O Cristão e a preocupação ambiental
Tanto quanto sei avaliar, os ambientalistas têm como fundamento básico para a sua militância um princípio de sobrevivência da Humanidade. "A Terra é o nosso único Lar". Portanto, quanto mais depressa a poluirmos, a dissiparmos, a destruirmos tanto mais rapidamente desapareceremos.
Têm razão, com certeza.
Há certamente gente que se multiplica em cuidados com a Natureza por outras razões : porque é bela, porque nos dá coisas fantásticas e boas. Ninguém os critica. Outros têm para com a Natureza um respeito com laivos de culto pagão. Ou animista. Ela é, para esses, como que um deus ou a manifestação de um deus. São espiritualidades de tipo "nova era".
Os cristãos também velam e zelam pela Natureza. Animais incluídos, claro.
Mas aí acabamos por constatar uma especificação básica : os cristãos estão preocupados com a Natureza, solidarizam-se com todas as medidas que induzam à sua protecção, ao seu respeito, identificam-se com todos os que lutam contra a poluição e contra a dissipação desse Património riquíssimo em fontes e recursos vitais, mas frágil porque é fácil destruí-la em muitos domínios naturais. No entanto fazem-no por razões que conotam com o respeito pelo Criador e por princípios bíblicos.
Deus criou o mundo. E declarou que era bom. Ou antes : muito bom. Coisa que não é difícil de reconhecer... E deu à Humanidade a responsabilidade de cuidar dela ! Génesis 1 : 28.
E aqui está ! Trata-se então de assumir um economato !
Não me digam então que a posição dos cristãos não é mais coerente, mais sólida, mais bem fundamentada !
E também menos egoista, menos interesseira, menos calculista.
Também não é gratuita. Tem um retorno : a satisfação de um mandato que é cumprido. O prazer de fazer o que é recto à luz de um código divino.
João Calvino escreveu, num Comentário ao livro de Génesis, que "cada um de nós é o ecónomo de Deus em tudo o que lhe é dado". Eu diria antes «em tudo o que lhe é emprestado» ! Temos como que devolver ou antes, que dar conta de tudo ao Proprietário, bem cuidado e tratado...
O distraimento desse objectivo, o incumprimento desse mandato divino como ecónomos responsáveis ( não só da Natureza mas de muita coisa mais... ! ) é uma expressão da rotura na relação do Ser humano com Deus. A Bíblia chama-lhe pecado.
A Redenção dessa fractura na vinculação Ser humano/Deus não atinge apenas os humanos. Abrange o mundo criado.
Esse Universo que saiu do Poder criador supremo expressa o "intelligent design" e a inteligência fecunda de Deus nosso Pai e Redentor ( por Jesus Cristo ).
Mais do que ninguém, os cristãos são chamados a mudar de estilo de vida, e a corrigir, a rectificar comportamentos que agridam ou não considerem, no devido grau, a Criação !
Têm razão, com certeza.
Há certamente gente que se multiplica em cuidados com a Natureza por outras razões : porque é bela, porque nos dá coisas fantásticas e boas. Ninguém os critica. Outros têm para com a Natureza um respeito com laivos de culto pagão. Ou animista. Ela é, para esses, como que um deus ou a manifestação de um deus. São espiritualidades de tipo "nova era".
Os cristãos também velam e zelam pela Natureza. Animais incluídos, claro.
Mas aí acabamos por constatar uma especificação básica : os cristãos estão preocupados com a Natureza, solidarizam-se com todas as medidas que induzam à sua protecção, ao seu respeito, identificam-se com todos os que lutam contra a poluição e contra a dissipação desse Património riquíssimo em fontes e recursos vitais, mas frágil porque é fácil destruí-la em muitos domínios naturais. No entanto fazem-no por razões que conotam com o respeito pelo Criador e por princípios bíblicos.
Deus criou o mundo. E declarou que era bom. Ou antes : muito bom. Coisa que não é difícil de reconhecer... E deu à Humanidade a responsabilidade de cuidar dela ! Génesis 1 : 28.
E aqui está ! Trata-se então de assumir um economato !
Não me digam então que a posição dos cristãos não é mais coerente, mais sólida, mais bem fundamentada !
E também menos egoista, menos interesseira, menos calculista.
Também não é gratuita. Tem um retorno : a satisfação de um mandato que é cumprido. O prazer de fazer o que é recto à luz de um código divino.
João Calvino escreveu, num Comentário ao livro de Génesis, que "cada um de nós é o ecónomo de Deus em tudo o que lhe é dado". Eu diria antes «em tudo o que lhe é emprestado» ! Temos como que devolver ou antes, que dar conta de tudo ao Proprietário, bem cuidado e tratado...
O distraimento desse objectivo, o incumprimento desse mandato divino como ecónomos responsáveis ( não só da Natureza mas de muita coisa mais... ! ) é uma expressão da rotura na relação do Ser humano com Deus. A Bíblia chama-lhe pecado.
A Redenção dessa fractura na vinculação Ser humano/Deus não atinge apenas os humanos. Abrange o mundo criado.
Esse Universo que saiu do Poder criador supremo expressa o "intelligent design" e a inteligência fecunda de Deus nosso Pai e Redentor ( por Jesus Cristo ).
Mais do que ninguém, os cristãos são chamados a mudar de estilo de vida, e a corrigir, a rectificar comportamentos que agridam ou não considerem, no devido grau, a Criação !
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