Hoje Israel celebra 65 anos de existência
como Estado Moderno.
A nossa oração é «Pela Paz de Jerusalém», Salmo 122.
E que Israel reconheça o seu Messias : Jesus Cristo !
«São
israelitas. Pertence-lhes a adoção e também a glória, as alianças, a
legislação, o culto e as promessas. Deles são os Patriarcas. E também
deles descende Cristo, segundo a carne, o qual é sobre todos, Deus
bendito, para todo o sempre. Amém !»
«(...)A minha súplica a Deus a favor deles
é para que sejam salvos...
Têm zelo por Deus porém não com entendimento...»
São Paulo em Carta aos Romanos, 9 : 4 e 5; 10 . 1 e 2
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Declaração de Independência de Israel/1948
A terra de Israel é o local de origem do povo judeu.
Aqui a sua identidade espiritual, política e religiosa foi moldada.
Aqui eles primeiro atingiram a formação de um estado, criaram valores
culturais de significância nacional e universal e deram ao mundo o
eterno Livro dos Livros.
Depois de serem forçosamente exilados de sua terra, o povo conservou
consigo sua fé durante sua Dispersão e nunca deixou de orar e sonhar
com o retorno para sua terra e com a restauração, lá, de sua liberdade
política.
Impelidos por sua ligação histórica e de tradições, judeus lutaram
geração após geração para se reestabelecerem em sua antiga terra natal.
Nas décadas recentes, eles voltaram em massa. Pioneiros, desafiadores
refugiados e defensores, eles fizeram desertos florescerem, reavivaram
a língua hebraica, construíram vilarejos e pequenas cidades, criaram
uma próspera comunidade que controla a sua própria economia e cultura,
amando a paz mas sabendo como se defender, trazendo as bênçãos de
progresso para todos os habitantes do país e aspirando a um estado
independente.
No ano 5657 (1897), nas conferências do pai espiritual do Estado Judeu,
Theodore Herzl, o Primeiro Congresso Sionista delineou e proclamou o
direito de o povo judeu fazer renascer o seu próprio país.
Este direito foi reconhecido na Declaração Balfour de 2 de novembro de
1917 e reafirmado no Mandato da Liga das Nações que, em particular, deu
sanção internacional para a conexão histórica entre o povo judeu e
Eretz-Israel e o direito de o povo judeu reconstruir o seu Lar Nacional.
A catástrofe que recentemente caiu sobre o povo judeu - o massacre de
milhões de judeus na Europa - foi outra demonstração clara da urgência
de resolver o problema da falta de um lar através do reestabelecimento
em Eretz-Israel do Estado Judeu, que abriria bem os portões da terra
natal para todo judeu e conferiria ao povo judeu o status de membro
privilegiado na comunidade de nações.
Sobreviventes do holocausto nazista na Europa, assim como os judeus do
resto do mundo, continuaram a migrar para Eretz-Israel, apesar das
dificuldades, restrições e perigos e nunca deixaram de assegurar o seu
direito a uma vida de dignidade, liberdade e trabalho honesto em seu
lar nacional.
Na Segunda Guerra Mundial, a comunidade judaica deste país contribuiu
por completo com as nações que amam a paz e a liberdade contra as
forças da tirania nazista e, com o sangue de seus soldados e seus
esforços de guerra, ganhou o direito de ser reconhecida entre os povos
que fundaram as Nações Unidas.
No dia 29 de novembro de 1947, a Assembéia Geral das Nações Unidas
aprovou a resolução do estabelecimento de um Estado Judeu em
Eretz-Israel; a Assembleia Geral requereu aos habitantes de
Eretz-Israel tomarem as medidas necessárias para a implementação desta
resolução. Este reconhecimento das Nações Unidas pelo direito de o povo
judeu estabelecer o seu Estado é irrevogável.
Este é o direito natural de o povo judeu ser mestre de seu próprio
destino, como todas as outras nações, em seu próprio Estado soberano.
De acordo, nós, membros do Conselho do Povo, representantes da
Comunidade Judaica de Eretz-Israel e do Movimento Sionista, estamos
aqui reunidos no dia de término do Mandato Britânico sobre Eretz-Israel
e, por virtude de nossos direitos naturais e históricos e pela força da
resolução da Assembleia Geral das Nações Unidas, aqui declaramos o
estabelecimento do estado judeu em Eretz-Israel, a ser conhecido como
Estado de Israel.
Declaramos que, vigorando a partir do término do Mandato a esta noite,
véspera de Shabbath, 6 de Iyar de 5708 (15 de maio de 1948), até o
estabelecimento das autoridades eleitas, regulares do Estado em acordo
com a Constituição que será adotada pela Assembleia Constituinte Eleita
no mais tardar em 01 de outubro de 1948, o Conselho do Povo atuará como
Conselho Provisório do Estado, e seu órgão executivo, a Administração
do Povo, será o Governo Provisório do Estado Judeu, a ser chamado
"Israel."
O Estado de Israel será aberto para imigração judaica e para a o
recebimento de exilados; patrocinará o desenvolvimento do país para o
benefício de todos os seus habitantes; será baseado na liberdade,
justiça e paz como imaginado pelos profetas de Israel; garantirá
liberdade de religião, consciência, língua, educação e cultura;
respeitará os lugares sagrados de todas as religiões; e será fiel aos
princípios da Ata das Nações Unidas.
O Estado de Israel está preparado para cooperar com agências e
representantes das Nações Unidas a implementar a resolução da
Assembleia Geral de 29 de novembro de 1947 e tomará as medidas
necessárias para trazer a unidade econômica de toda Eretz-Israel.
Nós fazemos um apelo às Nações Unidas para assistir o povo judeu a
construir o seu Estado e para receber o Estado de Israel na comunidade
das nações.
Nós
fazemos um apelo - em meio ao duro ataque lançado contra nós há meses -
aos habitantes árabes do Estado de Israel para manter a paz e
participar da construção do Estado na base de igual e completa
cidadania e através de representação em todas as suas instituições
provisórias e permanentes.
Nós estendemos nossa mão a todos os estados vizinhos e seus povos numa
oferta de paz e boa vizinhança, e apelamos a eles para o
estabelecimento de laços de cooperação e ajuda mútua com o soberano
povo judeu, estabelecido em sua própria terra. O Estado de Israel está
preparado para fazer a sua parte em um esforço comum para o
desenvolvimento de todo o Oriente Médio.
Nós apelamos ao povo judeu em toda a Diáspora para ajudar os judeus de
Eretz-Israel nas tarefas de imigração e construção e de os apoiarem na
grande luta de realização do antigo sonho - a redenção de Israel.
Colocando nossa confiança no Misericordioso, nós afixamos nossas
assinaturas a esta proclamação nesta sessão do Conselho de Estado, no
solo da Terra Natal, na cidade de Tel-Aviv, nesta véspera de Shabbath,
em 5 de Iyar de 5708 (14 de maio de 1948).
David Ben-Gurion - Daniel Auster - Mordekhai Bentov - Yitzchak Ben Zvi
- Eliyahu Berligne - Fritz Bernstein - Rabbi Wolf Gold - Meir Grabovsky
- Yitzchak Gruenbaum - Dr. Abraham Granovsky - Eliyahu Dobkin - Meir
Wilner-Kovner - Zerach Wahrhaftig - Herzl Vardi - Rachel Cohen - Rabbi
Kalman - Kahana Saadia Kobashi - Rabbi Yitzchak Meir - Levin Meir -
David Loewenstein - Zvi Luria - Golda Myerson Nachum - Nir Zvi Segal -
Rabbi Yehuda - Leib Hacohen Fishman - David Zvi Pinkas - Aharon Zisling
- Moshe Kolodny - Eliezer Kaplan - Abraham Katznelson - Felix
Rosenblueth - David Remez - Berl Repetur - Mordekhai Shattner - Ben
Zion Sternberg - Bekhor Shitreet - Moshe Shapira - Moshe Shertok.
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