sábado, 2 de abril de 2016

Rima e Posia

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      Há algo, desde há tempos, que,  quanto à Poesia, me faz refletir :

      A Rima,  na Poesia,  é uma habilidade sonora que a torna interessante para quem a ouve.
      A Poesia contudo nem sempre precisou da Rima.  Foi o caso na Antiguidade.
      E a Poesia moderna também prescinde dela.

      A ´POESIA  é um tipo de discurso verbal que "transporta", que provoca  a divagação e o pensamento  não racional ...
     Por isso, para mim, a Poesia é feita de metáforas criativas, de ideias sugestivas e provocadoras;  de ritmo,  de cadência, tanto verbal como de ideias ( tal com acontece com o Salmos da Bíblia ). E também de musicalidade.
      A Rima das quadras populares, por exemplo, dá-lhes graça, certamente,  e tornam-nas atraentes, persuasivas.  Mas já não é a Poesia genuina, a Arte pura.  As quadras são formas populares, e por vezes com conteúdos profundos,  ( veja-se o algarvio António Aleixo ) mas de simples diversão.

Poesia V.jpg


      Poesia contudo,  como Arte, atua noutro plano, como escrevi acima.
      Nas letras dos Cânticos de Louvor na Igreja cristã,  o procurar Rima para fazer desses textos "poesia",  parece-me mal,  porque representa um esforço artificial quanto à forma.  E o importante é o conteúdo.
      Acho bem quando,  nesse campo,  se despreza a Rima.

      O que é indispensável é que os conteúdos sejam fiéis às Escrituras e que mais do que os sentimentos humanos de quem louva, o Louvor expresse  os Planos, a Vontade, o Amor, a Redenção de Deus em Cristo,  e o Futuro da Igreja de Cristo !

* 

«Louvem a Deus...

no Firmamento, obra do seu Poder !

Louvem-no

pelos seus poderosos feitos !

Louvem-no

consoante a sua muita Grandeza !

( ... )

Todo o Ser que respira

louve o Senhor !»


      Salmo 150.


 

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