segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Bíblia e Literalismo

André Chouraqui de quem falei no "post" anterior fez em francês, uma Tradução literalista da Bíblia, de toda a Bíblia, Velho e Novo Testamento; a que ele chama, a um "Bíblia Hebraica" e a outro "Pacte Neuf".

Esse Texto, no dizer do próprio Chouraqui, é "une lecture décloisonnée", e é de um valor evidente, inegável !

Numa época em que polulem as Versões bíblicas de linguagem moderna, vulgar, "pseudo-atualizadas", uma Versão deste teor é uma dádiva.

Rejeitando imagens e formulações convencionais esta iniciativa, segundo alguns, devolve-nos "a Palavra".

Para aqueles que, como eu, se têm interessado, a vida toda, pelo Texto bíblico em termos de transmissão da verdade da raiz semântica, uma obra destas é de ter sempre à mão, para consulta constante.

Um espírito imquiridor, são textos bíblicos desta natureza que ele procura.

Por isso gosto da Versão bíblica portuguesa, original, de João Ferreira da Almeida, do séc. XVII, que ele fez sem pruridos linguísticos estilísticos, mas com o cuidado de fornecer aos cristãos portugueses de Batavia, e de toda aquela região do oriente asiático, e que eram - esses portugueses - uns bons milhares, um Texto da Revelação de Deus, das Escrituras, que lhes trouxesse à mente a Voz divina, fresca na sua rudeza, bela nas arestas impolidas, verdade do "tal e qual" original.

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