... O Critério da Verdade !
Do livro de Alfred Kuen, "Qui Sont Les Evangéliques ?" que estou relendo com interesse, retiro ( p.61 e 62 ) uma ideia extremamente importante e que registo de forma sucinta.
O Evangelismo, os Evangélicos - a dado momento do século passado, o séc. XX, saturaram-se de certa forma do intelectualismo que marcava a ligação vital deles com o Texto bíblico.
E foi-se desenvolvendo - em áreas mais terceiromundistas - uma teologia fundada essencialmente sobre a experência da vida da Fé e das relações com Deus.
O viver a Fé como uma expressão de experências intensas, pelas quais se vai atravessando na vida espiritual !
A "experiência" pessoal e não as Escrituras, tornaram-se o critério da Verdade
Aquilo que, no seio de correntes evangelísticas carismáticas e pentecostais, se pede é de se ser autêntico, expressando o que se experimentou espiritualmente ... Não tanto ter a Verdade inculcada na mente ...
Muitas dessas igrejas põem o acento sobre a experiência da conversão, como uma rutura emocional, mais do que aquilo que é : uma Escolha deliberada ! E refletida. Que tem sempre por base a Palavra, as Promessas, as Grantias, de Deus
Os "riscos" são previsíveis : os "gurus" emocionais, os desvios doutrinários sectários, a emancipação livre na forma como cultuo Deus, a superficialidade no que se crê, a procura do "miraculoso", da emoção.
Deixo isto aqui para reflexão.
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