sexta-feira, 14 de outubro de 2016

O Trabalho perante Deus

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     Talvez estas reflexões tivessem um melhor enquadramento no dia 1º de maio ...
     Mas aí vão.   

     Deus criou o Ser humano com competência para trabalhar.   Veja-se Génesis 1 : 28,  « ... a Terra, sujeitai-a, dominai ... todo o animal ... »
    Isto antes de ter pecado,  de ter contrariado a vontade de Deus.

    O Trabalho para o Ser humano é uma atividade que ele exerce com um propósito, com objetivos,  com estratégias,  com racionalidade,  contribuindo assim para o benefício da Sociedade e para o bem da Humanidade.
    Em tempos como Hoje,  em que o descanso, o lazer é uma procura prioritária, obsessiva,  mais necessário é que o Trabalho não seja considerado uma carga a suportar.

    A par do Trabalho o Ser humano,  Homem e Mulher,   quando é um Crente que vive na dependência da Vontade de Deus,  pode e deve exercer uma vivência de Serviço e de Culto a Deus.  E isso é algo bem acima do Trabalho que caracteriza a sua vivência.
    Mas o Crente, o filho de Deus,  exerce sempre o Trabalho,  qualquer que ele seja,  como para Deus,  sob a égide de Deus, sob a Bênção de Deus,  para a Glória de Deus.
   Por isso, o faz com honestidade, com dedicação,  « ... como a Cristo ... »  Carta de São Paulo aos Efésios 6 : 5 - 9;  « ... como para o Senhor ... »  Carta aos Colossenses 3 : 22 a 25.

    Tenho muita relutância em considerar o Ministério Pastoral como uma "profissão" corrente, comum.
    Aos meus olhos,  e no de muitos cristãos,  o Pastor desempenha uma função superior, espiritual, de alta responsabilidade.  Não se coaduna com estatutos profissionais ou profissionalizantes,  ( horas regulamentadas de atividade diária,  11 meses de atuação plena e 1 de "férias",  aposentação aos 65 anos na força das suas capacidades e maturidade; etc, etc. ).
    Claro que o Pastor deve velar pela sanidade da sua vivência.  O Pastor tem de ter tempos de descanso,  e de retiro,  e de estudo,  e de devoção,  e de apoio à sua família. Etc. !   E é justo que esteja sob o benefício da Segurança Social.   A Igreja, contudo, não pode é deixar de vigiar com cuidado essa necessidade do seu Pastor !
    A sua "aposentação" não deveria ser considerada em termos de direito profissional mas em termos de ter ou não ter ainda capacidade para se dar,  à igreja,  aos outros,  como instumento de Deus.
    E o Pastor tem direito a uma velhice tranquila,  sã, e de paz !

    Note-se, e não nos esqueçamos de que, quem vive reformado, com direito a uma Pensão do Estado, da Segurança Social  -  particularmente os Cristãos  -  deverá ter a noção de que a paragem,  o vazio de planos de ação, não é um benefício.  Deveria procurar,  enquanto puder e tanto quanto possível,  exercer responsabilidades,  ter projetos,  ser útil,  nomeadamente prestar-se a voluntariados.

    Graças a Deus pelo Trabalho !
    Graças a Deus por quem exerce o seu Trabalho profissional não contrariado e  « ... como para o Senhor.»    Ainda que procurando naturalmente melhor trabalho e melhores condições salariais.
    Graças a Deus porque quem passa pelo desemprego sabe  -  sobretudo se é um filho de Deus  -  que o Senhor está atento a essa prova dura.   E  "proverá" !   1ª Carta aos Coríntios 10 : 13;   Génesis 22 : 14.


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