Gorjetas ... ?
Não.
Nunca me senti bem com a questão das gorjetas.
Sempre achei impróprio e ofensivo da dignidade do trabalhador, que a paga do salário justo que deve receber, acabe por depender do paternalismo caritativo das gorjetas. ( Para benefício do empregador, do patrão ... que em muitos casos paga menos contando que as gorjetas compensarão a redução salarial. Tiago 5 : 4 ! )
Dou gorjeta sim quando me favorecem com algo que exorbita do serviço corrente que eu pago ou requeiro, ou que tenha pedido.
Aliás vamo-nos dando conta de que as gorjetas já não são esperadas como antigamente.
A "gorjeta" tem até aspetos tão ridículos como criticáveis : é uma falsa expressão de aparatosa superioridade paternalista.
A gorjeta é feita em muitos casos com certa relutância ... valendo o humilde "obrigado" ( quando é proferido e ouvido ) por parte de quem recebe, a reforçar a ( falsa ) altivez do doador !!
Condenável, isto das gorjetas, nos tempos de agora, em que tanto se fala - e com razão - de Justiça Social !
«Digno é o Trabalhador
do seu Salário.»
Lucas 10 : 7; ( Palavras de Jesus Cristo ).
1ª Carta de Paulo a Timóteo 5 : 18.
Etiquetas: Cultura
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