terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Unidade e os cristãos











    É propositada a minha ilustração deste assunto com duas bonitas imagens de UM CAMINHO.

   A unidade dos Cristãos, uma temática antiga e recorrente, nunca a abordei nestes meus "registos". Talvez justamente por isso.  Porque a utopia  do ecumenismo é assunto velho e rebatido.

    Mas a unidade, a coesão, não só espiritual mas física, no concreto, dos cristãos, e penso particularmente nos cristãos evangélicos, de Fé fundamentada inequivocamente nas Escrituras, nos sessenta e seis livros da Bíblia, é  -  a sua unidade  -  questão que me prende, que me preocupa.

    Não é uma utopia.  É um mito, talvez, no sentido de algo que tem de ser concretizado.  Um mito não é forçosamente uma falsidade lendária. É um alvo último a atingir.

    «...Esforçando-vos diligentemente por preservar a Unidade do Espírito no vínculo da Paz. 
Há somente um Corpo. 
E um Espírito. 
Como também fostes chamados numa só Esperança da vossa Vocação. 
Há um só Senhor. 
Uma só Fé. 
Um só Batismo.
Um só Deus e Pai de Todos.
O qual é sobre Todos.  Age por meio de Todos.  Está em Todos». 
     Efésios 4 : 3 a 6.

    Tenho-me debatido, já de há muitos anos, pela ideia de que os crentes no Senhor Jesus Cristo, os filhos de Deus, nascidos de novo, têm de estar, pragmaticamente, unidos, mas NUMA SÓ DOUTRINA E FÉ.  Conforme o texto que acabo de transcrever.

    É, de certo modo, compreensível -  em termos históricos e civilizacionais  -  que se tenham formado grandes ramificações no Cristianismo.  E que a Unidade entre eles seja uma utopia.  Há pontos de doutrina divergentes que são inultrapassáveis.  E não é procurando "sínteses" de Fé que se chega lá. A Fé não é sintetizável numa formulação ideal, num climax acético de todas as divergências...

    E entre os que têm fundamentos bíblicos comuns é patente a dificuldade no testemunho conjunto. Ainda que afirmando sinceramente os laços fraternos entre eles.

   Sempre me confrange ver os Evangéicos expressando, cada igreja por seu lado, cada "família" espiritual por sua conta, a sua Fé a sua Vida cristã.

   Condenamos o individualismo  da Sociedade.  Mas temos de condenar a inconsequência.  E essa, está cá dentro, no nosso meio.  Nessa área.  Se não noutras...

    Há áreas, há ocasiões, há contextos públicos, em que os Evangélicos podem  -  penso naturalmente e em especial no mundo lusitano;  fora desse mundo nacional tudo se torna complexo  -  e devem testemunhar juntos.



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