terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Laicismo e anti-cristianismo

 

    Referi-me, no post do passado dia 5, à enorme pressão que suportam os cristãos convictos, empenhados na expressão e na prática da sua Fé, e no exercício do seu Culto a Deus, em determinadas regiões e áreas do mundo ocidental.

    A par, claro, de enorme perseguição que lhes é movida e que é inspirada particularmente por grandes grupos radiciais.

    Mas quero deixar aqui registada uma vertente específica dessa pressão.

    É o laicismo político.

    É claro que não pretendo que se regresse à hegemoinia de uma "religião do Estado".  Vivi isso.  Cresci num contexto desses, o do Estado Novo português.  Não tenho saudades.  E sinto-me mal, quando me dou conta de restícios desse embiente político em países europeus que receberam, há uns séculos, a Reforma.   Por exemplo, quando se mantém o encargo do Estado em pagar a pastores.

    O laicismo no governo de uma Sociedade, de uma Nação, é um princípio razoável : o Estado exclui criotérios e influências de qualquer religião nas suas decisões, nas suas perspetivas e programas.

    Mas dá  -  deve dar  -  total liberdade de expressão às religiões e abstém-se de qualquer interferência da parte delas, e nelas.

    Contudo há Valores religiosos, nomeadamente de raiz cristã, que pretendemos, como Cidadãos, ver induzidos nas decisões poíticas :  Respeito pela Vida, pela Lilberdade, pelos Direitos de minorias, das Mulheres, das Crianças, pela Família, pela Paz, etc. etc. !

    Mas...

    Mas há muitos políticos que querem ir mais longe !

    Laicismo, impõem eles que seja o Estado que repudia a "Religião", entenda-se qualquer ideia e respeito por Deus, particularmente o dos Cristãos.  Há assim políticos que pretendem, literalmente, expurgar a Sociedade de todas as religiões !

    Alguns chamam a isso "ateismo histérico".

    E daí a intolerância para com a Fé cristã !

    Mas, no fundo, acaba por ser um reconhecimento, implícito e tácito,  do perstígio, da Força do Cristianismo, da magnanimidade do Deus, Senhor da Criação, do Universo !  É um reconhecimento carregado de repúdio e de revolta primaria !

    O terrorismo islâmico tem nisso, nessa intolerância anti-religiosa,  um papel assinalável, com as sua teocracia impositiva, fanática, bárbara.  E mesmo assassina.

    Mas curiosamente sentem-se por vezes manifetações de muito respeito e temor face à presença do maometanismo no Ocidente, mais explíca nuns sítios, mais subliminar noutros.

    Deus no entanto não se põe de lado com uma varridela de mão.

    Ao Deus Supremo,

    «Não há quem o possa deter, nem dizer-lhe  :  Que fazes ?»

    Daniel 4 : 35b

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