quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Porque escrevo ?

Logo no início deste Blog disse que não era o transmitir a outros o que penso, aquilo que me motiva prioritariamente.

Simplesmente, gosto de escrever.

Claro que não considero que escrevo "bem"... Mas isso não me inibe de gostar de escrever. Bem vistas as coisas, não há até tagarelas que gostam de falar ainda que o façam mal ?...

À medida que vou amadurecendo escrevo mais consciente dos fundamentos do que escrevo.

E como cristão faço-o com mais prudência e mais reflexão.

Depois... a própria Fé cristã faz o resto.

Mas há mais no meu gosto de escrever : é a clarificação das ideias.

Escrever é como os pensamentos a verem-se a um espelho, um arranjo aqui, um ajeitar acoli, um recompor acolá...

E fica perfeito ? Não, não fica. Mas toma-se consciência daquilo que se pensa.

Li algures ( numa Revista dos USA ) o seguinte pensamento :

«Deus criou-nos com o precioso dom da linguagem. Assumamos então a obrigação de resistir à simplificação que falseia as verdades, não só as mais complexas como aquelas que por vezes custam a dizer..., aabando por soltar meias verdades, ou verdades camufladas, que são mentiras na mesma.»

Lemos no Livro do Profeta Zacarias, 8 : 16, «Isto é o que devem fazer : Falar verdade. E serem justos nos vossos tribunais» ( O LIVRO )

Se for lido por mais alguém... fico satisfeito. Sobretudo se o que escrevo for testemunho dos Valores cristãos, da Fé ( com letra grande ) que me move, da Palavra de Deus que configura a minha reflexão e o meu caminhar por aí.

Por isso vou deixando o endereço do Blog em alguns e-mails. Se alguém me quiser ler - na floresta dos blogs que enchem a net - continuo contente.

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Vontade de continuar no poder...

Encontrámos este painel no Algarve e achámos digno de ser assinalado !

Eis um Autarca, que se recandidata e que lança como aliciante para os seus projectos de actuação a afirmação de que tem - penso até que terá muita - «VONTADE DE CONTINUAR» no seu Cargo e na sua acção !

Será que se distingue assim dos outros re-candidatos ? Será mesmo que os outros não terão a mesma vontade de continuar no exercício do seu poder autárquico ?... Será ?

Ou provará antes, este painel, falta de bom senso e bastante irreflecção, no meio da onda de demagogias que em geral marca os tempos de eleições ?!

( É propositado o meu ecobrimento do resto do painel. )

sábado, 26 de setembro de 2009

Próximas acto eleitoral

Há áreas que são "chave" ou "charneira" na política.

Por isso é normal analisar com certa atenção ( é o nosso dever cívico ) - e em todo o caso como cristãos - as propostas que vão aparecendo nalguns desses domínios:

Família, e os Valores com que pretendem reconfigurá-la.

Educação, os fundamentos e as orientações que prevalecem,. Para os Docentes, a sua valorização, formação, autoridade moral e prestígio. Para os Discentes, que tipo de apoios lhe devem ser dados. E quais os Valores que lhes são inculcados, nomeadamente em áreas como a educação cívica, sexual, moral; e que têm muito a ver com a permissividade generalizada nas Escolas.

Justiça, e o acerto nas sentenças ( na base de que Princípios e Valores ? ), isenção, celeridade, acerto na luta contra a criminalidade violenta e sobretudo a sua prevenção. ( Não é com o repúdio das Normas de Deus que se vai lá... ).

Saúde, a sua abrangência, o seu acesso.

Sem esquecer a temática da «União Europeia» agora numa perspectiva sobretudo da governação nacional ( que quase nem é abordada nesta campanha... e mal ).

A insistência na área "Económica" e da "política fiscal" apesar de fundamental tem alguns aspectos negativos. Primeiro faz crer que tudo não é mais que economia. Já Karl Marx nos queria impingir essa. E tudo o resto é paisagem que depende só da economia... Seja a Ética, sejam os Valores e os comportamentos, seja a própria espiritualidade inerente ao ser humano.

Depois... os poderes ( e os comentadores ) políticoa ficam descansados porque de economia, pouca gente percebe o jargão e entende os meandros...

O papel do Estado é limitado. Deve assegurar que as estruturas fundamentais funcionem. Isso aliás é um dos Valores da Democracia.

Há Normas e Leis que transcendem os Poderes governativos e a autoridade do Estado e que este não pode contrariar ou fazer deles "tábua rasa"

O Governo é um agente de Deus - segndo aquilo em que creio - para a manutenção da Ordem, da Paz, e da Justiça na Sociedade.

A nossa obrigação é pedir a Deus que conduza os Governantes nesses Propósitos. Mas não estamos impedidos de fazer observações críticas.

Não estou preocupado com opções partidárias. Embora seja verdade que é nestas que sou suposto votar, e não em ideias... É assim a democracia que temos.

Mas os meus cuidados centram-se nos projectos que satisfaçam áreas fundamentais, que me convençam, na área económica, que o país é bem servido e com Justiça. E quais são os Valores subjacentes.

Não escondo pois que estou com interrogações e hesitações, no meio da barulheira que por aí vai, chamando-se mentirosos e incompetentes uns aos outros !

terça-feira, 22 de setembro de 2009

2º blog

Quando iniciei este Blog, no processo de abertura e instalação, e com alguma inadvertência minha, dei por mim de repente com dois blogs...

Em princípio pensei reservar um para determinado tipo de ideias, mais estritamente ligadas às minhas convicções cristãs, e o outro, da SAPO, para reflexões genéricas.

Acabei por tanto num como no outro registar tudo o que me vem à ideia...

Um dos Blogs mantive-o como "reserva". E fiz bem, porque entretanto - sem que eu tivesse metido aí "nem prego nem estopa", como soe dizer-se... - foi anulado !

Abri de novo outro, na Google. Se alguém lá quiser ir e/ou preferir o enquadramento... seja bem vindo.

Um é o : http://pinheiroj.blogspot.com O outro é : http://jpinheiro.blogs.sapo.pt

domingo, 20 de setembro de 2009

Boa Educação e os cristãos

Por vezes, entre nós, em casa, damos connosco a reflectir, sobre aquilo que correntemente chamamos de "boa educação": Sobretudo na sua interacção com a Fé cristã.

E em como isso é um aspecto fulcral na expressão vivencial do nosso Crer. E da nossa presença actuante e militante no tempo e no espaço que nos coube.

"Boa educação" é uma expressão de semântica abrangente que se refere a condutas globais de consideração e de respeito pelos outros, de cordialidade mesmo para quem não conhecemos ou conhecemos mal, de resposta correcta e afável a quem nos interpela, de receptividade nos encontros ou nos confrontos correntes e ocasionais, de gestos espontâneos mesmo que nada nos obrigue a eles, de ajuda, de apoio, de cedência, de simpatia em "prime abord", de resposta empática mesmo que nos contrarie a interpelação, de cedência perante qualquer reclamação ainda que a razão seja a nossa. Etc, etc

Não tem só a ver com humildade/ortgulho. Não tem só a ver com timidez. Diz muito respeito a não-egotismo, a não-individualismo, fechado, dos direitos e do "terreno que me é próprio". Tem a ver com falsos conceitos de si mesmo e dos outros. E por aí fora.

É justamente - comenta a ganeralidade das pessoas - essa boa educação natural, imediata, que se espera, particularmente, de um cristão !

Espera-se. Mas não é assim tão corrente.

Tem muito a ver com o que recebemos em casa. Com o que absorvemos na Escola. E com maturidade espiritual.

A boa educação alarga-se, claro, às áreas do civismo, da solidariedade humana activa e empenhada, do respeito pela Lei e pelas Autoridades, etc. Ao Bem-Fazer, em suma !

Essa boa educação, primária, imediata, espontânea, deveria resultar da acção efectiva, regular, íntima, de Verbo Divino nos crentes.

Não é isso que é revelar Cristo em nós ?

Na Carta aos Filipenses, cap 2, v 3 é-nos mandado : «Cada um considere os outros superiores a si mesmo». São Paulo insiste, aos Romanos, 12 : 10 - «Ponham os outros sempre em primeiro lugar» ( Versão O LIVRO ). E na Primeira Carta universal de São Pedro, cap 2 : 17 - «Honrai a todos». Cp. Romanos 13 : 7.

Não se honra Deus, não se serve Deus, não se evangeliza sem boa educação. No dia-a-dia em casa, na rua, no trabalho, nos transportes colectivos.

No "tu-e-eu", no "uns-e-outros" deste «ainda não» da Eternidade.

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Justiça criativa

Houve um Juiz, na Cidade de Houston na Califórnia, USA, que ficou conhecido por certas sentenças tão originais como acertadas. O seu nome é Ted Poe.

Um rapaz roubou o carro à Avó e espatifou-o. O Juiz Poe mandou que as chaves do carro do moço fossemj entregues à Avó enquanto o neto não lhe remetesse um carro novo equivalente.

Um indivíduo foi condenado por bater, com violência, na mulher. A sentença foi : I

Ser mandado pôr-se na escadaria da Câmara Municipal e perante toda a gente ali concentrada e as câmarta de TV confessar o que fizera e pedir desculpa à esposa.

Outra : Um homem roubou uma loja. O Juiz Poe mandou-o ficar sete dias diante do estabelecimento com um cartaz pendurado ao peito : «Eu roubei esta ooja» ( E certamente terá tido de reentregar o que roubou... )

Um condutor alccolizado atropelou mortalmente duas pessoas. O Juiz mandou-o para a prisão e ordenou que pusessem na cela as fotos das duas vítimas.

Não sei se o ordenamento jurídico em Portugal permite sentenças destas.

Mas parecem-nos acertadas, sem dúvida !...

( Fonte : «Respostas às dúvidas dos seus Adolescentes» de Charles Colson. Um livro que recomendo vivamente )

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Porque é que há tanto mal no mundo ?

Mas a verdadeira questão não é essa.


A pergunta a fazer é :

«Porque é que a avalanche de mal não é maior ?»


É a pergunta certa, se eu tiver em consideração a natureza, tendencionalmente, egoísta e egocêntrica do ser humano, o predomínio de uma perspectiva de vida construída na luta pela sobrevivência, sobre a vulnerabilidade dos mais fracos, dos desfavorecidos, acumulado com o relativismo que torna indistinto o certo do errado.


E - last but not least - a repulsa sistemática de tudo o que diga respeito a uma relação com Deus consciente e assumida.


E face à remissão de Deus para o privado, para o estritamente pessoal, não se pode deixar de exclamar :


«Ao fim e ao cabo, porque é que o mundo não é pior ?»


É claro que não estou a ser pessimista. Sou realista.


E há milhões a pensar assim.


Não me iludo com as áreas e com linhas de conduta, que ainda há, de bondade, de solidariedade, de justiça.

É numa perspectiva de vida estabelecida na Verdade, e na revelação de Deus, um Deus que ama e que procura aqueles que criou, é nessa visão global que se poderá fazer face a uma corrente humana de perversões, de distorções, de violências.


E que tem como chão apenas o acaso, a sorte, a sobrevivência dos mais aptos, uma ética de relativismo, de individualismo, de prazer. E de poder.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Bicentenário de Louis Braille

Nasceu em 1809, em Paris, o inventor do sistema Braille de leitura para cegos na base da combinação de seis pontos reconhecíveis pelo tacto.

Cegou aos 3 anos.

Como adolescente imaginou o sistema que seria adoptado pela primeira vez em 1860 na impressão de um livro da Bíblia, o Evangelho segundo São João, e seis anos mais tarde na impressão da Bíblia completa, 4600 páginas, em vários volumes.

260 exemplares foram impressos em Braille nessa altura.

2009 é pelos vistos um ano de grandes comemorações. Darwin por um lado. Clavino por outro.

E Louis Braille, que mereceu recentemente uma homenagem de cegos do mundo inteiro, na Unesco, em Paris.

( Fonte : «Christianisme Aujourd'hui» )

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domingo, 13 de setembro de 2009

Missões - UBE








sábado, 12 de setembro de 2009

Vergonha ser virgem

Com devida vénia transcrevo o seguinte texto do Brasil :

«Alguns anos passados fiquei estarrecido com uma estatística publicada por uma revista evangélica após entrevistas feitas com jovens evangélicos de 22 denominações. Estes jovens, a grande maioria composta de solteiros, haviam nascido em lar evangélico e eram freqüentadores regulares de igrejas. De acordo com a pesquisa, 52% deles já haviam tido sexo. Destes, cerca da metade mantinha uma vida sexual ativa com um ou mais parceiros. A idade média em que perderam a virgindade era de 14 anos para os rapazes e de 16 anos para as moças.

Essa reportagem foi publicada em setembro de 2002. Desconfio que os números são ainda mais estarrecedores se forem atualizados para 2009.

Não vou aqui gastar muito tempo defendendo o que, acredito, a maioria dos nossos leitores já sabe que é nossa posição: sexo é uma bênção a ser desfrutada somente no casamento. Namorados que praticam relações sexuais estão pecando contra a Palavra de Deus. Mesmo que não tenhamos um versículo que diga "é proibido o sexo pré-marital" (desnecessário à época em que a Bíblia foi escrita, visto que na cultura do antigo Oriente não existia namoro, noivado, ficar, etc.), é evidente que a visão bíblica do casamento é de uma instituição divina da qual o sexo é uma parte integrante e essencial.

(...)As relações sexuais fora do casamento nunca foram aceitas, quer em Israel, quer na Igreja Primitiva, a julgar pela quantidade de leis contra a fornicação e a impureza sexual e pelas leis e exemplos que fortalecem o casamento como instituição para o povo de Deus em todas as épocas.

(...)O que existe na verdade é aquilo que Judas menciona em sua carta, sobre pessoas ímpias que transformam a graça de Deus em libertinagem (Judas 4).

(...)Os demais argumentos - "é melhor que os namorados cristãos tenham sexo responsável entre si do que procurar prostitutas, etc." nem merecem resposta. O que falta realmente é domínio próprio, castidade, submissão à vontade de Deus, amor à santificação.

Chegamos ao ponto em que os rapazes e as moças cristãos têm vergonha de dizer, até mesmo em reuniões de mocidade e de adolescentes, que são virgens.

Tenho compaixão dos jovens e adolescentes de nossas igrejas. Mas sinto uma santa ira contra os libertinos, que pervertem a graça de Deus, pessoas ímpias, que desviam nossa juventude para este caminho. "A vingança pertence ao Senhor" (Rom 12.19).

( Este texto foi-me enviado do brasil pelo Dr. João Armando Coelho, nosso Primo, e foi copiado por ele de um Blog de Augusto Nicodemos Lopes :

http://tempora-mores.blogspot.com/

Fiz alguns cortes para o adaptar ao meu Blog )

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Protestantes e católicos em França

Uma sondagem da IFOP publicada no LE MONDE em 16 e 17 de agosto indica que os franceses que se declaram católicos são 64%. Em 1978 eram 76%.

Por outro lado os protestantes, de acordo com esta sondagem são 3%, quando desde o fim da 2ª G.-M. que não passavam dos 2%. Os católicos nos anos 50 eram 90%.

Mas estes dados traduzem mal a adesão confessional.

Os protestantes, e evangélicos, em princípio, identificam-se na base de uma adesão pessoal, uma "conversão a Deus", confirmada pelo baptismo em adultos, por uma prática e uma membrasia; excluindo simpatizantes e crianças.

A base de identidade dos católicos é, primariamente, como se sabe, o baptismo quando bébés. E o irem à missa. Ou seja : uma adesao de "costume", e "dos pais". Em muito casos com convicções, claro.

Para os protestantes o âmbito da sua influência vai bem para além dos baptizados e dos membros.

Por isso, tal como em Portugal, está errado tomar-se como base as precentagens indicadas.

Mas há algo mais que é assinalável. A baixa dos católicos é um sintoma deprimente de qualquer coisa de preocupante na sociedade, e mais profundo do que a mera confessionalidade : É a militância laicista. É o desprezo de Deus.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Lei francesa do repouso semanal

A lei Allié, assim conhecida em França, aliás defendida tenazmente por Nicolas Sakorzy e combatida por muita gente, de todos os sectores, f oi aprovada em 6 de agosto.

Será aplicada em certas zonas turísticas e termais, e no que chamam os PUCE, Perímetros de Uso de Consumo Excepcional ( Paris, Lille, Aix-Marseille ).

O antigo «repouso dominical» de raiz cristã desaparece em proveito do «repouso semanal», laico.

Mas aumentam os receios de discriminação e de exploração por parte de entidades empregadoras.

É certo que a vida actual exige trabalho ao domingo em inúmeros sectores : Transportes, Comunicações, Policiamente e Segurança, Turismo, Saúde pública e Urgências, água, luz e saneamento públicos, grandes superfícies de consumo, etc, etc.

Em Portugal não sem ouve falar muito nisso, por enquanto. Mas não estará longe... a altura em que o princípio do repouso dominical seja estilhaçado por mera militância laicista anticristã.

domingo, 6 de setembro de 2009

«Existe Deus ?»

Vi numa livraria um poster promovendo um livro com este título, adiantando o nome de Joseph Ratzinger, na qualidade de Cardeal, e de outro, Flores d'Arcais. Uma edição de julho 2009, "Pedra Angular".

Comprei-o atraído pela referência a Ratzinger. Uma decepção, este livrinho de 150 pgs !

Apresenta intervenções de J. Ratrzinger mas num discurso hermético, de difícil apreensão nos conceitos e nas formulações. E muito conciliador no confronto "verdade, fé, e ateismo".

E acaba com um texto de outro sr, d'Arcais, um italiano, com uma argumentação repassada de generalizações indevidas e limitadoras do verdadeiro sentido da Fé cristã, com preconceitos e suposições e com ideias imaginárias sobre Deus, deixando o leitor no vazio do sentido último da Vida e do Universo. Claro !...

Um pequeno livro de ateismo militante embora anunciando-se como um confronto de ideias...

Lamento o tempo que perdi com isto.

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Outra especificidade do Cristianismo

No Cristianismo, na Fé cristã, encontramos categorias que o tornam extraordinariamente distinto, na paisagem religiosa.

Ser "filho de Deus", "nascido de novo", por exemplo, é um direito que não é partilhado por mais nenhuma crença. ( Evang. segundo S. João 1, 12 ).

E há outra : Ser Amigo de Deus !

Não tem especial destaque nas Escrituras. Mas está lá. Consignada em meia dúzia de passagens. E que riqueza de perspectiva !

Ser Amigo de Deus foi o notável estatuto que Abraão recebeu. Carta de S. Tiago 2, 23.

E Jesus Cristo realça : «Serão meus Amigos se fizerem o que vos digo» Evang. segundo S. João 15, 15.

Ser Amigo de Deus é porque Deus

deixa de ser um estranho, com quem me cruzo "por acaso", com quem nada tenho que ver...

deixa de ser um desconhecido, de quem nada sei, que nem me interessa. Ainda que respeite...

deixa de ser "um outro", que pouca atenção me merece na pluralidade religiosa...

Passo a ter nele uma relação de intimidade que foi despoletada pela sua Mão estendida e pela minha Entrega.

Sou AMIGO DE DEUS.