AGORA, uma denúncia
"ÁGORA", um filme de 2009, do realizador Alejandro Amenábar, ( que vimos em Lisboa ), é um libelo acerbo contra a intolerância religiosa, nomeadamente e particularmente a de um cristianismo institucionalizado ( já no séc. IV d.C ) que perdeu ou esqueceu as suas raízes evangélicas mais genuinas de amor e perdão, de tolerancia e compreensão, de respeito pela vida.
É um filme ideológico. E é um aviso sério contra a violência de um fundamentalismo cego e selvagem, de uma fé meramente religiosa sem comburente escriturístico, sem Palavra de Deus ( a Biblia ) a dar-lhe razão de ser. Sem Fé !
"ÁGORA" (=l ugar público de debate ) é assim uma chamada de atenção sonora, altissonante.
Para além de que é um filme bem feito. Com uma reconstituição de cenários históricos impecável. No nosso entender.
Hypatía, ( Raquel Weisz ), pensadora pagã, a heroína, morre apedrejada pelo clero de Alexandria, um bando de fanáticos. Morre como mártir. Martir do saber, da pesquisa, do querer ir além no conhecimento.
Isso aconteceu mesmo. É facto histórico.
Mas...
Mas o cirstianismo que o realizador assim denuncia não é o Cristianismo de Jesus Cristo, consignado na Bíblia, "geneticamente" puro.
A Fé cristã trouxe ao mundo e foi inspiradora, estimuladora, de grandes realizações no domínio do Pensamento, da Ciência, do Direito, da Solidariedade, da Arte.
ÁGORA pode ser visto como denúncia. Mas na "Ágora" de Hoje é imprescindível não esquecer a enorme Revolução que foi o Cristianismo no sentido dos mais altos valores.
«Farei do Juízo a régua,
e da Justiça o prumo !
E a saraiva varrerá o refúgio da mentira...»
Isaías 28 : 19.
«(...)Para quem iremos ?
Tu tens as Palavras da Vida eterna !»
João 6 : 68
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