sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

Funcionamento de uma igreja evangélica

Igreja Evangélica.jpg
   As Igrejas Evangélicas têm na sua maioria, uma estrutura comum que pretende ser de cariz bíblico.
    E isso é não só assinalável como capacita-as, em alguma medida, a serem um fator de influência democrática na Sociedade.  Transmitem vivência democrática e eficaz aos mais novos, aos mais recentes  no seio das diversas comunidades.

    Numa Congregação evangélica convivem dois vetores de gestão, ou melhor, de liderança que podem ser referenciados por dois termos, ( aliás suscetíveis de serem mal interpretados ) :  Poder e Autoridade.
    Entende-se Poder, como a faculdade de agir,  e Autoridade, o ascendente que se exerce.  São dinâmicas que devem ser pensadas num puro sentido espiritual !

    A Assembleia , ou Conselho de Membros, tem, em nome de toda a Igreja local,  uma aptidão de Poder espiritual executivo e decisório frente ao Ancianato ou Conselho Pastoral ( formado pelos Anciãos e pelo Pastor ).  Por exemplo, nas finanças, no património, etc.
    O Conselho de Anciãos assume Autoridade espiritual  -  sempre revestida cuidadosamente dos sentimentos e dos objetivos que o Espírito de Deus inspira, a uns como a outros  -   sobre toda a Congregação, toda a Igreja ou Comunidade de igrejas locais, nomeadamente sobre  a Assembleia de Membros.  Autoridade no que concerne o Ensino, a fidelidade dourinal, o Aconselhamento, a Disciplina comportamental;  e os temas e as orientações que definem a sua ação.

    As igrejas podem dessa forma ser dinâmicas na sanidade e na harmonia.  Para além, claro está, do testemunho de Fé.  Atos 1 : 8.
 
    Poder e Autoridade, embora nem sempre entendidos com esclarecimento,  são conceitos que se complementam.  A todos os níveis sociais.  E particularmente na Igreja.

    Mas atenção. Se perdem a cuidadosa e a  rigorosa dependência constante do Espírito de Deus, dos Desígnios do Senhor, e da dependência das Escrituras, é a ruína espiritual, é a contrafação religiosa, é o "clubismo" evangélico.  É a ofensa à dignidade da Presença de Deus na Comunidade em causa.
  ( Esta reflexão foi-me inspirada por textos inseridos na Revista "Cahiers de l'Ecole Pastorale",  Hors-Série, nº 16 )

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