Dois bébés ...
No ventre de uma mulher grávida, dois bebés falavam:
- Acreditas na vida pós-parto ?
- Claro. Tem que haver alguma coisa. Se calhar estamos aqui a preparar-nos para o que vamos ser.
- Disparate ! Não há vida depois do parto. Como é que seria verdadeiramente essa vida?
- Não sei, mas com certeza deve haver mais luz que aqui. Talvez até consigas andar com os próprios pés e comer com a própria boca.
- Isso é absurdo ! Andar é impossível ! E comer com a boca !? Completamente ridículo ! O cordão umbilical é que nos alimenta. Só te digo isto : A vida após o parto não é possível. O cordão umbilical é muito curto !
- Eu cá tenho a certeza que há alguma coisa. Com certeza apenas diferente daquilo a que estamos habituados aqui.
- Mas nunca ninguém voltou de lá para contar... o parto é o final e mais nada ! Angústia prolongada na escuridão.
- Bom, não sei como é que vai ser depois do parto, mas tenho a certeza que a Mãe vai tratar de nós.
- Mãe ...? Você acredita nisso !? E onde é que ela supostamente está ?!
- Onde ? Em tudo à nossa volta ! Vivemos nela e através dela. Sem ela nada existiria.
- Eu não acredito nisso ! Nunca vi Mãe nenhuma porque simplesmente não existe.
- Então, mas quando estamos em silêncio não a consegues ouvir cantar e falar? E não a sentes a afagar o nosso mundo ? Sabes, eu acho mesmo que nos espera uma vida real e que esta é só uma preparação para ela...
- Esquece isso ! Essas são aquelas tretas da fé...
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O conteúdo de Luvor nas igrrejas evangélcas
É um assunto que está preocupando muitos evangélicos. Por isso é natural que "volta e meia" retornemos à questão.
Alguns dos Coros atuais podem ter qualidade como melodias mais modernas, em relação à Himnologia tradicional.
Mas os conteúdos deixam a desejar...
Frequentemente são mais emotivos do que cognitivos. Quer dizer, não
atuam, como deveriam, mais ao nível da inteligência e da reflexão.
Os Coros de Louvor hoje, e por exemplo, carregam, com certa frequência, o uso do "eu", porque registam mais experiências e votos pessoais do que as Obras e a Vontade daquele que adoramos prestando-lhe Culto !
Sem esquecer, naturalmente, que há exceções a estas observações críticas...
O Sr. Etienne Lheemenault, Professor no Instituto Bíblico de
Nogent-sur-Marne, França, e Presidente da Federeção cimeira evangélica
CNEF ( de França ), assinala num artigo nos Cahiers de l'Ecole
Pastorale, "...a pobreza da nossa Himnologia contemporânea em matéria de arrependiment e de perdão". E de menção de pecado, acrescentaria eu.
É raro, nomeadamente, e de novo por exemplo, que nos Coros de Louvor
que ecoam na maioria das Congregações evangélicas de hoje, se mencione,
mesmo implicitamente, a remição dos pecados através da Cruz do Calvário
em Jerusalém e do sangue aí derramado pelo Senhor Jesus Cristo !
Hebreus 9 : 14.
Deveríamos, todos os crentes, estar atentos e louvar Deus com toda a Mensagem da Revelação de Deus.
O Louvor deve também ser uma forma de edificar a Igreja e de fortalecer a Fé dos crentes que cultuam Deus.
A Henriette passou-me um texto que leu recentemente, de Donald A. Carson ( «Le Dieu qui se dévoile», Vol 2 ) :
"Compare-se
Salmo 136 com os Coros que covidam a louvar o Senhor sem dizer porque o
devemos louvar, ou indicando somente uma ou duas razões. Nos cânticos
modernos o acento é posto sobre a adoração; aqui, neste Salmo, é sobre
aquele que é adorado...sobre o que Deus é, sobre o que realizou.»
Col 3 : 16 é claro quanto a «...toda a Sabedoria...» que deve inspirar os nossos «...Hinos e Cânticos espirituais...»Etiquetas: Crstianismo