sábado, 3 de janeiro de 2015

Exuberância, eventual, dos crentes

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    Pedro, o Apóstolo, foi solto da prisão em que Herodes o retivera, por intervenção divina direta.  Segundo o  relato histórico de Atos 12.
   Na rua, liberto, a sua ideia foi ir a casa de Maria, mãe de João Marcos,  «onde muitas pessoas estavam congregadas e oravam».  V. 12.
    Bateu.  E uma mulher, Rode, uma empregada, ficou tão atónita ao vê-lo pelo postigo que veio para dentro exclamando que era Pedro !  E este continuava a bater à porta.
    Abriram-lhe enfim, e o espanto foi geral !
    Pedro teve de os mandar calarem-se...  para conseguir falar ele próprio.

    É assim o impulso natural do Ser humano.
    Perante o inesperado miraculoso, os crentes ou reduzimo-nos a um silêncio aterrado e reprimido.
    Ou exaltamo-nos numa expressão exuberante, e verborreica, de euforia.

   Leio também no relato de Atos 15 : 12 que os crentes da Igreja incipiente, que se ia formando, estavam também, não propriamente exuberantes mas particularmente animados no debate sobre a obediência aos perceitos moisaicos, da Tora por parte dos que não eram judeus e tinham aceite o Senhor Jesus como Senhor e Salvador e tinham recebido o Espírito Santo.
    Isto deu-se tanto em Antioquia como em Jerusalém.
    E também aí Barnabé e Paulo tiveram que impor o silêncio.  E todos acabaram por ouvi-los, compreender e aceitar os desígnios da Graça de Deus.  Até hoje ...!

    Deus talvez espere a contenção e o autodomínio da Fé consciente, de ação imediata e espiritualmente eficaz : dar graças pelo Poder gracioso e interventivo de Deus.  E ser veículo de ação sequente das dinâmicas de Deus.

    Somos com frequência "fragilmente exuberantes"
    Mas a Fé,  é Louvor certamente.  Mas é Ação !
    Estes, não são tempos de arrastamentos...

«Por isso, cingindo o vosso entendimento,
sejam sóbrios,
e esperem inteiramente na Graça que vos está sendo trazida
na Revelação de Jesus Cristo»
    1ª Carta de Pedro 1 : 13

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