Linguas diferentes. Porquê ?
     Celebrou-se, com alguma discreção em 21 de fevereiro o
Dia Internacional da Língua Materna.
    Como Professores de Português, a Henriette e eu, uma celebração nesse domínio não nos é indiferente.
    Embora com atraso, aqui ficam alguma considerações.
   
 Só Deus sabe, e muito possivelmente nós o saberemos também um Dia, por 
que razão não há uma só Lingua para todos os Seres humanos, atendendo a 
que todos temos uma mente funcionando identicamente.
    De acordo com a Bíblia parece ter sido essa a vontade de Deus quando nos criou.  Portanto, bom para a Humanidade.
    Foram os acontecimentos de Génesis 11  ( vs. 1 a 9 ),  que fizeram que se gerassem línguas, próprias para cada povo.
  
 Cada povo tornou-se assim autónomo.  E talvez isso tivesse ajudado a um
 desenvolvimento cultural mais rápido para cada unidade antropológica,  
mais rico porque específico e mais livre.
    Nasceu o conceito de "Língua Materna".  Nada menos que por Vontade divina !
    Mas há outro aspeto no qual gosto de pensar.
  
 Os Povos tiveram a partir de então mais dificuldade em se 
inter-relacionarem,  em produzir obras comuns.  Nasceu a 
internacionalização !
    Ora, essa barreira que se formou, por vontade de Deus, entre as Nações obrigou a um esforço.
  
 Dificuldades já as havia antes, claro.  E havia conflitos.  Só que a 
língua era só uma, com marcas diferenciadas entre umas gentes e outras, 
muito provavelmente de cunho lexical e semântico, e certamente fonético,
 de pronúncia.  Mas entendiam-se todos, sobre a face da Terra.
   
 Agora, cada conjunto nacional tendo  a sua língua própria, a sua língua
 materna, esse empenho em conhecer a língua dos de outras regiões, que 
seria muitas vezes uma necessidade de comunicação e de comércio entre si
 ( com casamentos a ajudar )  tomava  caráter de uma procura, 
eventualmente, de áreas de pensamento comum.  O que era positivo...  E 
sobretudo de aprendizagem  "do falar dos outros",  em especial dos mais 
dependentes em relação aos mais evoluídos, compreende-se.
   
 Essa procura "do outro" que é estrangeiro,  esse querer diminuir a 
barreira linguística, e cultural, passou a ser de todos os séculos.  Até
 hoje !
  
 Aproxima.  Mas agora com diligência.  E isso,  não é ser contra a 
"língua materna". É como uma conquista cultural que pode criar união, 
facilita projetos comuns.  Constrói grandes Comunidades.
    O Espírito de Deus,  no Pentecostes,  veio abençoar essa ultrapassagem linguística.  Mas não combateu a língua materna...
  
 Assim a divulgação internacional da Fé cristã e da Bíblia como 
Revelação escrita da Palavra de Deus, é um fruto do Espírito de Deus.
   
 Os filhos de Deus acabam por se expressarem todos, em qualquer lugar da
 Terra, numa "Linguagem mental e conceptual" idêntica.
     Como será a Linguagem no Céu, na Presença de Deus ?. Sabê-lo-emos um Dia !
    Deus sabe o que faz.
Etiquetas: Linguística e Fé


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