quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

AGORA, uma denúncia

"ÁGORA", um filme de 2009, do realizador Alejandro Amenábar, ( que vimos em Lisboa ), é um libelo acerbo contra a intolerância religiosa, nomeadamente e particularmente a de um cristianismo institucionalizado ( já no séc. IV d.C ) que perdeu ou esqueceu as suas raízes evangélicas mais genuinas de amor e perdão, de tolerancia e compreensão, de respeito pela vida.

É um filme ideológico. E é um aviso sério contra a violência de um fundamentalismo cego e selvagem, de uma fé meramente religiosa sem comburente escriturístico, sem Palavra de Deus ( a Biblia ) a dar-lhe razão de ser. Sem Fé !

"ÁGORA" (=l ugar público de debate ) é assim uma chamada de atenção sonora, altissonante.

Para além de que é um filme bem feito. Com uma reconstituição de cenários históricos impecável. No nosso entender.

Hypatía, ( Raquel Weisz ), pensadora pagã, a heroína, morre apedrejada pelo clero de Alexandria, um bando de fanáticos. Morre como mártir. Martir do saber, da pesquisa, do querer ir além no conhecimento.

Isso aconteceu mesmo. É facto histórico.

Mas...

Mas o cirstianismo que o realizador assim denuncia não é o Cristianismo de Jesus Cristo, consignado na Bíblia, "geneticamente" puro.

A Fé cristã trouxe ao mundo e foi inspiradora, estimuladora, de grandes realizações no domínio do Pensamento, da Ciência, do Direito, da Solidariedade, da Arte.

ÁGORA pode ser visto como denúncia. Mas na "Ágora" de Hoje é imprescindível não esquecer a enorme Revolução que foi o Cristianismo no sentido dos mais altos valores.

«Farei do Juízo a régua,

e da Justiça o prumo !

E a saraiva varrerá o refúgio da mentira...»

Isaías 28 : 19.

«(...)Para quem iremos ?

Tu tens as Palavras da Vida eterna !»

João 6 : 68

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