domingo, 27 de agosto de 2017

Diálogo inter-religioso

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    Como Cristão, reformado, evangélico, protestante,  como é que devo encarar este assunto,  tão controverso,  mas tão atual ?


    Não posso olhar para o lado e continuar como se questões de DIÁLOGO  não me dissessem respeito.
    Não posso,  não devo, tomar uma atitude rígida de intransigência,  do tipo, "Tenho os meus fundamentos,  não prescindo deles para ter de ceder a concessões doutrinárias";   com receio de relativismo quanto à Verdade;  apenas para reforçar um relacionamento pacífico,  anti-beligerante e unicista em relação a outras Confissões religiosas.

 

    O Diálogo é importante,  é necessário.
    O Senhor Jesus Cristo,  nos Evangelhos,  revelou-nos atitudes de abordagem,  de compreensão, para com os outros,  mas com muita firmeza em relação à Verdade.   São um exemplo, são uma Norma para nós.
    No Diálogo ouvimos os outros, que aceitam também esse Diálogo,  conhecemos os seus propósitos.   E expomos -  com convicção  -  os nossos Fundamentos,  o Senhor que amamos e a quem servimos,  a Palavra que nos inspira.
    Se a Confissão com quem aceitamos um encontro dialogante tiver pontos de convergência connosco no campo espiritual podemos ver até que ponto é possível venerar,  por exemplo,  um mesmo Deus,  Criador e Senhor;  ou uma Revelação através de Cristo e da sua Palavra.  E até que ponto podemos, com essa outra Confissão,  estabelecer ações,  no plano ético e de direitos humanos, de combate cívico.


    Os Cristãos,  espera-se deles justamente um relacionamento de paz, de compreensão.  

    Por outro lado vivemos em tempos de laicismo em que a Fé cristã é remetida para o privado, para o individualizado.    Por isso não podemos perder a ocasião de darmos o nosso testemunho público.  


« ... e estejam sempre preparados

para responder com mansidão e temor

a quem vos pedir a razão

da Eperança que há em vós.»  

1ª Carta de Pedro 3 : 15.



    Diálogo é respeito pelos outros,  é o esforço em compreender os outros. 
    Contudo não pode ser reformulação de Fundamentos da Fé, para se chegar a afirmações consensuais que procurem agradar a uns e a outros mas diminuindo,  corrompendo, limitando as Bases daquilo que Deus revela na sua Palavra.


    Não esquecemos o nosso Objetivo cimeiro   :    que os outros    -  que toda a gente !  -     conheça   o Senhor Jesus Cristo   como Salvador e como Senhor,   e a Bíblia como a Revelação de Deus !
    Isto é o bom proselitismo.  Sem coerção.  Mas no Amor de Deus !






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