sexta-feira, 25 de agosto de 2017

Gorjetas ... ?

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     Não.
    Nunca me senti bem com a questão das gorjetas.
    Sempre achei impróprio e ofensivo da dignidade do trabalhador, que a paga do salário justo que deve receber, acabe por depender do paternalismo caritativo das gorjetas.   (  Para benefício do empregador, do patrão ... que em muitos casos paga menos contando que as gorjetas compensarão a redução salarial.  Tiago 5 : 4 ! )

    Dou gorjeta sim quando me favorecem com algo que exorbita do serviço corrente que eu pago ou requeiro, ou que tenha pedido.
    Aliás vamo-nos dando conta de que as gorjetas já não são esperadas como antigamente.

    A "gorjeta" tem até aspetos tão ridículos como criticáveis  :  é uma falsa expressão de aparatosa superioridade paternalista.   
    A gorjeta é feita em muitos casos com certa relutância ...  valendo o humilde "obrigado" ( quando é proferido e ouvido )  por parte de quem recebe,  a reforçar a ( falsa ) altivez do doador !!
    
    Condenável, isto das gorjetas,  nos tempos de agora, em que tanto se fala    -  e com razão  -  de Justiça Social !




«Digno é o Trabalhador

do seu Salário.»


Lucas 10 : 7;  ( Palavras de Jesus Cristo )
1ª Carta de Paulo a Timóteo 5 : 18.







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