Todos iguais ?...
Pôr-me a discorrer sobre esse tema seria pretencioso. Aliás recorrente à saciedade. Sobretudo em áreas de reflexão jurídica ou do Direito, e social, claro.
Mas...
Volta e meia volta-nos esta ideia à mente.
E foi lendo um texto de Hannah Arendt, pensadora alemã, de origem judia, que quis deixar neste Blog dois ou três desabafos.
Não. Não somos iguais, evidentemente.
Faz-se muita demagogia com isso. Talvez daí a razão de Hannah Arendt defender uma Democracia Direta, ( por exemplo, com "Conselhos de Trabalhadores" ), em lugar da Democracia representativa.
Mas é uma forma quase de autodefesa, o clamar por igualdade, "Não és mais do que eu !"...
É como um grito reivindicativo. Um bater-o-pé, infantil, resmungão, de narizinho no ar, na fricção com os outros, nas asperezas da vida.
Somos todos iguais nas características humanas básicas.
Todos iguais em direitos e em deveres, na "Res-pública". E perante a Lei.
Feitos todos à imagem de Deus. Que responsabilidade !
Mas todos num pequeno mundo pessoal. E, - cada um de nós - que mundo ! Complexo. Diversificado. Potencialmente explosivo !
E foi esse "mundo" que Jesus Cristo assumiu e encarnou. Para morrer pelo nosso pecado e nos dar Salvação plena.
E aí, todos igualmente pecadores, somos salvos pelo Amor de Deus.
Nas diferenças marcantes que individualizamos se faz e vive a Sociedade, turbulentamente, convulsivamente. Pelos séculos, pelos milénios...
Diferentes em Sensibilidade, em Inteligência, na Maldade, no Amor, na Ambição, no Ideallismo...
Mas Deus, UM Deus, que nos ama, e que em resposta ao SIM da Fé em Cristo, faz de nós Obra sua.
Contudo, cada um diferente, "feitura sua...", Carta aos Efésios 2 : 10.
Como Ele quer e sabe !
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