quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Ter ou não ter vergonha...



    "Ter vergonha" é sentir-se marginalizado em relação a um parecer ou a uma visão generalizada sobre um tema qualquer.

    Ou então quando está em causa um defeito físico.

    Dentro desta aceção quem tem vergonha não se sente bem.  Está excluído.  E reduz-se.  Procura passar como não sendo ninguém.   Isola-se.

   Curiosamente encontramos quatro referências a este conceito na 2ª Carta de São Paulo ao jovem Pastor Timóteo.

   Para São Paulo, "não ter vergonha" é muito mais que o estar bem onde se está, o estar configurado com tudo e todos. E até ser diligente, como as outras formigas no carreiro...

    É antes a afirmação, a frontalidade da Fé, a ousadia convicta do testemunho cristão !

    "Timóteo, não te envergonhes, proclama o testemunho de Cristo", reclama-lhe São Paulo. 1 : 5

    "Eu ( Paulo ) não me envergonho, porque sei em que tenho crido e estou bem certo que é Poderoso para guardar o meu Depósito...!"  1 : 12

    Onésimo, não se envergonhou, e solicitamente procurou em Roma o aviltado, prisioneiro Paulo, detido por pregar Cristo o Senhor do Universo. Porque Onésimo tinha como Paulo a mesma cidadania superior. 1 : 18

    O Obreiro de Deus não se envergonha; antes é eficiente usuário da Palavra de Deus ! 2 : 15.

    O autor da Carta aos Hebreus também se refere, no mesmo vetor semântico, a Moisés, o príncipe do Egito, rico de toda a Cultura egípcia, o qual assumiu a vergonha optoando pela identificação com o Povo de Deus.  O seu Povo de origem. O seu Deus. 

    "...Como vendo o que se não vê naturalmente !" Hebreus 11 : 23 - 27.

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