domingo, 6 de dezembro de 2015

Pluralism o e Diálogo interreligioso

f
Pluralismo religioso.jpg
    Pluralismo e Diálogo Ecuménico conciliam-se com Fidelidade e Coerência de Fé cristã ?
    Penso que sim.
    Depende, naturalmente, daquilo que entende, com exatidão, por cada uma dessas coisas.
   
    A cristã,  fundamentada na Revelação escrita de Deus, na Palavra de Deus, confronta-se com as outras crença e religiões pacificamente e com respeito e com naturalidade.
    Há um medo absurdo do chamado "fundamentalismo", do temor em relação à afirmação nítida  daquilo em que se crê e em que se tem Fé.  É um atraso, uma debilidade,  em termos ideológicos.

   O Diálogo é bom.
   Aproxima, desfaz preconceitos,  dá objetividade na visão do "Outro",  seja crente ou não.
   Dalai Lama disse, certa vez a alguém, um cristão formal, que expunha, diante dele, certa hesitação entre Buda e Cristo :  "Buda é a minha vida.  Jesus é a tua".
    Os Cristãos não têm essa filosofia de vida budista.  Não deixam de propor, de convidar,  de falar,  com todo o respeito pelo Outro, a que aceite Cristo como Senhor e Salvador.

    Portanto, Diálogo não é fusão de religiões;  não é múltiplo denominador comum;  não é integração mútua;  não é relativização da Fé  em cedências de parte a parte ;  não é simbolização de realidades, históricas e espirituais, tais como :  a Ressurreição dos Crentes,  a Morte na Cruz e a Ressurreição de Cristo,  os Milagres de Jesus como Filho de Deus;  a Verdade das Escrituras, da Bíblia,  como Palavra de Deus,  etc.,  em vistas de "nivelar" crenças e facilitar a osmose entre elas ...

    Diálogo é respeito,  é tolerância.  Pode ser incentivado.  Mas não tem os objetivos que muitos líderes religiosos pretendem emprestar-lhe.
    A minha razão de existir,  o Sentido de minha Vida,  o único Sentido, assenta em bases históricas, que são factos divinos :  a Fé em Jesus Cristo,  morto na Cruz,  ressuscitado e presente no Céu,  como Filho de Deus !
    Todo esse Tesouro imenso não se submete a Diálogos reconfiguradores daquilo em que se crê.
   
    Aquilo que são os Fundamentos da Fé do Cristão também não são crenças intolerantes,  fanatizadoras, como frequentemente é caluniada a Fé evangélica.
   
   A  -  escrevo-a com maiúscula   -   não é repensável, re-configurável, pela interação com outras religiões.

«...A Fé é o firme Fundamento das coisas que se esperam,

e a prova das coisas que não se vêem.»

    Carta aos Hebreus 11 : 1.

Etiquetas:

0 Comentários:

Enviar um comentário

Subscrever Enviar feedback [Atom]

<< Página inicial