugar de honra nos "médias". Há pouco tempo foi o transsexual Chloé, que se tornou mulher mas que pretende continuar casado com a sua mulher Maria. Depois foi a homoparentalidade posta em causa por um juiz de Bayonne.

Isto, insere-se, naturalmente, nos preparativos da Campanha Presidencial de 2012.

O PS de França viu rejeitado pelo Parlamento um projeto de lei visando o casamento entre pessoas do mesmo sexo.

Veremos o que a próxima campanha nos mostra...