Nostalgia totpográfica
Tempo de verão.
Viagens. Arejamento higiénico da mente. Estar, simplesmente, noutro lado !
Os que podem beneficiar deste privilégio por vezes nem o valorizam assim tanto.
Guardo a nostalgia dos sítios por onde passámos e onde estivemos, a Henriette e eu.
Não forçosamente os mais turísticos ou os mais frequentados.
São recantos em que o encanto é feito da confluência de coisas por vezes miúdas. Mas que não esqueço :
Cenários, uns magníficos outros nem tanto, recantos banais; momento de satisfação, gozo de achar soluções que custou a encontrar; o exótico inesperado, um enquadramento que acaba por ser igual ao nosso, autóctone, vistas bem as coisas; uma situação inesperada que não se repetirá mais; rostos, comportamentos; certa luz, certas sombras; riscos, perigos, que não esqueceremos, contrariedades, coincidências. A vida !
Pessoalmente acho um encanto enorme em rever um local por onde passei antes só uma, ou duas vezes. Ao revisitá-lo tornas-se mais nosso. Cria-se familiaridade com esse espaço. Mesmo que seja - e sobretudo quando é - vulgar.
O velho apelo romano «Carpe diem» de um poema de Horácio, tem razão de ser. A questão está no sentido que lhe é dado.
E essa tal nostalgia nos vai marcando o tempo que ainda é.
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