sábado, 14 de janeiro de 2012

O meu gsto de Ler

Ao estilo de suposta entrevista...

Porque gosto de ler ?

Porque me ocupa o espírito. Dá-me estímulos e dados para reflexão, para enriquecer de ideis. Que é um bem que ninguém me pode roubar...

Meus Autores preferidos ?

Eça de Queiroz. José Saramago; ( só literariamente; não pelo fundo ideológico ). Alfred de Musset.
E Chuck Colson. Donald Carson, A.W.Tozer, John Stott, entre os Autores cristãos.

Obras ou Livros preferidos, ou que me marcaram ?

A Bíblia.

A Obra de Chuck Colson. A Obra de H. E. Alexander ( Fundador da Ação Bíblica ).

«My Utmost For His Highest» de Oswald Chambers.

A Obra de Eça.

Os Lusíadas. Frei Luis de Sousa, de A. Garrett. A Mensagem, de F. Pessoa.

Abandono um livro a meio ?

Muito raramente. Se um livro me desinteressa acabo a leitura em diagonal, e procuro reter a ideia global de toda a Obra.

Leio dois ou mais livros simultaneamente ?

Não. Tem-me acontecido suspender a leitura de um livro para pegar na de outro, voltando depois ao anterior. Mas raramente faço isso.

Que estilo de leitura prefiro ?
Houve tempo em que o Romance me interessava. Agora são as Obras de reflexão e de debate de ideias, sobre a Sociedade, a Cultura, o Comportamente humano. E também sobre Política, em termos abrangentes.

Mas prioritariamente são as obras de reflexão e de comentário bíblico.

Mas leio também publicações periódicas que assino e recebo em casa, seculares e cristãs.

Leio só em casa ?

Não. Leio seja onde for. Mesmo com barulho ou ruídos. Mas de preferência com tranquilidade e silêncio... A Bíblia leio-a sob outro estatuto, claro : como Voz, como Palavra que Deus me dirige. Essa não a leio de qualquer maneira...

Quantos livros leio por ano ?

Mais de trinta, certamente.

Em média - e agora, na Aposentação - leio dois ou três por mês.

Compro os livros ou leio-os emprestados ?

Compro-os. É um dispêndio, é certo. Por isso escolho bem os livros que adquiro.

Mas um livro para mim é um instrumento, um manual de reflexão e de estudo.

Em novo tive pessoas que me deram livros. E alguns que mos legaram, como por exemplo o meu Avô João Coelho; entre outras pessoas. Estou muito grato a todos; à "memória" deles...

Sublinho nos livros as deias chave, o que ajuda a não esquecê-las e a referenciá-las.

Por vezes escrevo anotações. Não poderia fazer isso em livros que não fossem meus. Aconteceu até esquecer-me - foi há anos - que o livro não era meu e sublinheio-o... Tive rapidamente que encomendar outro exemplar ( felizmente à venda ! ), para o entregar ao dono com o pedido veemente de desculpa...

Em contrapartida não suporto um risco, de lápis ou outro, feito por acaso, acidentalmente, numa página. Mesmo num livro meu. Tenho de o apagar.

Tenho uma grande Biblioteca ?

Não. Não tenho. Primeiro porque me tem faltado o espaço para isso. ( Precisaria de ser um "Mário Soares" que dedica toda uma vivenda só para os livros que acumula... ). Mas mesmo que tivesse espaço jugo que não guardaria indiscriminadamente todos os livros angariados.

Comecei a ler muito novo, talvez com dez anos, ou menos até. Livros de aventuras ( Salgari, por exemplo ), BD. Depois romances. Como Professor de Letras estive sempre estimulado à leitura.

Através do tempo selecionei volumes que ofereci - em várias ocasiões - à Biblioteca da Câmara de Faro. Foi como um gesto afetivo... Porque estive ligado a essa Câmara por razões de participação política. Também leguei, melhor : legámos, a Henriette e eu, livors ao Liceu onde ensinámos durante muitos anos. Muitos outros demo-los. E outros foram vendidos a alfarrabistas.

Os que temos atualmente, meus e da Henriette, vamos guardando na cave, um pouco amontoados.

No meu escritório, e nos corredores, tenho o melhor da seleção que vou fazendo de tempos a tempos.

Às vezes dou comigo à procura, em casa, de certo livro de referência, e já não o encontro... ! Fico incomodado. É um vazio que se cria.

Leio livros on-line ?

Não. Seria um esforço. Por enquanto - e jugo que enquanto viver - o Livro em papel não desaparecerá.

Mas tenho encomendado livros on-line; pelo Amazon ou pela Internet ( paa estrangeiro ). Ou por telefone.

Prefiro boas encadernações ?

Não. Mas olho à feitura, se o livro se estraga ao abri-lo e ao manuseá-lo.

Ou se é mal traduzido.

Humedeço o dedo para folhear um livro ?

Não. Melhor : Muito raramente. também depende do papel, claro.

Dobro o canto da folha para marcar onde suspendi a leitura ?

Muito raramente. Mas não sou "ultra" quanto a isso. Não é por aí que um livro fica estragado. Gosto mesmo, por vezes, de abrir um livro e dobrá-lo, capa a capa ( se for brochado ) para comodidade de leitura, se isso não o deteriorar mesmo.

E gosto muto de ter um bonito marcador de leitura que me lembre momentos agradáveios, como viagens que fizemos; a Israel, por exemplo, ao Centro da Europa, ao Cabo Norte, etc. Ou pessoas; e sítios queridos, Lisboa, Faro e outros.

Há algum texto que me traga apoio fundamentado ao gosto pela leitura ?

Há sim. Encontro na Bíblia duas passagens bem sugestivas.

O Chefe das Finanças étíopes ( Atos 8 ) que tinha vindo em peregrinação a Jerusalém regressava lendo as Escrituras. E essa foi a base da sua conversão. Não estava olhando a paisagem cogitando nas suas preocupações. Mas lia, enquanto viajava. E lendo, refletia e buscava.

Outra passagem motivadora está no cap 36 de Jeremias. Ouvindo ler as Escrituras aquela gente, graúda, do governo de Israel, estremeceu ! E perguntaram a Baraque como é que aquilo foi passado a escrita. "Jeremias ditava-me e eu escrevia. Com tinta" ! Mais tarde queimaram-lhe o Livro. Jeremias e Baruque tornaram a escrever tudo. E muito mais !

Não há dúvida : Escrever e Ler podem ser Armas ! Nas Mãos de Deus !






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