sábado, 12 de janeiro de 2013

Presos, saem caro ao Estado

 


    Pôr gente na prisão vai custando ao Estado muito dinheiro !   E a população prisional aumenta a um ritmo assustador : Mais de 13 mil reclusos, em Portugal !  Mais de 600 nos últimos quatro meses !

    Ouve-se falar, nos USA por exemplo, em entregar a manutenção de Cadeias a privados.  O Estado pagaria um certo montante, por cada recluso, à entidade privada que tivesse assumido a construção e a manutenção das Cadeias, segundo normas determinadas pelo Ministério de tutela.

    Opção polémica...

    Seja como for, há um problema que não é muito abordado.

    E que é crucial no contexto  de Vida Social, como a entendemos hoje.

    Porque é que os prisioneiros não desempenham funções úteis à Sociedade ?

    O que seria aliás uma forma de apoio à sua reintegração social.

    Estou em crer que haverá muitos problemas, de resolução talvez complicada, na gestão desses serviços de préstimo às Comunidades civis.

    Mas custa-nos a aceitar que, num Estado sem muitos recursos como é o nosso, os prisioneiros, dentro das Prisões, ou não fazem nada, o que ofende o conceito básico do Ser humano que se realiza na sua integraridade comunitária ( como ser social que se integra, passe o neologismo ) e na sua integridade, como criatura que só se realiza na sua totalidade quando é ativa, quando trabalha.

    Ou então ocupam-se os prisioneiros, sob regime voluntario, em pequenas oficinas ( internas ), pouco produtivas aliás.  Ou até se lhes facilita que perfaçam e finalizem os seus estudos, à conta do Estado e com professores pagos pelo Estado !

    Porque não se põem os reclusos a pagar à Sociedade a sua dívida redobrada : o que devem trabalhar como encargo de cidadania, e o que devem como satisfação de Justiça, pelo mal por que foram sentenciados ?

    Não vejo esse assunto, que é premente, debatido publicamente.

    Lamentável.

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