domingo, 29 de maio de 2016

As PALAVRAS

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    As PALAVRAS  são como um código escrito.
    Não só exprimem ideias como elas próprias,  formando frases,  quando explicitadas em escrita ou oralmente,  constroem  -  ajudam a construir  -  o pensamento.
    As  PALAVRAS   são uma entre muitas formas, de expressar o que se passa na mente humana.
    São um sublime Dom de Deus ao criar o Ser humano à sua imagem e semelhança.
    Como será na Eternidade ?  Como nos expressaremos nós então ?

 

     A diferenciação das Línguas na Humanidade  (  Génesis 11 )  foi uma forma de Deus abater e pôr um limite à crescente sobranceria, desmedida e insensata, do Ser humano.
    Mas subsequentemente o esforço de aproximação linguística e de compreensão entre gente de falas diversificadas leva  -  pode levar  -  à convivência solidária,  à cooperação.  E naturalmente à globalização,  que tem as suas vertentes boas e nocivas.
  
    Estas reflexões são sugeridas em parte a propósito da Coleção de 25 Versões bíblicas que possuímos;  juntamente com alguns exemplares antigos da Bíblia que julgamos com bastante valor.
    Nesta nossa Coleção temos também, como é natural, duas versões sectárias que nos repugna incluí-las.
    Três das Versões bíblicas colecionadas temos dois Novos Testamentos dos quais  nem sabemos,  neste momento,  se foram editadas Bíblias completas.  São Versões com origem na Igreja católica romana.

    É muito útil termos à disposição Versões variadas do Texto Sagrado.
    Sugerem opções diversas na interpretação do Texto original que por vezes enriquecem a nossa hermenêutioca.
    Mas também levam ao risco da confusão e da dúvida semântica do sentido.


    Por isso é grande a responsabilidade de quem se mete a verter o Texto bíblico.
    As qualificações dessas pessoas não abonam a seu favor quando se menciona os seus altos graus académicos e de erudição.
    As capacidades de um Tradutor  ( ou de um Revisor ) bíblico consistem sobretudo   -   para além naturalmente de a língua dos originais bíblicos não poder ser-lhe estranha   -   é a sua famiiaridade com a Palavra divina,  a sua sabedoria e competência hermenêutica,  o seu amor à Palavra escrita de Deus.
    E tudo isso acumulado com uma reconhecida experiência na pesquiza e no ensino da Voz escrita do Senhor Deus !  E competência clara no domínio da língua materna, da língua para a qual está vertendo o Texto.

    E exige muito de nós, a opção perante tantas Versões, perante milhares de Versões em termos mundiais !
    O certo é que nos perguntamos :  Como seria se apenas tivéssemos o texto bíblico dos originais dos 66 livros da Bíblia ?!
    Aliás hoje,  com tantos apoios bibliográficos que estão ao nosso alcance,  quase dispensamos o conhecimento do hebraico ( e do aramaico ) e do grego "koiné".
    Sirvamo-nos pois desses apoios !
    Fiz 6 anos de Grego no Liceu e na Faculdade  ( no IBP,  o grego bíblico )  e de pouco me serve essa formação académica corrente,  na análise exegética.

     A PALAVRA é pois um Dom divino que só com o Espírito de Deus pode honrar o Senhor,  tanto na explicitação do nosso pensar e viver interior,  como na leitura reflexiva e pragmática da Palavra de Deus,  como na Exposição, na Igreja, no Culto e no Estudo da Palavra divina.

    Parafraseando a conhecida expressão bíblica de São Paulo na sua 1ª Carta aos Coríntios 6 : 20 :

"Glorifiquem Deus com as palavras !"


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