A Reforma teve repercussões assinaláveis na Cultura, tal como na Econommia e noutros Planos.
A Educação teve na Reforma uma força inegável.
Li há pouco um estudo interessante sobre isso e pensei pôr aqui algumas ideias colhidas mais outras minhas. Esse estudo, aliás, foi também divulgado pelo site "Ministério Fiel".
Para já a Educação tornou-se, com a Reforma Protestante, num grande Projeto global, num desígnio universal que começou a percorrer a Europa, e que procurou alcançar cada vez mais gente, particularmente crianças e jovens.
Martinho Lutero apelou concretamente a que se estabelecessem Escolas para isso.
O alvo era que todos os cristãos viessem a ter acesso às Escrituras, lendo-as, refletindo diretamente sobre o Texto Sagrado.
Os Catecismos ajudaram fortemente a essa alfabetização. O próprio clero, durante a Idade-Média era iletrado, e nem todos sabiam ler ...
Naturalmente as Universidades multplicaram-se, impulsionadas pelos Estudos Humanísticos e pelo apelo, cultural, Renascentista, mais o interesse pela Cultura Clássica Greco-Romana.
O grande cuidado com os fundamentos e a racionalidade da Fé apreendidos nas Escrituras acelerou os estudos linguísticos, assim como a formação de Bibliotecas. Isso passou-se em Wittemberg, claro, e em Genebra; assim como em Zurique, em Heidelberg, em Oxford, em Cambridge, em Edinburgo ! A versão das Escrituras para as línguas faladas então, de forma a que a Bíblia fosse acessível ao maior número de pessoas, deu um empurrão enorme ao estudo línguístco das línguas originais da Palavra de Deus, o grego e o hebraico.
Tudo isso, naturalmente, no enquadramento mais abrangente do Renascimento e do Classicismo, mas a que a Reforma deu um incentivo imenso.
E não esqueçamos que a "Grande Comissão" de Mateus 28 : 19 e 20 acentuou também fortemente a ênfase educacional da Reforma :
«Porquanto a Graça de Deus
se manifestou salvadora
a todos os Homens,
educando-nos
para que renegadas
a impiedade e as paixõs mundanas
vivamos, no presente século
sansata, justa e piedosamente.»
Tito 2 : 12
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