Existir
As coisas existem com uma vida própria !
Com um certo tipo de "vida própria".
Tudo o que existe - e penso especialmente no mundo inanimado - tem uma expressão.
As coisas estão. São. Com uma espécie de individualidade.
Uma montanha, uma cadeira, um prédio. Mesmo um objeto parecendo insignificante, vendo bem, não o é.
Têm um sentido. Por si mesmos. Que lhes é próprio.
Mas que lhes advém da razão por que estão lá onde estão...
Têm uma existência, um "ser", que está sujeito a um desenrolar.
Olho para essas "coisas" de manhã. Mais tarde falam-me de outra forma. Ou sob a chuva. Ou com o sol inundando-as.
Até envelhecem. Olho-as passados anos. São diferentes.
Por vezes gritam situações, contam histórias, lembram passados, sugerem pré-visões. Um mundo de evocações...
E são coisas. E são matéria. Sem vida biológica.
Fator subjetividade ? Com certeza.
Toda essa existência vivencial depende de como EU a olho, a confronto.
Mas tudo é assim ! Mundo animado. Mundo inanimado. Aquilo que está por aí, tem uma existência que - numa certa perspetiva - sou EU que a faço.
Mas tem.
Sou eu que faço - essas coisas - serem aquilo que são. "Serem", para além de uma porção de matéria.
Pela forma, pela formação natural, pelo local em que estão, pela luz envolvente...
Existem. Falam. Ecoam. Alteram-se. Umas mais que outras, mas mudam.
Repito, sou EU assim que as faço existir ?
Não contesto.
E o que é que no mundo escapa a essa minha competência criadora ? Nada.
Tudo o que está criado expressa algo.
E aqui embarco noutra constatação inevitável. É que isso mesmo o declara Deus.
Diz a Bíblia que é Deus quem intrínsecamente é manifetado nelas, nas coisas criadas. Em todas. Salmo 19.
E mais.
São Paulo lembra aos de Colossos ( capítulo 1 ) que a Criação toda tem um Futuro !
Magnífico !
Etiquetas: Cultura
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