quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Europa e o Islão


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    Do "Centre Protestant Evangélique pour la Dignité Humaine" ( CPEDH ) chegou-nos um ( habitual ) relatório em que um dos pontos comentados é uma entrevista, publicada no "Figaro Magazine", com um jornalista dos USA a propósito de um livro que este último escreveu, julgo que em inglês em 2009, e foi traduzido recentemente em francês.
    O jornalista chama-se Christopher Calwell e o livro em francês tem por título «Une révolution sous nos yeux.  Comment l'Islam va transformer la France et l'Europe» ( Editions du Toucan, 540 p. ).
    O Autor faz afirmações que quero deixar registadas aqui, e que são ao mesmo tempo uma denúncia e uma chamada de atenção.

    " A introdução massiça do Islão no Velho Continente terá consequências ?"  A resposta do Autor é rotundamente afirmativa.  "A Europa não será a mesma tendo no seu seio povos tão diferentes.  (...) Porque o Islão é uma cultura religiosa que pretende estruturar a Sociedade".
    "(...) Numa democracia, é preciso compartilhar regras.  Ora duas culturas incarnando visões diferentes do mundo terão dificuldade em partilhar regras democráticas."  Por exemplo, "...o conceito ocidental da Mulher não se coaduna com o conceito árabo-muçulmano da Mulher."
    "(...) A integração dos imigrantes tem sido um insucesso... Quando se viaja de um país europeu para outro ouvem-se as mesmas preocupações, os mesmos comentários, e até as mesmas piadas sobre esta questão."
    "(...) Uma cultura religiosa forte, contraposta a um sistema contratual baseado na tolerância são difíceis de conciliar... porque é sempre o lado que não quer negociar que tem a vantagem.  Uma religião que não duvida de si mesma e que pretende estruturar toda a organização social, como acontece com o Islão, não encara sequer a possibilidade de transigir."
    "(...) Quando chegarmos lá para metade deste século o Islão poderá ser a religião maioritária, por exemplo, entre os austríacos com menos de 15 anos."
    "(...) Na Europa, as comunidades mais fortes não são, culturalmente falando, as mais abertas...  Seguro é que a Europa sairá mudada no seu confronto com o Islão... Quando uma Cultura pouco segura de si mesma, maleável, relativista, ( como é a atual Cultura Cristã ), se confronta com outra Cultura confiante e reforçada o seu interior,  é em geral a primeira que muda para se adaptar à segunda".

«Ai do bramido dos grandes Povos
que bramam como bramam os Mares,
e do rugido das Nações
que rugem como as impetuosas águas ! (...)
Mas Deus as repreenderá...
    Isaías 17 : 12

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