Os Feriados, outra vez...
Há - pelo menos - duas grandes áreas da nossa Cultura nacional em que a hipocrisia, ou cinismo, como queiram chamar, é evidente.
São os Feriados e a Letra do Hno Nacional.
E nem será apenas uma questão, polémica, que nos diga respeito só a nós, portugueses.
Julgo que pode generalizar-se a outros países, uns mais quanto à "Letra", ( por exemplo, a França ! ), Outros mais quanto aos "Feriados".
No que diz respeito aos Feriados vem ao de cima logo uma ideia :
As pessoas que gostam muito dos Feriados e estão felizes atualmente, com a reposição de alguns, fazem-no por mero prazer pessoal.
A grande, grande, maioria não liga ao significado do Feriado, ao que ele celebra. A não ser quanto a alguns, o 10 de junho, o 25 de abril, o 1º de maio, o 25 de dezembro, a Páscoa, o 1º de janeiro. E quando muito o 5 de outubro.
E mesmo assim... Se não for a Comunicação Social nem davam por isso; só que : é Feriado !....
É hipocrisia. Que me desculpem os que discordam...
A menos que o Estado, as Escolas, a Comunicação Social, etc, façam um esforço de consciencialização cívica. Imprescindível
Porque os Feriados afetam mesmo a Economia de um país.
Justificam-se quando são verdadeiramente um tributo consciente de homenagem e respeito da parte do Cidadãos.
Por mero gozo de lazer ?... E ainda por cima falseada pela inconsciência das Pessoas ?
Não.
E quanto à .Letra do Hino Nacional, em certas situações, e por certas individualidades, é cantada com ar muito sério, posição hirta, ritual.
É outra hipocrisia.
Porque não ligam ao que cantam, ( "Às armas ! Às armas ! Contra os canhões, marchar ! Marchar !" ) É uma formalidade.
Ou então, se pensarem no que cantam, e se forem honestos, consigo mesmos e como Cidadãos/ãs conscientes, não poderão concordar com algumas frases que cantam, por ofenderem Valores básicos éticos, humanos. e porque são apelos bélicos inadequados aos tempos de hoje.
Eu por mim, aqui confesso - e talvez haja quem me esteja a ler, porque um Blog é um púlpito - certas frases do Hino Nacional ( o Coro ) entoo-as, com respeito, mas não as profiro. Fecho a boca !
E se fosse francês, quase que nem abriria a boca sequer ...
Não apelo a ninguém a fazer o mesmo. Cada qual faz como pensa e sente.
Mas confrange-me, esta situação.
Etiquetas: Cultura
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