quarta-feira, 24 de agosto de 2011

ISRAEL IV

Julgo que já emiti aqui neste nosso Blog a opinião que vou expressar. Mas não faz mal.

O termo HOLOCAUSTO, que quer dizer «Oferta Queimada Santa» era o termo usado na Bíblia, na TORAH, no Pentateuco, no Velho Testamento, para as Ofertas de animais a Deus, em sinal de contrição e de arrependimento do pecado, e de pedido de perdão a Deus.

Ora aconteceu que no pós-II G.G Mundial a Comunicação Social, as Entidades e Organismos de toda a espécie começaram a adotar esse termo aplicado à carnificínia de milhões de judeus, nos fornos crematórios e de muitas outras formas, efetuada pelo Regime Nazi de Adolph Hitler.

Quem terá começado a usar esse termo para esse facto não se sabe.

O certo é que está profundamente errado. E tem-nos chegado esta mesma discordância daqui e dali. Não sou o único.

O próprio Estado de Israel aplica esse nome. Foi adotado universalmente. Em Jerusalém existe o Museu do Holocausto, que visitámos pela segunda vez, aliás moderno, muito bem apresentado e muito rico de informação, naturalmente. No jardim desse Museu lá está o nome de Aristides de Saousa Mendes, com uma árvore a assinalar a sua Figura e a sua Ação. Entre muitas muitas outras;

nomeadamente a do austríaco Shindler, cujas fábricas, em ruínas, nós próprios visitámos anteriormente na Polónia.

Voltando ao termo "Holocausto", no meu entender, e para a minha sensibilidade é mesmo uma ofensa inqualificável a Deus, pegar num termo que significava uma Oferta de Devoção e de Culto a Jeovah, e aplicá-lo ( por razões óbvias de chamada de atenção e de impacto ) a algo de horrendo, de sinistro e de infernal, como o que aconteceu no Regime Nazi !! Radicalmente oposto ao sentido original. É o desprezo da Palavra de Deus. É o desprezo pela História de ISRAEL e dos JUDEUS.

Quem começou a empregar esse termo com a significação que hoje se lhe dá fê-lo certamente numa procura de originalidades misturada com ignorância. E toda a gente aceitou... Já lá vão décadas.

O pós 2ª Guera Mundial foi um tempo de crises, culturais e de Fé, de verdadeiro significado das coisas, de procuras em vários sentidos, de ilusões, e desilusões, de esperança e de vazios, de erros e de acertos. Mas que acabou por resultar na sensacional Década de Sessenta

Para mim foi sintomática, essa crise.

Que termo usar então para o facto tenebroso do Século XX a que nos referimos ?

Quem sou eu para fazer propostas ?! Sobretudo agora em que a palavra adotou o facto, em que já se fez a simbiose lexical entre o sentido e lexico.

Mas vale a pena discernir os disparates e as falhas. Mesmo já indeléveis.

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