quarta-feira, 24 de agosto de 2011

ISRAEL V

QUMRAN, que tornámos a visitar agora, uma pequena montanha rochosa, mas grandiosa, ali no deserto,

foi um benefcio imenso que a História trouxe à cultura israelita, e à cultura universal !

Manuscritos de um valor incalculável, descobertos - os primeiros - por um rude pastor beduíno, em jarras de barro, em grutas inacessíveis num deserto inóspito ( embora de configurações orográficas admiráveis ! ).

Foi em 1947.

Que riqueza ! Um desses manuscritos, de Isaías foi datado de mil anos antes do texto mais antigo, conhecido até então, do mesmo profeta !

Quase mil manuscritos foram assim descobertos. E depois estudados durantes duas largas décadas pelos peritos mais sabedores em todo o universo do mundo ocidental.

Mas a riqueza maior foi o reforço de fidedignidade histórica, textual, da Bíblia !

A Bíblia, Palavra de Deus, merece toda a nossa confiança em termos de estudo histórico-crítico.

Curiosamente, descobertas destas acontecem em tempos de crise. De crise civilizacional.

Qumaran aconteceu em 1947, quando todo mundo atravessava os tempos difíceis de incerteza à mistura de esperança. De dúvida à mistura de procura. De crise de Valores, mas também de procura de fundamentos na Vida. Era o pós 2ª Guerra Mundial.

Foi como se Deus dissesse, face a essa Crise global : Esta minha Palavra tem a Resposta que o Ser humano procura :

Lembra o tempo de Josias, ( 2 Crónicas 34 ) o jovem rei de Juda, que reformou a cultura do seu tempo, em profunda crise, liquidando a idolatria que grassava por toda a nação de Israel. E quando mandou "limpar", literalmente, o Templo, o sacerdote Hilquias encontrou, no meio do lixo, um livro, um rolo... Leu-o. Era a Palavra do Senhor ! Levou-o ao rei que ouvindo-o ler rasgou as veste em sinal de profunda contrição :

Ninguém - desde décadas - se tinha lembrado de, tinha querido sequer, nesse tempo, procurar a vontade de Deus na Fonte válida da Voz escrita de Jeovah !...

QUMRAN, no Israel que estava mesmo a nascer como Estado..., foi, de certa forma também, a resposta a uma crise profunda da Huanidade.

«Para sempe, ó Senhor, a tua Palavra permanece no céu». Sal 119 : 89

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