terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Conceito polémico de espaço de devoção

O «14 de julho» em França, este ano - a Festa Nacional Francesa - ficou marcado por algo de significativo das dinâmicas e dos vectores que direccionam a actual Cultura ocidental de raiz judaico-cristã.

A Capela de São Pedro de Mahalon, ( Finisterra ) foi cedida para que uma organização cultural e artísitica, «L'Art à la Pointe», ( Arte de Vanguarda ) realizasse uma manifestação artística de bailado. Dois bailarinos despiram-se do decurso da representação.

Estavam na assistência crianças e jovens. O Bispo de Quimper, Monsenhor Le Vert, emitiu logo um comunicado manifestando indignação e suspendendo a colaboração cultural com os responsáveis.

Para além da insensibilidade e do desprezo por um espaço religioso, cristão, reservado à devoção e à intimidade com Deus, é evidente a filosofia de vida que está subjacente : Arte é uma forma livre de matrizes prévias, sobretudo morais, e desinibida de preconceitos. É o impulso que me transporta além de mim próprio.

É uma espécie de culto.

Lembrou o Papa recentemente, falando a Artistas, que a Arte não pode cair no irracional.

Nem pode prescindir de fundamentos morais imutáveis.

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