A Burka
No momento em que escrevo, a BURKA é assunto de debate político e de tomada de posições em França.
Por enquanto não existe entre nós, em Portugal, pelo que me apercebo, este problema.
Mas eu seria contra.
Primeiro porque não sendo uma expressão de espiritualidade especificamente corânica, como declaram os próprios imans, não se justifica que uma mulher ande - não havendo razões justificativas para isso - inteiramente tapada com a única excepção dos olhos.
No meu entender isso é tão injurioso para a figura da Mulher como o tirar-lhe roupa despudoradamente.
Arrasta consigo um conceito insólito e enviesado da concupiscência do Homem. E do papel da Mulher.
Para além de questões de segurança e de cidadania, uma Mulher identifica-se, como toda a gente, pelo seu rosto descoberto e natural.
Deus criou a Mulher.
Deus criou o afecto e o amor entre o homem e a mulher.
É disso testemunho o Cântico dos Cânticos, na Bíblia.
O resto é obscurantismo tenebroso... de que aliás Deus se compadece e de que nos quer perdoar e regenerar.
«Todos nós, porém, estamos de rosto descoberto e,
como um espelho, somos um reflexo da glória do Senhor.
Transformamo-nos assim numa imagem dele,
com um brilho cada vez maior,
porque é o Senhor, isto é, o Espírito, quem faz isto.»
2ª Carta aos Coríntios 3, 18. ( Versão "A Bíblia Para Todos" )
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