domingo, 31 de maio de 2015

Gratidão

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«Que darei ao Senhor

por todos os seus benefícios para comigo ?

Tomarei o cálice da    Salvação

e invocarei o Nome do Senhor.

Cumprirei os meus votos ao Senhor

na presença de todo o seu Povo»


Salmo 116 : 12, 13 e 14.

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«Graças te dou,

visto que por modo assombrosamente maravilhoso

me formaste.

As tuas   Obras  são admiráveis;

e a minha alma sabe isso muito bem ( ... )

Como são preciosos para mim,

ó Deus,

os teus   Pensamentos  !

E como é grande a soma deles !»


Salmo 139 : 14 e 17.


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Mães na Bíblia

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     Pensámos guardar aqui este pequeno texto ( mais longo que os outros "posts" habituais... ) que é a síntese de uma Mensagem que dei nas igrejas AB, lembrando o Dia da Mãe 2015.

Mães na Bíblia

                Há mães na Bíblia que nos dão lições de sentido profundo e edificante.
                Deus criou assim a natureza humana : Mãe não é uma simples procriadora, que garante, com o Pai, a multiplicação do género.
                Mãe quis Deus que fosse um “motor” ativo e edificante de ternura, de carinho.
                Se até nos animais nós ficamos encantados ao ver esse papel exercido com empenho. Quanto mais entre os seres humanos vemos esse papel executado de forma bem evidente.
                Mas mais. A mãe não esquece que sai de si um grande poder de afeto e de cuidado atento e refletido.   E que perdura a vida toda !
                Esse cuidado atento e refletido traduz-se também em conselhos, em avisos, em ensino educativo, em proteção contra desvios corruptores !   Provérbios 1 : 89,  «Filho… não desprezes o ensino da tua mãe
                Mas ser mãe pode tornar-se um dom divino para aquelas filhas de Deus que de certo modo e em certa medida pode qualificar de forma enriquecedora o ser mãe. Uma mulher que, por exemplo, adota uma criança que carece de afeto e de cuidados maternos.   Uma mulher sem filhos que, em determinados relacionamentos com terceiros, pode expressar dons e a graça divina de ser mãe. Mãe espiritual ( tal como São Paulo foi “pai” para Timóteo, seu “amado filho”; 2ª Tim. 1 : 2.   Mãe afetiva, transmitindo amor e o bem, aos que Deus coloca no seu caminho, pelo Espírito de Deus; levando-os a Cristo.   Mãe educadora, ensinando e retransmitindo a sabedoria com que o Senhor a doou !

                REBECA, Génesis 25 : 21 a 23, foi uma mãe que não se esqueceu da promessa de Deus quando os seus bébés gêmeos nasceram.   A Palavra de Deus ficou na sua mente e no seu coração : Dois Povos serão; o primeiro servirá o que nascer em segundo.
                Mas aí houve também incúria, no seio do casal. Leia-se o capítulo 27 de Génesis. É grave. Isaque esqueceu-se dos desígnios expressos de Deus em cap. 25 : 23.   Os dois filhos foram crescendo, e foram com certeza informados do que Deus dissera quando eles nasceram; em todo o caso eles também seguiram os comportamentos do pai, nessa área.
                Rebeca não. Ela não se esqueceu !....   O mal aí é que ela convenceu-se - erradamente - de que devia ela própria tomar iniciativas para dar seguimento aos planos divinos.
                Que insensatez ! E foi o capítulo 27 de Génesis ! E foi o engano, a mentira, da atuação de Rebeca. E Jacob, no seu caráter herdou muito da mãe.
                Que lição para nós ! Que aviso para as mães !

                ANA, de quem nos fala 1ª Samuel, capítulo 1 e seguintes, foi outra mãe.   É outra narrativa edificante.
                Aqui, o que vemos é uma mãe que devolve ao Senhor o bébé pelo qual tanto implorara !
                E depois Ana revela ser uma mãe fiel e perseverante na sua Fé em Deus.   Ela foi zelosa no cuidado com que ia acompanhando ao longo dos anos a devolução/oferta que fizera ao Senhor afim de que essa oferta se mantivesse digna e adequada à Presença do Senhor : Todos os anos lhe trazia uma túnica que simbolizava o serviço com que aquele menino honrava o Senhor  - aquele seu querido menino, que ia crescendo «…em estatura e no favor do Senhor e dos homens», 1ª Samuel cap 2 : 21 e 16 !
                E certamente que ao levarem uma nova túnica, de cada vez, de ano em ano, ela e o pai traziam ao seu menino também, além disso, quantos outros “mimos” de amor e carinho …
                Ana, uma mãe cuidadosa com o “dom” que o Senhor lhe dera e que ela devolvia ao Senhor como expressão de profunda gratidão e adoração !

                Mas há outra mãe sobre a qual as Escrituras nos chamam a atenção : NOEMI, mãe e sogra !
                Mas mãe e sogra não é a mesma coisa … Dir-me-ão.
                Em termos biológico e de ligação afetiva isso é verdade.
                Noemi foi uma mãe/sogra que soube criar com as suas noras ( que ainda por cima eram estrangeiras e de cultura idólatra ) laços duradoiros e profundos, de tal maneira que quando quis regressar de Moabe a Israel ( ler : Rute, cap. 1 ) as duas noras não a largaram !
                Perante a insistência de Noemi, Orfa acabou por ficar em Moabe e refazer a sua vida.
                Contudo Rute, essa tinha-se convertido a Jeovah : «Não insistas para que te deixe … O teu Povo é o meu Povo, o teu Deus é o meu Deus !» 1 : 16.             
E o futuro dessa moabita, agora uma filha do Senhor Deus, foi magnífico : Ela foi a progenitora do rei David. E como se isso não bastasse ela foi progenitora, na genealogia humana, do Messias de Israel, de Cristo, o nosso Salvador, o Senhor Jesus Cristo !

Mas há mais, para o que as Escrituras nos fazem atentos.
Na Cruz do Calvário, o Senhor Jesus, sofrendo a carga dos nossos pecados, no meio da sua angústia, teve um gesto de uma beleza sublime. Teve o cuidado afetivo de assegurar o bem estar da sua mãe, o futuro da sua querida mãe. Muito possivelmente os outros filhos e filhas de Maria tinham as suas carreiras de vida já estabelecidas, e Maria viveria sozinha, agora uma senhora à volta dos seus cinquenta anos.
Jesus disse a João, o Apóstolo : «Toma-a como mãe». E a Maria : «Aceita-o como filho». Segundo a tradição ficaram a viver em Éfeso.
Quando visitámos Éfeso, a minha Esposa e eu, mostraram-nos a residência onde ( segundo a tradição ) possivelmente Maria terá vivido até ao fim dos seus dias. João morreu mártir.

E o Senhor nosso Deus, falando-nos na Bíblia, a sua Palavra escrita, serve-se do afeto maternal, que Deus mesmo criou na mulher, para expressar a firmeza, a estabilidade, a solidez do seu Amor por nós :
«Acaso pode uma mulher esquecer-se
do filho que ainda mama,
de sorte que não se compadeça do filho do seu seio ?  
Mas ainda que possa acontecer
que esta se esqueça dele,
EU TODAVIA, NÃO ME ESQUECEREI DE TI  
Isaías 49 : 15.

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quinta-feira, 28 de maio de 2015

Um Atmo

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"A ideia que o Mundo, o Universo,
se criou sozinho parece-me absurda.

Não concebo o mundo sem um Criador,
portanto um Deus.

Para um Físico,  um só Átomo
é tão complicado, tão rico de inteligência,
que o Universo  auto-criado
não tem sentido"

Alfred Kastler,  Cientista  ( 1902 - 1984 )

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terça-feira, 26 de maio de 2015

Israel

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    Israel é o único Povo que

ao ir escrevendo a própria História

não o fez num sentido de auto-glorificação,

e não escondeu a sua indigindade.

 

   A sua valorização, como Nação decorre sobretudo

da relação com Jeovah, o Senhor Deus.


(  Ideia adapatada de uma afirmação do livro "Deus Ainda Tem Futuro" )

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segunda-feira, 25 de maio de 2015

Eimstein e a Criação

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"Dou-me conta da maravilhosa estrutura

do Mundo existente. 

E com um esforço decidido

tento compreender uma parte,

ainda que muito pequena,

da Inteligência Superior

que se manifesta a si mesma na Natureza"

 

    Albert Einstein,  "What I Believe",  1930.
( Citado em "Deu ainda tem Futuro" de Anselmo Borges, Gradiva )


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domingo, 24 de maio de 2015

Os cânticos ou coros de louvor a Deus

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    De uma ponta a outra do mundo evangélico, damo-nos conta, há uns anos já, de que aquilo que se canta a Deus, nos Cultos, tem muitas deficiências e lacunas.
    Há exceções.  Certamente.  Graças a Deus.
    Mas devem ser detetados esses aspetos negativos.  Têm de continuar a ser assinalados.
   
    O Povo de Deus é chamado a ser consciente desse novo estilo de louvor, superficial,  que não favorece a maturidade espiritual.
    São muitos já os que,  através dos anos,  vão denunciando e clamando contra essa corrente atual,  pós-moderna,  a qual pretende talvez "desconstruir clichés" considerados do passado.   Mas substituindo-os por conteúdos espiritualmente inconsistentes,  pobres em fundamentos bíblicos.
    As letras,  os conteúdos dos cânticos avançam, por exemplo,  com imagens e com estruturas que,  por ficarem sem explicitações  (  em termos semânticos, linguísticos )  acabam por parecer simples "mantras" que as pessoas proferem,  por vezes com atitudes de enlevo carismático,  mas que comunicam  -  esses conteúdos  -  uma noção vaga,  superficial,  curta, daquilo em que se crê,  daquilo que se pretende e se deve afirmar ousada e fortemente,  na Igreja de Deus,  daqullo em que cremos radicalmente na Igreja de Cristo.
    Cantam-se e proferem-se muitas vezes conceitos que por serem vagos e por não serem  -  repito  -  acompanhados,  no seu contexto frásico,  de expressões que os clarifiquem  e tornem bem definidos em relação aos fundamentos da Fé,  acabam por não se diferenciarem de doutrinas erradas.  E podem até parecer darem apoio a esses erros.

    Não encontramos,  ou muito raramente vemos explicito nos coros e cânticos que nos fazem cantar nas igrejas evangélicas, mênção e gratidão a Deus pelas inúmeras Propmessas divinas que percorrem as Escrituras, a Bíblia.
    Mais :  É raro verem-se referências ao sangue de Cristo vertido na Cruz como preço da nossa redenção !   1ª Cor 6 : 20;  7 : 23.
   É raríssimo que se louve o Senhor e Cristo pela sua Segunda Vinda.
   Não vejo nunca, nesses coros e cânticos, referir o pecado,  e um apelo ao arrependimento frente à Graça divina.
    Não vejo louvar a Deus pela Palavra escrita que fundamenta a nossa Fé.
    Não topo com referências à Vitória do crente através do Poder da Fé e do Espírito Santo.

    Naquilo que canto na Igreja não quero poesia sugestiva, nem metáforas poeticas sugerindo verdades.
    Não quero cantar ideias bonitas e de larga aplicação espiritual,  com conceitos mal definidos e até ambíguos, de "amor"  e de "paz".
    Não quero alinhar com o cuidado preventivo do pensamento pós-moderno que evita suscetibilizar os pecadores,  por exemplo com referência à perdição eterna, ou que procuram não chocar os que têm reticências perante a Revelação escrita de Deus.
   
    Quando louvo Deus quero fazê-lo, ainda que com pouca poesia,  mas de forma explícita,  completa,  integral na linguagem bíblica.
    Não quero louvar com linguagens pró-emotivas, carismáticas ainda que encantadoras.
    Quero louvar Deus de forma afirmativa sem receio de parecer que estou a pregar,  sem receio de afirmar às gentes do século XXI que estou falando em termos das "Escrituras" do século I,  ou dos Reformadores do séc. XVI.

    «Cantem-lhe, cantem-lhe salmos
    Narrem todas as suas maravilhas !»
    Salmo 105 : 2.

    É urgente rever a himnologia evangélica atual.

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sábado, 23 de maio de 2015

PENTECOSTES

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«Ao cumprir-se o Dia de Pentecostes,

estavam todos reunidos no mesmo lugar...

veio um som como de um vento tempestuoso ...

Todos ficaram cheios do Espírito Santo


Atos 2 : 1 a 4

«Porei em vós o meu Espírito

e viverão.

estabelecer-vos-ei na vossa própria terra.

Então saberão que eu, o Senhor disse isto,

e o fiz,  diz o Senhor !»

Ezequiel 37 : 14

( A imagem que encima este texto foi copiada, com o devido respeito, do Blog de Normando Fontoura )

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segunda-feira, 18 de maio de 2015

Futebol

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    Li o livro de Ricardo Serrão, "O Jogo de Salazar",  edição da Casa das Letras,  2009.
   Comprei-o há já uns tempos.  Dispus-me a lê-lo agora.
    Interessou-me a leitura.

    Lembou-me, este estudo,  muitos facto históricos, grande parte dos quais fizeram o meu tempo de adolescente que gostava de futebol,  e de estudante em Lisboa,  ( o que é sempre interessante,  como homem do pós-II Guerra Mundial, e do ricos anos 60 )
    O autor,  neste seu trabalho de graduação académica, entre outras ideias, esclarece a relação do futebol com o Estado Novo e Salazar.

    Mas o autor põe em evidência uma vertente muito real do futebol como fenómeno de multidões.   E como gerador de muita emotividade, violenta e agressiva.  O que me desgrada e revolta culturalmente..
    Por isso me comprazo em transcrever as seguinte linhas que leio neste livro.  Porque vejo o futebo atual justamente da mesma maneira.

    «O futebol, como é defendido por alguns antropólogos e outros estudiosos,  apresenta-se como uma busca de excitação para a canalização das frustrações e das angústias do quotidiano do indivíduo,  através da descarga de emoções,  o que é completamente incompatível com a sua utilização como forma de incutir boa educação,  racionalidade,  civismo, etc.
    Citando o famoso antrpólogo Desmond Morris : "O fuebol, devemos dizê-lo,  liberta com frequência poderosas ondas de emoções violentas entre espetadores;  nunca os acalma.".
    ( ... ) O futebol é capaz de produzir todas as emoções possíveis... Coloca a nu alguns dos mais básicos instintos do ser humano...»

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quinta-feira, 14 de maio de 2015

A Linguagem

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    «A Linguagem tem uma influência profunda no espírito humano.
    Há já muito tempo que o filósofo grego Sócrates tinha avisado que
"Falar mal causa dado às almas

in "Deus ainda tem futuro ?" de Anselmo Borges ( Gradiva )


    Lemos nos livro de Provérbios ( 15 : 7 ) :

«Os lábios dos sábios derramam o Conhecimento.
O coração dos tolos não faz assim»


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domingo, 10 de maio de 2015

Pensamentos


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    Li o livro do Professor Adriano Moreira, "Este-é-o-Tempo".
    Esta figura, bem conhecida, faz um registo muito pessoal, neste texto.
    Nem tudo aquilo de que fala ( ou antes, de que escreve ) me agradou.
    Mas o certo é que se refere a muitas coisas que, em termos históricos e factuais, me foram familiares.
    Foi um homem do meu tempo.
   
    Vou deixar aqui dois ou três pensamentos que assinalei,  entre outros, na leitura que fiz. 
    São verdades que subscrevo.


«Um "Licenciado" 
é alguém que tem "licença" para estudar sozinho. 
A Licenciatura é isto ! »
( p. 106 )
*
«A ideia de Família,
mudou ! » 
( p. 229 )
*
«Não envelhece
quem envelhece ao nosso lado ! ... » 
( p. 236 )

Adriano Moreira, In "Este-é-o-tempo",  Clube do Autor, Lisboa, 2014.




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sábado, 9 de maio de 2015

Arte. O impessoal

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    "Os objetivos dos cubistas, a sua busca por uma nova expressão, uma nova arte, eram, em última análise, a criação de uma nova visão do mundo que rompesse com o humanismo antigo da sociedade ocidental.
    O homem,  os animais,  as plantas  e as coisas eram,  basicamente,  o mesmo.
    Assim não deveria haver diferença básica na forma como eram representados."

In «A Arte Moderna e a Morte de uma Cultura»,  H.R.Rookmaaker, ( p.125, cap 5 )

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quinta-feira, 7 de maio de 2015

Ética Protestante

   
Ética Protestante.jpg
    Acabei de ler um livro bem interessante :
    "A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo", de Max Weber,  um sociólogo e filósofo alemão.
    O livro foi escrito no início do século XX
    O Dr. Pinto Barriga,  de quem o meu Avô, João Coelho, mantinha em dia as contabilidades dos seus empreendimentos financeiros,  ofereceu-lhe esta Obra, num gesto de amizade.
   Mais tarde o meu Avô falou-me dele e recomendou-me a leitura.  Andava eu na Faculdade de Letras, em Lisboa.
    Não consegui obtê-lo.  As Livrarias da Baixa, em Lisboa não o tinham à venda.  Acabei por me desinteressar e por nem o pedir emprestado ao Avô...
    Mas volta e meia,  e ao longo dos anos, topava com esta Obra, em leituras que fazia. 
    O certo é que o livro se tornou num clássico de economia e da História da Cultura Europeia.
    Há uns anos constatei que foi reeditado em Portugal pela Editora Presença, Lisboa, 2011.
    Quis obtê-lo... e nada !  Esgotado rapidamente !
    Foi reeditado.
    Quando soube disso corri à Bertrand...  De novo esgotado.   Mas... com boa vontade encontraram-me ainda um exemplar numa "Bertrand" do Porto !!
    Enfim, tenho-o !
    E gostei de o ler.

    Weber adianta, em suma, e entre outras, uma ideia simples :
    As convicções, a Fé,  dos cristãos reformados do séc. XVI e XVII deram força a uma mentalidade,  a uma perspetiva sobre o trabalho e ganhos de dinheiro, que eram bem diferentes do que se vivia antes da Reforma Protestante,  e da forma de pensar e de viver dos cristãos de confissão católica romana : 
    Agrada e honra Deus o trabalhar, o dedicar-se a uma profissão laboral.  E o ganhar dinheiro.  Mesmo enriquecer.
    O cristão convicto, o crente que vive da dependência do seu Deus e do que a Bíblia lhe indica, como Norma divina que é,  não faz do dinheiro e da riqueza que possa acumular uma fonte de luxúria e de ócio.
    Pelo contrário, submete o que ganha à gestão e à vontade de Deus, que dirige a sua vida.  E ao bem dos outros, tanto quanto possível.
    Esse espírito  -  estranho ao catolicismo e à forma de pensar e de viver na Idade-Média,  em que a marca de nobreza era o não ter de trabalhar e  gozar ao máximo da riqueza que se pudesse ter acumulado,  essa mentalidade de dedicação ao trabalho e ao ganho,  está na base da prosperidade e das economias,  por exemplo, da Holanda, da Alemanha, da Inglaterra,  nos séculos XVI  e XVII
    Naturalmente,  as análises de Max Weber são objetivas e profundas.
    Noto ainda que isto não tem que ver com o "evangelho da prosperidade".  Nem sequer o Max Weber era um pregador cristão.
    Trata-se um comportamento cívico e social muito condicionado pelo que cada crente entende que é a forma de Deus conduzir a sua vida enquanto cidadão integrado na Sociedade.
    Que é um livro que vale a pena ler,  isso é !


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segunda-feira, 4 de maio de 2015

O espaço físico da Igreja de Cristo

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     Em toda a Europa há, aqui e ali, Templos que, pouco a pouco, vão sendo desafetados como espaços cultuais.  
    Porque os fiéis diminuem, ou porque os custos de manutenção se tornam incomportáveis e também porque as próprias comunidades procuram espaços mais adequados à expressão da sua espirituaidade.
    No Reino Unido visitámos, como turistas, belíssimos Templos em que quase tínhamos que pagar para andar lá por dentro...  Não faltavam em todo o caso indicações lembrando que se esperava que deixássemos um montante para apoio à manuteção; para além de uma boa livraria de livros de pensamento cristão, e, nos claustros,  pontos, discretos, onde se podia comer e beber...

    E o problema levanta-se :  Que se está fazendo então dos templos, ( que deixam de o ser ), por vezes de belo porte arquitetónico ?
    Para muitos deveria ser grande o cuidado em não ferir o valor simbólico que mantêm,  na nossa cultura judaico-cristã. E eu penso da mesma forma.
    Fazer dessas igrejas, por exemplo, discotecas ou espaços para mini-golf,  como já acontece,  é abusivo, é chocante.

    O Templo,  ou a Sala Evangélica, onde a Igreja local realiza o seu Cuto a Deus, é um sítio sagrado ?
    Não é.  Contudo...
    Contudo não pode, não deve ser desconsiderado no sentido de não ter  -  esse espaço  -  qualquer significado assinalável.
    A área material onde,  com regularidade, ou mais ou menos habitualmente, a igreja se reune, louva e proclama o Nome de Deus,  reveste-se de uma dignidade,  diria mesmo de uma "solenidade" que não pode ser descurada.
    Assume um Valor simbólico que quando tido em menos consideração choca, ofende a piedade dos crentes e acaba por ofender Deus !
    Sejamos atentos e afirmativos nesse campo, também.
    É uma das componentes da nossa veneração a Deus !


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sábado, 2 de maio de 2015

Dia da Mãe

Dia da Mãe.jpg

( Dia da Mãe, em Portugal )

«...Não deixes a instrução da tua Mãe
Provérbos 1 : 8
 *
«Mas Sião diz :  O Senhor me desamparou,
o Senhor se esqueceu de mim.
Acaso pode uma Mãe esquecer-se do filho...
de sorte que não se compadeça
do filho do seu seio ?
Ainda que isso acontecesse,
eu todavia não me esquecerei de ti !...»
Isaías 49 : 14 e 15.




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Ainda o Dia do Trabalhador

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«Em todo o Trabalho há proveito.
Meras palavras porém levam à penúria»
Provérbios 14 : 23

«Aquele que segue a Justiça, e a Bondade,
achará a Vida, a Justiça e a Honra !»
Provérbios 21 : 21.

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