quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Não Drectividade. Mas...

Por volta dos anos 80 todos nós Professores, e sobretudo no mundo ocidental, fomos motivados pela não-directividade do Carl Rogers. E doutros. Aliás o C. Rogers foi passando de moda, mas não pelas razões que vou adiantar.

Na base está o conceito de que o Aluno, o Aprendedor, deve desenvolver-se autonomamente. O que - sob certos aspectos - até nem está errado.

Aos Alunos são propostos problemas e situações, e “devem ser deixados construir as suas próprias respostas conforme o que funcionar melhor para eles”.

Os Professores não seriam instrutores mas facilitadores de aprendizagem e de experimentação de estratégias pragmáticas, úteis para funcionarem bem para eles, para uns de uma forma, para outros de outra. Algo pode funcionar para mim, mas não funcionar para ti.

É o relativismo ! E em termos morais estamos a ver o que dá !

É no fundo a ideia de raiz darwinista de deixar que a mente evolua no mesmo padrão da evolução biológica.

Esta forma utilitária de aprendizagem leva a que todas as Opções sejam tratadas como válidas. Aos Alunos cabe escolherem o que pessoalmente eles mais valorizem… ( Até no domínio da ortografia e da escrita ! )

Se esta autonomia e a não directividade da parte do Educador faz correr riscos no domínio conceptual, o que fará no moral !

Certa Professora, contam-nos, que usou num determinado período de tempo essa estratégia e depois levou os alunos a concluir livremente quais as actividade que mais valorizavam, sondando os seus próprios sentimentos e valores subjectivos, deparou-se com os seguintes resultados, em resumo : “sexo, drogas, bebida e faltar às aulas “!

Parece brincadeira até !

Mas muita educação deixou de ser construída na base das grande ideias fundamentais com que o Criador dotou a consciência humana. Que estão consignadas no Decálogo.

E sem isso, onde há referencias para a Vida ?

É literalmente a lei da selva..

«Quando os fundamentos são demolidos, que pode fazer o justo ?» clamava David ( Salmo 11 ) há 2500 anos. Era, já então, o vírus do desprezo das Normas de Deus !

Não aceitamos viver assim.

0 Comentários:

Enviar um comentário

Subscrever Enviar feedback [Atom]

<< Página inicial