quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Existir

    As coisas existem com uma vida própria !

    Com um certo tipo de "vida própria".

    Tudo o que existe  -  e penso especialmente no mundo inanimado  -  tem uma expressão.

    As coisas estão. São. Com uma espécie de individualidade.

    Uma montanha, uma cadeira, um prédio.  Mesmo um objeto parecendo insignificante, vendo bem,  não o é.

    Têm um sentido.  Por si mesmos. Que lhes é próprio.   

    Mas que lhes advém da razão por que estão lá onde estão...

    Têm uma existência,  um "ser",  que está sujeito a um desenrolar.

    Olho para essas "coisas" de manhã.  Mais tarde falam-me de outra forma.  Ou sob a chuva.  Ou com  o sol inundando-as.

    Até envelhecem.   Olho-as passados anos.  São diferentes.

    Por vezes gritam situações, contam histórias, lembram passados, sugerem pré-visões.   Um mundo de evocações...

    E são coisas.  E são matéria.  Sem vida biológica.

    Fator subjetividade ?   Com certeza. 

    Toda essa existência vivencial depende de como EU a olho, a confronto.

    Mas tudo é assim !  Mundo animado.  Mundo inanimado.  Aquilo que está por aí, tem uma existência que - numa certa perspetiva  -   sou EU que a faço.

    Mas tem.

    Sou eu que  faço  -  essas coisas  -  serem aquilo que são.  "Serem", para além de uma porção de matéria.

    Pela forma, pela formação natural, pelo local em que estão, pela luz envolvente...

    Existem.  Falam.  Ecoam.  Alteram-se.  Umas mais que outras, mas mudam.

    Repito, sou EU assim que as faço existir ?

    Não contesto.

    E o que é que no mundo escapa a essa minha competência criadora ?  Nada.


    Tudo o que está criado expressa algo.

    E aqui embarco noutra constatação inevitável.   É que isso mesmo o declara Deus.

    Diz a Bíblia que é Deus quem intrínsecamente é manifetado nelas, nas coisas criadas. Em todas.   Salmo 19.

    E mais.  

    São Paulo lembra aos de Colossos ( capítulo 1 )  que a Criação toda tem um Futuro !

    Magnífico !

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